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  Amar poeticamente.










  • Escrevi ouvindo:






“Lynyrd Skynyrd – Simple man”










Eu sempre fui alguém que amou muito.




Fui criado assim, por um homem e uma mulher, eu, filho, trazido foi ao mundo vivo, por um anjo esperançoso amei muito, amo da maneira que Platão costumava filosofar em seus banquetes, como a cruz me ensinou.







Sou concebido desse dom eterno. Seja quem for.




Seja ela amorosa e carinhosa uma princesa Águia, ou uma ninfa grega da capital de Tessália.




Não sabemos o dia do amanhã mesmo que seja o último então que seja de coração. O dia do amor.




Sempre amei com toda minha alma e calor, com todo espírito e sua infinita, Compreensão divina. Eu ia até o céu, O paraíso ou nirvana, Plano astral ou qualquer que seja sua concepção de amor e divindade, Era a essência da luz que cegava aqui essa realidade. Eu com minhas mãos de homem poeta perdido escrevia, corria e sentia, dormia. Fome, sede. Por uma mudança, diferença eu sonhava e pedia. Clamando, amando.




Em uma madrugada fria... Jogado no universo no meio daquelas estrelas que continham minhas memórias mais bonitas eu bebia daquela bebida aquele líquido verde do planeta universo, aquela magia do milagre e da alegria.







A pura essência. O absinto da vida e assim me mantinha no amanhecer até o anoitecer, O intenso da loucura bêbada e viva do tempo que brincava comigo de promessas de eternidade, sonhando, buscando. Aprendendo, evoluindo sempre que possível. E jogos irônicos dessa jornada, de pessoas, momentos. Sentimentos, memórias que encontramos fazem, viveram, eternamente renascemos, marcamos, crescemos, choramos, pecamos, desejamos, queremos.







Sou a panaceia e o elixir, mas a realidade estapeia-me a face, essa face de lobo amador, bobo e esperançoso sempre rasgado pela dificuldade e curado pela verdade.




Uivando ao Deus anjo, fé e amizade são livros de sua filosofia, existencial que o faz por um tempo livre.







A flama renasce como uma flor no bosque da música dos elementos, aquela chama que faz a luta recomeçar até voarmos em busca do que? Para que? A lei, a história, a prisão, a criação, A razão, eis eu pensando, nós pertencemos a quem? Á que? Onde está o valor? Criador do coração. Erramos, mas fito o mundo com seus olhos sem moral e vejo o mal te apontando como culpado e preso... Termos vazios ou perdidos, tudo confuso e bagunçado, é um grande erro e uma falta de comunicação. Mas que isso passe... Que isso tudo talvez se resuma em um céu azul Harmonioso e frio de domingo onde enxergo o mar e a família feliz, que isso tudo se resuma no sorriso dela que me faz acreditar nesse Bem maior. Nessa paz mor. E quando volto para a selva de pedra que me diz que devemos viver bem. Se possível simplesmente e honestamente. Enlouquecei?




Libertai? Amar mós.
















·                     On the Road #1







“Não é que eu não consiga me apaixonar, é que eu não consigo me apaixonar por várias coisas de uma vez só. Então talvez você entenda o porquê eu não consiga distinguir o que é platônico e o que não é, porque tudo é demais e não é o suficiente ao mesmo tempo. Um dia eu encontrarei as palavras certas elas serão simples. Apaixona-te pela nossa existência!”







Jack Kerouac










        O soldado da estrela de vida.










Na vida para ser um grande homem você só precisa ser humilde. E para ser humilde você só precisa ter amor.




O caminho de um homem honrado é o seu coração.




Para ser um herói espalhe sua iluminada alma. Você sabe como lutar. Você sabe como vencer. Você sabe o que fazer então no final você será uma imortal estrela.




O caminho da bondade e compaixão é o coração isso faz o homem fraco conhecer o valor do amor e da verdadeira força e bondade e isso o faz o mais forte.










                    “Anima Nirvana Mater.”







  • Escrevi ouvindo:






“Tim Minchin – White wine in the sun.”










Eu gosto disso tudo. Dessa magia de viver. Pelo fato que nasci




e do gosto de vencer ou quase ter vencido. Lutado, hoje no dia das mães em que tudo mudou aqui dentro, perdido, confuso... Sem religião? Sem pureza? E a fé? E a saudade? Ainda que eu veja que existe algum anjo tentando falar comigo ou Deus... Ainda busco as respostas que assolam minha história e minha natureza. Tal fantasma da poesia. Minha poesia...




E percebi que acabei ficando viciado em boemia. Ela sempre me abraça... Nessa noite fria. Com uma garrafa de cerveja em mãos.




E que se afoga o coração, mas logo irá amanhecer em um domingo glorioso e o dia irá brilhar amanhã pela manhã irei de ônibus para a cidade do mar. Visitar meu pai e meu irmão, minha verdadeira fortaleza. Estarei lá com eles em minha Califórnia brasileira.




Eles. Sempre eles. Que dão a segurança ao meu espírito e transmitem o eterno verdadeiro amor. Reencontrarei minha máquina de escrever e abraçarei minha sobrinha bela, admirar a bondade dela. Ah a beleza em seus olhos inocentes...  Em seu sorriso alegre e puro, e me abraçando forte com todo valor. Eu sei que minha mãe estará lá também, quando eu estiver conversando com o mar. Quando eu estiver caminhando pela praia. Todas aquelas que foram como mães para mim em cada parte de seus corações. Adoro aquela estrada de areia e a vista do horizonte das pedras, a liberdade, o pássaro do mar. Cheguei e na praia caminhei, a pureza eu reencontrei paz eu respirei liberdade de espírito eu alcancei, vejo aquela pintura bela do mar, Pendurado na parede da sala de estar percebo que sei o que é amar. O que é pureza de verdade. A minha realidade vira outra, enxergo a felicidade. A bondade é uma chama que nasce no mar, não se apaga e eu revivi o meu ANIMUS. Lembrando-me que ontem quando voltava, para casa já sozinho bem pela manhã, após uma noite de bebedeira com os amigos na rua augusta, deveras boêmia, próxima à Av. Paulista, apreciei com eles um frio amanhecer após isso a caminho de casa vi aquele céu azul enorme e belo, aquela luz, percebi a vida. Bom dia! Mais uma poesia, aquele sentimento de liberdade e paz.







Um tipo de purificação pela amizade. Pelos maravilhosos e loucos amigos que possuo. Todos juntos nessa boemia louca, dançando e sobrevivendo e aprendendo e vencendo, nesse mundo capitalista sistemático e corrosivo. E sempre quando eu reencontrar o meu pai, o meu irmão e minha mãe ao mar, sentirão mais ainda dessa dose desse meu inexprimível sentir (ANIMUS NIRVANA...).  Por tudo, pela vida que me deram que se desmancha em poesia.  Se quebrando e se reconstrói nessa eterna busca de eternidade simples. Essa certamente sendo a única lágrima viva de diamante da alma, o único sentimento eterno. Que faz o escritor perdido se encontrar novamente, no mar do amor e se afogar. Sem loucuras e aventuras. Sem se afundar. Sem questionar.  Só amar, simplesmente. “Eu estarei lá com meu pai e minha mãe e meu irmão e eles beberão vinho branco ao sol...”.
















        Fome e nostalgia.







Nostálgica fome, memória, lembrança, muita vivência.




Das flores a descer ao inferno e ao cósmico de amores. Castelos construídos, homens quebrados na própria ruína de grandeza pelos cantos da adolescência, do espírito perdido, libertado, questionado e um vagabundo iluminado vagando. Desesperadamente. Para se prender no sorriso dela. Anos passados, anos eternizados. E eu fico olhando para eles todos, em minha mente, desenhados. Todos eles, tão intensos, tensos, densos, versos pesados de vida. Criadas pela singularidade dos sentimentos e das dificuldades, tantas criações, cicatrizes, belezas, frias, quentes emoções. Elas que sempre me moldaram e me perderam em perdições, de amor em só um coração que sempre busquei me afundar. Aquelas dificuldades que enforcavam e me sufocavam, bordoadas no escuro, que me conduziam a loucura e a loucura triste desesperador que comia minha sanidade.




Até eu me saciar em salvação, alguma luz, embriagado de esperança, foi penosa, a vida me deu muita pancada, na cara, no estômago, no coração, na mente, mas sempre fui franco comigo mesmo e com a vida e ela também e também sempre foi bela e grata e apaixonante, instigante, mesmo nessa troca de socos, mesmo que parecesse o fim quando a noite chegava,




sempre assim, enfim, a vida tinha seus vários fins e finalidades, para eu crescer, eu sabia que era mais um dia, mais uma noite, mais uma poesia, pois já enfrentei vários fins.










                    Seja o seu vivo tempo.







Não deixe o tique de o relógio bater e te abater, seja o passo do seu crescer.  




Vivo, avante, agora, além...




Agora o além, o além avante.




Eternamente, constante.  Pensamento, coração e visão, denominação deveras difícil.




E há tanto tempo esse selvagem vento.




Canta e comanda do inverno ao verão, nasce às árvores, nascem, cachorros, nasce o ano, nasce à ideia, nascem os amores e a vida.




Ele a indomável brisa, leva as folhas, as nuvens.




Molda e caminha e assopra os nossos sonhos por nosso abuso de tempo e nos perguntamos tanto por quê? Perdemos o fio da era, já era. Era para ser? E viro criança, novamente. Viro fera, adormeço e acordo. Cresço e sério e amargo e alegre e inconstante os dias se passaram intensamente. Parecia uma rajada violeta, uma chuva lúcida que você fecha os olhos e vê a tempestade de imagens como o tempo vira natureza e beleza castanha, amanhã de manhã.




E parece que vai durar eternamente. Atemporal puro sorriso sem tristeza. Como dizia o poeta: “Temos nosso próprio tempo... Somos tão jovens” ...  Muitos fazem questão de contestar seu suor sagrado. Derrubado tempo amado, e ver tudo passar, se desenhar e se dissolver pelo ar. Sempre em frente dessa estrada latente se esvaecer na neblina de nossa mente. Busca a pergunta misteriosa do amar do questionamento da raiz de amizade verdadeira sem falhar, as manhãs dos seguintes dias, do seguinte ano. É incontável o tentar decifrar cada maravilhoso acontecimento, cada incrível momento de vida, alegria, amizade, amor. O doloroso perecer do pêndulo do coração que sempre vai cada dia mais se esvaecer e deixando nossa alma mais fria.













Medida e regrada.  Que seja libertada, amada fé da ideia eternizada. Mas somos tão pequenos diante desse grito mediante de universo atemporal. E penso nas noites frias, nas noites quentes.  Nos dias trevosos e nos dias calorosos, nas manhãs cantantes e nas manhãs melancólicas.  Nas idas e vindas às mudanças nas ideias, nas mundanas conversas e nas profundas, nos pequenos detalhes e nos gigantes acontecimentos, nos poemas que escrevi. Nas cervejas que bebi, nos momentos que vivenciei uma beleza única.  Quando parei tudo, quando parei o mundo para estar ali, esquecer o passado, consertar erros presentes. Vivo.




Aquela luz que me hipnotizou, transformou-me, ensinou-me.




Amei. Eternizei tudo. Aqueles momentos perdidos, tantas conversas, tantas pessoas conhecidas. Encontradas, fugas de si mesmos. Do tempo, da realidade. E fechamos os olhos e sentimos tudo, tão imensamente, inexorável tempo gota congelada, queimada e amada. Porque os deuses não permitem, pararmos o tempo assim? E para agradecer, sem saber como agradecer, sem fim. Só isso, sim por que tem que ser assim? O milagre do momento... O acontecimento. A oportunidade, ela embora perdida que vira lição. Aprendizagem.  Sabedoria desenhada e bebida. Sem saber como completar essa areia da praia do tempo, aquela que esfaqueou o meu coração com poesia, me devorou a mente e me deixou sem fôlego, sem ar. Fez-me ajoelhar ciente que aquilo nunca mais iria voltar, eu sabia que não ia mais retornar. Aquele estado de imperfeição perfeita, de momento atemporal, sozinho ou acompanhado. Chorando ou sorrindo. Vivendo, respirando. Sendo infinita aquela partícula de existência. Se tornando uma rosa de cristal que brilha que instiga com seu valor universal a verdade, aquela única questão que fez comtemplar a vida, questionar muito, mas amar acima de tudo por viver. Mesmo que pareça tão pequeno esse ato embora falho, tão belo e tão imenso diante da medida de vivência que temos.  Tempo é fome. Aquela foto que marcou e aquela foto branca e preta ou não, vendo aquelas pessoas sorrindo, tão juntas tão simples e tão queridas, sentimento, é algo inexplicável uma semente de tempo.




Aquele dia. Aquela tarde. Aquela onda, aquele amanhecer. Aquele anoitecer. Aquele abraço, aquele sábado e domingo. As coisas simples. Aquela cintilante faísca de esperança, na triste realidade e sonhos loucos, que vagam e pulsaram tão forte, como tiques que sentíamos o gosto do tempo, será o tempo uma verdade ou mentira inventada? E o amanhã? Esqueça os erros, contemplem o novo. Você é a estrada do seu tempo. Tenha paciência, paz, vivo tempo. Os amigos, amores, os familiares de sangue ou não. Não existe limitação, não existe denominação quando se é plena de amor e amizade verdadeira, é inquestionável como tempo.




Seja o melhor que pode ser, vamos vencer. Resgatar o melhor de você e aprimorar sua alma do tamanho do tempo para irmos além dele e acender e ascender! A maior luz de potencial. Atemporal que nos reside dormente, atemporal. Eternamente, o equilíbrio e o surreal. Faça pelo amanhã, seja vivo, seja o seu tempo.










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