Memórias Ardentes!

Irina Petrova.

Os raios de sol começam a inundar o quarto, infiltrando-se pelas cortinas e espalhando uma luminosidade suave que pousa gentilmente sobre o meu rosto. Lentamente, desperto daquele torpor pós-noite, sentindo-me confusa e desorientada. Pisco algumas vezes, tentando afastar a sensação de enevoamento que ainda persiste em minha mente.

Levanto-me com cuidado, puxando a coberta que repousa sobre mim. Uma pontada de dor de cabeça me lembra que a noite anterior não foi apenas um sonho. Aos poucos, flashes de memória começam a surgir, como fragmentos de um quebra-cabeça. Lembro-me de cada detalhe do que aconteceu.

Primeiro, a garrafa na prateleira do escritório de Maxim, o uísque dourado cintilando à luz fraca. Beber quase meio litro daquela bebida foi um ato de desespero, uma tentativa de encontrar coragem para o que estava por vir. E, então, a escada diante do hall principal, meu refúgio naquela noite.

Decidida e ansiosa, esperei por Maxim. Queria a verdade, ou pelo menos part
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