CAPÍTULO 42 Alexander Caruso Aquela maledetta estava me enlouquecendo. Aquele seu jeito dominador, com aquele rosto bonito e aquele corpo sensual, estavam me deixando louco. Eu tive vontade de matá-la, gritar com ela, segurar forte seus cabelos, mas também de fodê-la com força, mostrando que sou eu quem manda, que sou melhor que o outro. — Vou fazê-la gritar de verdade... ragazza! É isso que quer, não é? — Laura sabe jogar, ela está tirando onda comigo, talvez até queira me matar ainda, não posso confiar nela, a poucos segundos atirou para me acertar. Seu corpo estava quente, suas mãos ao mesmo tempo que me empurravam, pareciam querer me puxar, seu cheiro exalava por toda a parte, e a sua pele macia, brilhava com a beleza da sua cor e um pouco de porpurina que caiu da roupa. Meu pau latejava, dolorido e completamente duro, encostado naquela boceta quentinha e molhada que me torturava a cada mísero segundo, mais um minuto assim eu entraria em col
CAPÍTULO 43 Alexander Caruso A minha perna estava sangrando, mas a minha dor maior estava no peito. Mesmo com o tiro, me arrastei até uma gaveta, havia algumas coisas ali, eu precisava retirar a bala e conter o sangramento, mas o Peter chegou. — Caralho! O que aconteceu, aqui? — olhou tudo ao nosso redor. — A sua esposa parece ter fugido, vou atrás dela! — Peter disse, já se virando para sair, mas gritei: — PARE ONDE ESTÁ! EU NÃO TE AUTORIZEI A IR ATRÁS DELA! — ele me olhou curioso, continuou olhando por tudo. — Tudo bem, se não quer, não irei. O que precisa que eu faça? Afinal vocês quase destruíram a sala e parte do corredor! — Retire a minha bala e cuide do ferimento! — Peter se aproximou, então peguei um travesseiro cobrindo meu pau, o maledetto estava olhando tudo e tirando as próprias conclusões. — Se fez o que estou pensando, ela não vai voltar! Sugiro que fuja, vai te acusar de traição para se ver livre de você. Então, vamos para T
CAPÍTULO 44 Laura Strondda (Noite anterior) Fazia muito tempo que eu não chorava e ficou difícil de distinguir o motivo, mas deve ser de raiva. Peguei o meu carro e saí feito louca daquele lugar sem olhar para trás. Tenho algumas rotas de fuga, e cinco esconderijos secretos por segurança, um deles nem a minha sombra sabe onde fica, eu só precisava ficar sozinha então fui pra lá. Quando entrei e fechei a porta, desabei. Escorreguei encostada na porta e sentei no chão, não entendo porque tantas lágrimas insistiam em me entregar assim, aquele idiota não vale a pena. Com raiva arranquei o vestido, eu precisava tomar um banho e tirar qualquer vestígio dele de mim. Mas ao olhar para as minhas pernas, haviam marcas já secas de sangue misturadas com o líquido que ele jorrou em mim... — Eu sou dele! — bati com raiva na parede, sem conseguir entender meus sentimentos. As coisas estavam confusas demais, mas isso eu jamais poderia negar e jamais esquece
CAPÍTULO 45 Alexander Caruso Quando voltei em si, já era tarde para seguir Anita. Senti um aperto no peito, porque será que está fazendo isso? Ajeitei a pistola na cintura e entrei no hotel. Parei na cabine do segurança externo e perguntei com cordialidade: — Quero saber quem é aquele homem que acabou de parar e levar a minha prima naquele carro de luxo! — o homem começou a mover a cabeça para negar, mas ao ouvir o barulho da minha arma engatilhada, arregalou os olhos, afrouxando a gravata. — É um empresário famoso, senhor! Ele é bem rico, de vez em quando aparece aqui e leva uma mulher qualquer, para fazer programa! — arregalei os olhos. — Como é? O senhor está dizendo que a minha prima... — Não, longe de mim, senhor! Foi a primeira vez que ela saiu daqui com ele, podem ser apenas negócios... — o meu estômago começou a revirar, aquilo não poderia ser verdade. Imediatamente voltei para o carro e pisei com tudo no acelerador. Eu encontraria aquele
CAPÍTULO 46 Alexander Caruso — Preciso de uma bebida bem forte, Peter! — Disse quando cheguei em casa, e fiquei ainda mais irritado quando vi tudo vazio, sem nenhum móvel, as paredes todas manchadas pelos buracos que o soldados taparam hoje, precisava secar. — O correto seria você descansar, está tomando medicação, não deveria beber! — o olhei com vontade de mandá-lo para o diavolo. — Não tomei porra nenhuma! Agora me arrume uma bebida, antes que eu perca a cabeça de vez! — ele abaixou a cabeça e voltou com uma garrafa e um copo comum, fiquei parado olhando aquilo, “onde estava o copo que eu costumava usar?“ — Pensei. — O quê? Já esqueceu que você e a sua senhora destruíram? Vai ter que beber nesse copo aqui! — peguei a garrafa da mão dele e ignorei o copo. Percebi que Peter se afastou e depois veio empurrando uma poltrona da cozinha. — Sente-se! Não force essa perna! — Pensei que depois da morte do meu pai, não teria dias tão ruins, meu caro!
CAPÍTULO 47 Alexander Caruso Ligação: — Alô! — Peter! Esquece o que eu falei, me encontre na cidade, vamos atrás da Laura! — Certo, chefe! Saí feito louco, procurando aquela mulher. Fui pelas ruas e também cheguei a entrar em bares e alguns estabelecimentos. Encontrei com o Peter no outro carro, mas fiz sinal para que prosseguisse. Enquanto ele ia para um lado eu fui para o outro. Meu corpo estava trêmulo de nervoso, mal sentia a dor na perna, apenas as vibrações negativas. O pior é que não podíamos perguntar a ninguém, seria ridículo um Capo procurando pela esposa recém-casada com ele, ou então, isso chegar nos ouvidos da família dela. Arrisquei ligar pra ela, liguei muitas vezes, mas não adiantou. Enviei mensagem: “Porquê não veio falar comigo? Você sabe que precisamos conversar!“ — não tive respostas. . As coisas se repetiram muitas vezes, então parei o carro, comecei a verificar com soldados que trabalham pra mim, e
CAPÍTULO 48 Laura Strondda Escolhi ficar sozinha, mas acabei indo visitar a minha família algumas vezes. Meu pai me pareceu desconfiado, mas como sempre os deixei informados quanto à cura da perna do Siciliano, ele se tranquilizava. Já faz uma semana que não volto para a casa do Alex, e hoje até acompanhei meu pai na boate principal, como é meu pai, não tem problema eu ser casada e o acompanhar, também poderia ir com o Siciliano ou o meu irmão. Não saí de perto dele enquanto trabalhava, a última coisa que eu precisava agora, era de motivos de desconfiança, eu só precisava esquecer um pouco da minha vida e dos meus problemas. — Pai... eu sei que se eu perguntasse agora, você me diria prontamente que não posso trabalhar com você ou com o Antony..., mas não posso fazer nada? Nem na área administrativa? — questionei, ele colocou a mão em cima da minha. — Meu bem, você rasgaria os papéis para colocar fogo depois! — sorriu — Eu te conheço, é melhor não se envolver com situações de ri
CAPÍTULO 49 Laura Strondda Atirei aquela faca com gosto quando aquela bigato de goiaba me olhou e parou. Mirei o braço, pegou a pele dela, e a faca ficou parcialmente presa na parede. Me preparei psicologicamente para ouvi-la gritando feito uma tonta, mas ela olhou para o Alex que estava apagado na cama, e me encarou de maneira perversa, arrancando a faca sem fazer careta e atirou em mim novamente, me fazendo precisar desviar para não ser atingida. — Mas é falsa em todos os sentidos, não é? Vou precisar te ensinar o que acontece com vadias que gostam de roubar maridos e mentirosas que pensam que podem me atingir! — Pode vir! Já faz tempo que estou me segurando para... — não deixei a vadia terminar a frase, virei duas estrelas seguidas e pulei sobre ela num chute frontal, onde ergui o joelho esquerdo e chutei a cara dela com a perna direita, a derrubando no chão. — Eu vou acabar com você! — falou ao passar a mão e ver sangue saindo do nariz.