Dante Ritzel Eu estava assistindo televisão quando vi a notícia de um incêndio na penitenciária em que minha genitora estava presa. Meu coração disparou e uma onda de pânico me atingiu. Eu imediatamente peguei o telefone para ligar para a prisão e obter informações.Após alguns minutos angustiantes, finalmente alguém atendeu e me informou que ela estava bem. Uma sensação de alívio tomou conta de mim. Fiquei tão aliviado em saber que ela estava segura.Agradeci a pessoa do outro lado da linha e desliguei o telefone. Respirei fundo, tentando acalmar a minha mente e o meu coração. Eu sabia que ela não era uma santa, mas ela ainda era minha genitora e eu me preocupava com ela.Eu me senti grato por ter recebido notícias tranquilizadoras e agradeci a Deus por proteger ela durante aquele incidente. Apesar dela ser uma pessoa horrível e ter causado tanta dor aos outros, ainda sentia compaixão por ela.Emma entrou na sala de estar e estava claramente empolgada com algo. Ela veio em minha dir
Emma BrandãoEu estava tão animada para visitar minha amiga Ivana, afinal, fazia um bom tempo desde a última vez que tínhamos nos visto. Morávamos longe uma da outra naquele momento, então a saudade era constante, mesmo a gente se falando regularmente.Assim que cheguei na casa dela, fomos correndo nos abraçar. A Ivana estava linda como sempre, com aquele sorriso radiante no rosto. Eu não podia deixar de sentir a alegria transbordando dentro de mim, afinal, encontrar com amigos queridos era uma das melhores sensações do mundo.Fomos para a sala e ficamos conversando por horas, sobre tudo e qualquer coisa. Falamos sobre como a vida estava caminhando para cada uma de nós. O tempo passou voando, e quando demos por conta já era noite.Foi tão bom estar com a Ivana novamente. Eu sentia que a nossa amizade só ficava mais forte com o passar do tempo, mesmo estando longe uma da outra. Ainda tínhamos muito o que conversar e compartilhar, mas o importante era que tínhamos uma a outra, não impor
Dante RitzelTrês meses se passaram que Emma e eu tentávamos ter um filho e não desanimamos nenhum dia. Eu estava sentado na sala de estar quando ela chegou correndo com um sorriso enorme no rosto. Ela segurava algo em suas mãos e eu podia sentir a excitação pulsando em seu peito. Fiquei um pouco confuso, então, percebi que era um teste de gravidez.Meus olhos se arregalaram e meu coração começou a bater mais rápido. Eu me levantei e me aproximei dela, estendendo a mão para pegar o teste. Emma o entregou para mim e eu pude ver claramente o resultado: positivo.Eu não pude acreditar. Meus olhos se encheram de lágrimas e eu abracei Emma, apertando-a forte contra o meu peito. Foi um momento tão mágico e emocionante, eu não conseguia parar de sorrir.Eu sabia que ser pai era uma responsabilidade enorme, mas eu também sabia que seria a coisa mais incrível que já tinha me acontecido. Eu estava tão animado para compartilhar aquela notícia com a nossa família e amigos e começar a planejar o f
Emma BrandãoO dia da nossa primeira ultrassom havia finalmente chegado e eu estava muito animada e um pouco nervosa. Dante me acompanhou até a clínica e, durante todo o caminho, ele me tranquilizou e me encorajou. Ele havia preparado um delicioso café da manhã para mim e isso me deixou ainda mais feliz.Quando chegamos à clínica, fui chamada para fazer alguns exames antes do ultrassom. Dante esperou pacientemente ao meu lado, me fazendo companhia e me dando força. Quando finalmente chegou a hora do exame, a médica nos explicou todo o procedimento e eu me deitei na maca, enquanto ele se sentou ao meu lado, segurando minha mão.Quando a médica colocou o gel em minha barriga e começou a mover o aparelho de ultrassom, meu coração acelerou. Fechei os olhos e segurei a respiração por alguns segundos. E então, finalmente, vimos o nosso bebê pela primeira vez. Era uma imagem tão pequena e frágil, mas, ao mesmo tempo, tão linda e emocionante. Eu não consegui conter as lágrimas de felicidade e
Dante RitzelEu mal podia esperar para saber o sexo do nosso bebê, e quando finalmente saiu o resultado da sexagem fetal, na segunda consulta médica, fiquei emocionado em saber que seria uma menina. E então, minha esposa sugeriu o nome Fernanda em homenagem a minha falecida namorada. Fiquei tocado com a escolha dela e concordei imediatamente.— Fernanda... É um lindo nome. — eu disse, sorrindo para minha esposa. — Tenho certeza de que ela vai se sentir honrada em ter esse nome.— Sim, eu sinto que é a coisa certa a fazer. — Emma respondeu, acariciando suavemente sua barriga. — E espero que nossa filha cresça com o mesmo amor e bondade que a Fernanda tinha em sua vida.Eu segurei a mão de Emma e a puxei para perto de mim, sentindo a emoção nos meus olhos.— Eu sei que ela vai, meu amor. Seremos os melhores pais para Fernanda e faremos tudo o que pudermos para criar uma vida feliz e amorosa para ela.(...)Eu gostava de ver a amizade forte entre Emma e Ivana, que era como uma irmã para
Emma BrandãoOs meses passaram voando e eu já estava com sete meses de gravidez. O barrigão estava enorme e cada vez mais difícil de esconder. Mas isso não importava, pois eu estava ansiosa para conhecer o rostinho da minha filha.Dante era um pai babão desde o primeiro momento em que soube da gravidez. Ele não perdia uma oportunidade de conversar com a nossa filha na minha barriga e fazer carinho em mim. Eu adorava vê-lo daquele jeito, tão empolgado e carinhoso.Certa noite, depois de jantarmos juntos, Dante se sentou ao meu lado no sofá e colocou a mão na minha barriga. — Oi, minha pequena, como você está? — ele disse, sorrindo.Eu ri. — Acho que ela está dormindo agora. — eu disse, sentindo a movimentação da nossa filha parar.— Ah, ela só está tirando uma soneca. — Dante respondeu, ainda sorrindo.Ele começou a falar com a nossa filha, contando como ele estava ansioso para conhecê-la e como ele ia cuidar dela. Eu sentia o amor que ele tinha por nossa filha em suas palavras e me
Dante RitzelEu me senti extremamente solitário no momento do enterro da minha mãe. Apesar de todos os problemas que tive com ela, ainda assim era minha mãe. Eu senti um vazio profundo por dentro, como se algo importante tivesse sido tirado de mim. Fiquei parado em frente ao túmulo dela, olhando para o chão, sem saber o que dizer ou fazer.As pessoas que estavam presentes no enterro eram poucas e desconhecidas. Não havia amigos íntimos ou familiares presentes. Eu me perguntei se ela realmente tinha alguém que se importava com ela. Eu me senti culpado por não ter visitado ela nenhuma vez na prisão, mas, ao mesmo tempo, não conseguia evitar a sensação de alívio por não ter que lidar com suas manipulações e mentiras novamente.Enquanto a terra era jogada sobre o caixão, eu senti como se uma parte de mim também estivesse sendo enterrada. Eu sabia que nunca mais teria a oportunidade de me reconciliar com ela ou de dizer adeus de uma maneira mais pacífica. Eu apenas me afastei do túmulo del
Emma BrandãoEstava sentada no sofá da casa da minha cunhada, olhando pela janela e sentindo as contrações do meu útero. Já estava na etapa final da gravidez e o meu coração estava cheio de ansiedade e emoção. O meu marido, Dante, estava no trabalho e eu me sentia um pouco sozinha, mas a presença da minha cunhada me acalmava.Enquanto ela fazia o almoço, eu sentia a Fernanda mexendo dentro de mim e pensava em como a minha vida estava prestes a mudar completamente. Eu mal podia esperar para ver o rostinho da minha filha, para sentir o seu cheirinho e ouvir o som da sua risada.Enquanto eu me preparava para a maternidade, a minha cunhada me ensinava sobre os cuidados com a bebê, como trocar fraldas, amamentar e acalmar a Fernanda quando ela chorasse. Eu absorvia todas as informações com muita atenção e gratidão.A cada dia que passava, eu sentia o amor da minha família crescendo ainda mais. Eu sabia que o nascimento da minha filha traria muitas mudanças e desafios, mas também traria mui