CAPÍTULO 81 Alexander Caruso Precisei de outro banho depois que me levantei daquela cama. Eu não entendo... já disse para a Laura e foi mais de uma vez, que nunca amei Anita, que me enganei, e ela insiste em falar essas coisas, será que não percebe que eu só queria estar com ela? Confesso que quando fico nervoso por um tempo, ou num alto nível, desconto em sexo. Só que com ela é diferente, não sei explicar, mas em nenhum momento teve algo relacionado à Anita, ou algo do tipo, até deixei esse assunto para depois, e agora ela deve estar pensando que estou evitando ir até a quarto de tortura, então vou resolver isso de uma vez. Saí do banheiro e me vesti, quando Laura percebeu, vi que estava quase dormindo, mas deu um pulo na cama, sentando rapidamente. — Não me diga que pensava em ir até lá sem falar comigo? Eu te mato, Siciliano! — falou brava. — Ué, do jeito que está a sua confiança em mim, pensei que seria melhor resolver isso de uma vez, pois daqui a p
CAPÍTULO 82 Alexander Caruso — Liga para o soldado Marcos, ele está com a motosserra, mas tem coisas legais nesse armário! — avisei a Laura, então voltei a apertar o Albert. — Diga Albert! Quem foi que matou o meu pai? E, já aviso que só vou perguntar uma vez! — Albert gargalhou, então vi que Laura estava ligando para o soldado, peguei uma garrafa de vidro na mão. — Fui eu, você não ouviu a Anita falar? O que vai fazer com essa garrafa? Porquê não me mata de uma vez? — aquele maledetto estava me irritando, o joguei no chão. — AIIII, FIGLIO DE PUTTANA! ESTOU TODO CORTADO! PORQUÊ NÃO ME MATA? — bati com a garrafa de vidro no chão, tomei cuidado para os cacos não espalharem tanto. Com uma das mãos eu segurei o rosto dele, e com a outra eu juntei os cacos de vidro e enfiei dentro da sua boca. Não foi tão fácil porque ele ficou se mexendo o tempo todo, mas eu já tenho habilidade nisso e logo dei um jeito de colocar todos aqueles cacos na boca do maledetto. — HUM
CAPÍTULO 83 Alexander Caruso Rapidamente o fogo tomou conta da cabeça dela, então vi Laura com a mangueira, apagando o fogo com a água, também a deixando enxarcada. — Não tão cedo, maledetta! — Laura falou enquanto Anita gritava, sua cabeça ficou horrível. — AHHHHHH! VOCÊ É O PRÓPRIO DIAVOLO! O PRÓPRIO DIAVOLO! ENFEITIÇOU O ALEXANDER, COMO CONSEGUIU MENTIR PRA ELE? — Anita continuava com o escândalo, Laura me olhou. — ELA NÃO MENTIU COMO VOCÊ MENTIU! EU VI, ANITA! EU VI COM OS MEUS PRÓPRIOS OLHOS, VOCÊ COM O MEU PAI! AINDA VAI SER ESTÚPIDA DE CONTINUAR MENTINDO? — gritei e vi o desespero nos olhos dela, ainda amarrada, tentando levantar. — Foi ideia do Albert! Eu nunca quis o seu pai, Alex... eu juro! — dei um tapa na cara dela. — Falsa, mentirosa! Eu ouvi muito bem, era “eu” quem você não suportava! O que queria? Dinheiro? Valeu a pena destruir a sua vida por dinheiro? — apertei o seu pescoço e depois soltei. — Para Alex! — ela chorava. La
CAPÍTULO 84 Laura Strondda Quando o Alex saiu, me senti melhor. Fiquei mais a vontade, encarei aquela bigato de goiaba bem de perto. — É, agora não adianta me olhar com esses olhos de bulicas, a sua chance já passou a muito tempo, a sua hora chegou! — fiquei brincando com um alicate, e o machado ainda estava encostado nas minhas pernas, parcialmente sujo com o sangue dela. — O que quer para me deixar fugir? Eu juro que nunca mais atravesso o seu caminho, posso trabalhar e te dar o dinheiro que quiser, consegui uns programas fáceis, e tenho um esquema forte para desenrolar! — me sentei bem perto dela, e prendi as suas mãos, na prateleira de madeira que estava ali perto. — Então é puta? E, acha que uma puta no estado em que está e vai ficar, ainda consegue clientes? — balancei a cabeça, arqueei as sobrancelhas e mexi a boca, incrédula. — E, pensar que fui tão humilhada, porque o Alex pensava que você era a santa e eu a puttana... comece a falar desse esquema,
CAPÍTULO 85 Laura Strondda — Vim me desculpar com a minha irmã! Acho que extrapolei um pouquinho como Don! — Antony falou e tirou um pequeno buquê de rosas coloridas das costas, amarradas num laço dourado. Fiquei olhando, decidindo se aceitaria ou o deixaria mais arrependido. — Você como Don é o próprio diavolo! Se as rosas dão certo com a Fabiana, saiba que comigo não cola! — Antony me puxou para um abraço, me esmagando naqueles braços fortes, cheguei a arregalar os olhos para o Alex, que sorriu. — Estou orgulhoso, vejo que se parece muito comigo! Eu já tinha dito ao tio Hélio que você se enquadraria melhor no cargo de Don, mas ele me repreendeu... — deu de ombros, me fazendo segurar as flores. — Claro, queria fugir do casamento! — olhei para a Fabiana. — Ainda bem que a minha cunhada é pulso firme, te colocou na linha! Fabi, você deveria trabalhar com o Tony quando forem assuntos familiares, alguém precisa acalmá-lo! — olhei pra ela, me soltei do Tony, então o Alex o cumpriment
CAPÍTULO 86 Laura Strondda Alex se afastou depois que saímos do quarto. Ele apenas respondeu o que o Tony perguntou, e ficava olhando para a gente, mas claramente a sua mente não estava ali. O vi se afastar algumas vezes da sala, e percebi que chamou o médico para atender a Anita, não me envolvi. Quando meu irmão foi embora com a sua família, vi a Katy sentada no banco da varanda e o Alex estava saindo de lá com a cabeça baixa. Dei um passo à frente para sentar com ela, mas estava chorando, e Alex fez um movimento com as mãos, que dizia para que eu não fosse até lá, então respeitei. Fui para a cozinha, ele veio atrás, as funcionárias saíram. — Eu contei a ela que Peter a pediu em casamento e disse que deveria aceitar! — falou sério, comecei a pegar algumas coisas para fazer um bolo. — O que vai fazer? — se referiu aos ingredientes, agora. — Bolo, preciso de um doce que só eu faço! — Não vai dizer nada quanto a Katy? — chegou mais perto, seu o
CAPÍTULO 87 Anita Eu não suportava mais viver, mas não consegui fugir, nem muito menos me matar. Albert morreu e não contou quem foi o assassino do Robert, eu também morreria e não diria. Quando vi o “casal vinte” naquele lugar, fiquei aliviada, por mais dor que a vadia me fizesse sentir dor, enfim eu poderia descansar morrendo, pois não queria mais viver. A tortura começou novamente, é inacreditável como o patife do Alex, caiu tanto na conversa dela, ele nem se importou comigo. À minha frente havia um balde grande com água, e começaram a me afogar, eu só queria morrer, mas não contei nada do que sabia. Do nada soltaram meus braços daquelas cordas, e eu nem conseguia mexer, estavam roxos e travados, fazia praticamente dois dias que eu estava naquela posição. Senti muita dor, minha cabeça e meus pés latejavam, o médico fez curativo nos dedos dos pés, cortados para não infeccionar, pois os maledettos não me querem morta, mas não tomei nada para dor. A minha cabeça estava no vivo
CAPÍTULO 88 Salvatore Strondda “Noite anterior à morte de Robert.“ (Noite em que Pablo saiu da casa de Robert e Alex viu o pai beber) Tenho seguido todos os passos do Pablo, meu irmão. Eu precisaria encontrar um meio de conseguir o meu cargo, e tanto ele quanto Antony, estão sendo observados por mim, e hoje não foi diferente. Estranhei quando vi o Pablo sair da casa de uma família rica, com prestígio e que não teria motivos para ele estar tão alterado como aparentava. Estava falando alto com a esposa, e isso eu ainda não tinha visto, fiquei atrás de uma árvore e ouvi quando Camila disse: — Eu não vou entregar a nossa filha, eu te avisei quando casamos, Pablo! — Amore mio, são regras! Robert já está furioso, e o filho dele tem boa fama, a máfia da Sicília é uma das melhores em cumprir regras! — Pablo parecia querer aceitar um acordo, mas sua esposa entrou no carro enfurecida e bateu com a porta. A última frase que ouvi foi: — Vá bene, amore m