Nacho e eu havíamos passeado pelas áreas do jardim e dentre outras partes do rancho. Como ainda estava muito cedo decidimos montar a cavalo até a costa da montanha, era a minha primeira vez então simplesmente fomos devagar enquanto conversávamos.
"Qual a relação que existe entre você e o gaël?." questiono curiosa. Não é como se estivesse interessada nele, apenas desejo saber um pouco mais sobre o homem que está prestes a revirar a minha vida.
"Bem, temos uma amizade." ele diz com sarcasmo e me faz rir.
"Há quanto tempo o conhece?."
"Não sei se devíamos ter este tipo de conversa." ele olha pra mim e logo desvia o olhar.
"Claro que podemos, quer dizer, iremos trabalhar juntos e eu mal os conheço."
Nacho fica pensativo, encarando o nada por um longo período.
"Nos conhecemos há dois anos." disse sorrindo fraco.
"Vocês elaboraram juntos o plano de sacar dinheiro ao seu chefe?." o encaro, aguardando ansiosa pela sua resposta.
Havia despertado com uma forte dor de cabeça. Não dormi a noite toda ao escutar os ambos indivíduos transando do outro lado do quarto, e depois disto foi uma tarefa difícil voltar a adormecer.Quando me dirijo a mesa de café gaël parece de ressaca, e a sua expressão facial não é a melhor."Bom dia." o cumprimento e me sento na cadeira a sua frente."Bom dia." ele diz sem olhar para mim."Vejo que se divertiu bastante a noite passada." o provoco e dou uma mordida na torrada."Estou de resseca, penso que exagerei um pouco na bebida." disse bebendo um gole do suco."E a Miranda?." questiono."O que tem a miranda?." ele arqueia a sobrancelha e olha para mim."Ela passou a noite aqui certo?, Por quê não a vejo?." pergunto. Não estou fazendo uma cena de ciúmes, apenas me admira que ela não esteja aqui."Merda!." ele diz e leva a mão até o seu rosto." Me desculpe eu...""Está tudo bem, foi divertido presenciar um pôrno, mesmo sem
Os dias se passam rápidos, tão rápidos que me surpreendem. O dia de deixar o rancho havia chegado e embora eu não quisesse, gaël havia tomado a decisão.Durante toda a minha vida havia me sentido bem em algum lugar, mas já não pudia permanecer ali."Dayane." gaël me chama impaciente entre batidas na porta." Por quê demora tanto?. Está em meio há um parto?." ele diz com a voz alterada."Não demoro a descer, há tanta coisa estou apenas tentando coloca-lás na mala." aviso em tentativas. Nestes últimos dias havia feito algumas compras com o dinheiro que a samatha me deu. Eu comprei de tudo, menos uma mala extra, não apenas as minhas roupas teriam que caber ali como também as perucas."Precisa de ajuda?." suspira. Provavelmente para conter a calma."Sim." aceito, e de imediato o vejo abrir a porta." Qual a dificuldade que está tendo?. Eu disse para arrumar as suas coisas antes de adormecer." ele diz enquanto caminha até mim."Como vê eu tentei arruma-l
Os dias na casa do Gaël têem sido ótimos, nacho está na cidade, ele chegou dois dias depois, e se encarregou de me mostrar a cidade do México.Gaël passa a maioria do seu tempo trabalhando, não o pergunto do que o seu trabalho se trata ao lado do seu chefe da máfia, porque não temos tido tempo para conversar.Nacho está ficando em um hotel próximo ao apartamento do Gaël e por isto nos vemos com frequência.Ainda não sei quando iremos avançar com o plano, não tive a oportunidade de perguntar, e ambos não temos falado sobre o assunto.É segunda e acordo cedo como o de costume. Gaël e eu estamos de acordo que farei todas a tarefas da casa, por isto sempre desperto por volta das seis da manhã. Deixo o café pronto para ele e cuido das outras tarefas.Me encontro exausta pela noite que tive ao lado do nacho, ele é divertido e sua companhia esgota a minha energia.Ainda com o pijama em meu corpo me retiro do meu quarto e vou até a cozinha para deixar o c
O clube está vazio, bem, não tão vazio, á apenas algumas garotas em volta dele, e não há nenhum cliente.Está tocando uma música, não muito alta deixando o ambiente mais agradável.Não encontro o gaël, o perco de vista no momento em que hesito em entrar no clube.Olho em volta e encontro o barman que no momento esfrega o pano no balcão borrifando alguma coisa.Decido caminhar até ele, penso que talvez ele saiba aonde possa encontrar o gaël.Ele me dá confiança é o único que não me olha com estranheza, ao contrário das garotas que parecem me odiar sem terem ao menos me conhecido.Abraço o meu corpo e com cautela caminho até o barman. O clube é grande provavelmente o dono deva ser algum rico qualquer.Não sei como agir ou como começo por perguntar para o homem a minha frente se viu um tipo fechado vagando por estas áreas."Me desculpe senhorita, mais não servimos bebidas a estas horas." o homem fala e agradeço por ele dar a iniciat
O toque humano é importante, ainda mais quando vem da pessoa amada. O único contato que tive em alguma parte do meu corpo foi com os meus parentes, seus abraços e carícias.Nenhum homem jamais havia me tocado, falo do toque que é capaz de atear fogo por todo o meu corpo, as mãos de um homem que percorrem pelo corpo feminino e que é capaz de deixá-lo arrepiado.Já estive com vários homens mais nenhum deles chegaram ao ponto de me tocar. E o meu corpo tem pedido por isto desde que conheci o gaël. Ele me causa sensações que não sou capaz de explicar, ou talvez devo chamar de excitação, isto eu nunca senti por ninguém. Nenhum dos meus clientes foi capaz de despertar esta sensação em mim.Eu imagino os seus dedos longos deslizarem por todo o meu corpo. Talvez alguns chamem isto de loucura, mas não posso controlar.A água que percorre pelo meu corpo é totalmente fria mais no momento que penso nele me acariciando é como se tudo ao meu redor estivesse quente.N
O som do relâmpago e da chuva é tudo que oiço. Não faz muito tempo que começou a chover, a mudança repentina do tempo é o que mais me surpreende, jamais imaginei que choveria está noite.O barulho do relâmpago me faz lembrar dos meus irmãos, toda vez que isto acontecia ambos corriam até o meu quarto e se encolhiam ao meu lado.Não posso julga-lòs eu fazia o mesmo com a minha mãe. Penso que isto seja um medo de família, e por isso me encontro assustada neste momento.Se ao menos eu pudesse adormecer saberia controlar o medo.Em meio ao relâmpago as luzes se apagam e isto me deixa ainda mais assustada. Gaël não está em casa, não o vi desde que saí dos ensaios no clube, tenho ensaiado para me apresentar na noite que irei conhecer o chefe da máfia.Tudo ao meu redor está escuro e por isto decido ir em busca de uma lanterna.Tenho um pouco de dificuldades de caminhar por estar assustada, mas o iluminar da lua cheia guiam os meus passos pela casa e cami
A chuva continua caindo com a mesma intensidade, e os trovões se encontram ainda mais fortes.A única mudança que houve desde que fui ter com o gaël é o meu estado. Há alguns minutos atrás meu rosto estava tomando pela vergonha, isto foi antes dele me oferecer o álcool, a razão da minha mudança repentina.Não estou bêbada, apenas devo dizer que me encontro mais solta e segura de mim mesma, assim como ele.Nós chegamos ao ponto de ter uma conversar aleatória, nada que envolva o seu plano, e talvez o gaël não seja tão arrogante quanto parece.Até agora o tipo de conversa que temos é relacionada ao dia que ele roubou a minha bolsa. O que eu detestava há alguns dias, agora acho hilariante e até rimos disto quando nos recordamos."A parte mais engraçada foi quando me roubou a bolsa. A mulher que pedia por ajuda se aproximou e me disse. "Me desculpe senhorita, por minha culpa o homem roubou a sua bol
Seus dedos longos percorrem pelo meu corpo, que entra em um êxtase de choque.Nossas línguas travam uma batalha entre si, mais nem com isso os meus gemidos são abafados.Estou ofegante, desesperada diria eu, ao ponto de implorar para que ele me jogue sobre o tapete e me foda, que use o meu corpo como quiser até o amanhecer.Como se tivesse lido os meus pensamentos Gaël me coloca deitada sobre o tapete e neste preciso momento nossos olhos se chocam.Não sei exatamente o que está mais quente neste momento, se é o meu corpo, ou a chama sobre a lareira."Você quer que eu pare?." gaël questiona com a voz falha e a respiração ofegante.Digo não a ele quando movimento a cabeça em negação.
Último capítulo