CAPÍTULO 55 Ema Taylor Há anos, eu tenho sonhado com o dia em que o meu filho Wesley, crie juízo, mas a cada dia que passa, esse dia parece estar mais distante de chegar, e estou ficando aflita. Essas mulheres que ele se diverte, são todas putas, e não merecem o meu Wes. Ele é um pouco travesso, que eu sei, mas é o meu filho amado, e sei muito bem, que a única mulher que ele teve olhos apaixonados foi a Louise. Uma mãe conhece bem um filho, e eu sei que ele faria de tudo por ela. Ele me contou muito pouco, sobre o que aconteceu a quase cinco anos, mas pelo o que sei, a culpa foi dele, que não quis entender nada do que tinha acontecido, e eu vi a forma como ele viveu, e sofreu por todos esses anos. Embora ele não seja nenhum santo, ainda acho que ele merece ser feliz com a mulher que ama, e essa mulher é a Lou. Mas, por mais que ele tenha tentado, eu vejo que está muito difícil de dobrar o coração dessa moça, e então decidi conversar com o meu marido, e dar ao Wesle
CAPÍTULO 56 Wesley Taylor Tudo seria tão mais simples, se eu tivesse a Louise ao meu lado. Ela foge de mim, igual o diabo foge da cruz, e já estou ficando muito preocupado e com o ego ferido. Nunca na vida fui tão rejeitado, e o pior de tudo é que a culpa é minha mesmo. Depois de um belo banho, o meu celular tocou, vi que era o Douglas. Pensei seriamente se eu atendia ou não, pois ele deve estar querendo sair, e se a Louise descobre, os meus planos acabam de vez, e junto a possibilidade de voltar com ela, mas como o Douglas é meu parceiro, resolvi atender. — Alô! — Oi, cara! Está em casa? — Perguntou. — Sim, porquê? Está tudo bem? Tô te achando estranho! — Cara... eu posso ir aí? Preciso falar com você, uma coisa. — Mas, é claro, quando quiser. — Respondi. — Ok, então, daqui a pouco eu tô aí! — Já aviso que hoje eu não vou sair. — Tudo bem, eu também não. — Até mais, então! — Até! O Douglas está bem estranho, e alguma coisa aconteceu,
CAPÍTULO 57 Louise Gomez Hoje é segunda feira e preciso trabalhar, mas estou atrasada. Perdi a hora e agora virou tudo uma correria, então prendi os cabelos em um coque, e a maquiagem eu farei no carro, uma coisa mais simples. Vesti um conjunto de saia lápis com blazer curto e um sapato, e corri para o carro, onde o Simon me levaria. Cheguei na empresa e subi quase correndo feito uma doida. Notei que todas as pessoas estavam me olhando e de uma maneira diferente, eu não consegui entender muito bem o que estava pegando, mas segui para o meu andar, pois precisava chegar logo na sala, eu tinha uma reunião agendada agora de manhã, e provavelmente também estava atrasada. Olhei para a Gilmara e a nojenta parecia querer vomitar, quando me viu, que ódio! Acho que já esqueceu da minha promessa, e já está querendo se crescer para o meu lado. Mal coloquei a bolsa e o casaco na minha sala, e segui para a sala de reuniões. Onde vi que a siliconada também se dirigia. — Bom
CAPÍTULO 1 Wesley Taylor Acordei atrasado novamente. A noite foi curta demais para tudo o que aconteceu, mas o trabalho sempre vem em primeiro lugar. Me arrumei às pressas, pegando a pasta, o celular e a chave do Porsche. No escritório, Gilmara logo apareceu. Aquela oferecida nem me deixa sentar, já vem se jogando para cima de mim. Não que eu não goste, pelo contrário... adoro! Mas não sou do tipo que sai com funcionárias, ainda mais tendo tanta mulher por aí, que é só estalar os dedos e já estão na minha cama. Prefiro evitar problemas, e me envolver com alguém da empresa definitivamente me traria muitos. Não preciso de ninguém no meu pé. — Bom dia, senhor Wesley! — Gilmara diz, com o olhar fixo em mim, ignorando o computador. — Bom dia! O que temos para hoje? — Reunião com os acionistas às dez horas. E tem muitos documentos que o senhor precisa revisar e assinar, assim que possível. Ah, também tem uma reunião com o chefe do novo projeto da Velox às treze horas. Vou enviar os d
CAPÍTULO 2 Wesley Taylor — Quem é Louise? — Pergunta Douglas. — Você ainda não foi? O que tanto faz aqui? — Questiono impaciente. — Estou vendo que essa tal Louise te deixou mexido. Vai te fazer bem sair um pouco hoje. A caça é reconfortante — diz Douglas, com aquele sorriso maroto. — Quem disse que preciso caçar? Eu sou o caçado, cara — solto uma risada provocativa. — Não respondeu minha pergunta. — Douglas se joga na cadeira do meu escritório, rodando como um adolescente impaciente. — Meu primo, Ricardo, arrumou uma assistente pra me ajudar. Eu fiquei até animado, achei que resolveria meus problemas, mas... — Mais...? — Douglas arqueia as sobrancelhas, gesticulando para que eu continue. — A assistente é a Louise! A Lou, aliás! — Bonito nome — debocha ele. — Tapado... Sabe muito bem quem ela é. E também sabe de tudo o que aquela diaba aprontou comigo! — sinto o estresse subir só de lembrar. — Você continua com uma queda por ela, hein? Aposto! — Douglas me pr
Capítulo 3 Louise Gomez Nasci e cresci em La Plata, na Argentina. É um lugar bonito, cheio de lembranças, mas muitas delas eu preferiria esquecer. Embora minha família esteja por perto, sempre sonhei em morar em outro país, longe de tudo que me mantém ancorada ao passado. Quero uma vida nova, em uma cidade movimentada, cercada de arranha-céus, onde o ritmo agitado das ruas me faça sentir viva. Aos 24 anos, sou uma mulher com um sonho — e algumas cicatrizes que prefiro não mencionar. Atualmente, moro com minha irmã Mayara e sua família. Comecei a trabalhar como ajudante de limpeza na casa dela, mas, com muito esforço, consegui ingressar na faculdade. Trabalhava na casa e até na roça para pagar metade da mensalidade, pois consegui uma bolsa. Foi uma fase corrida da minha vida, dividir o tempo entre o trabalho e os estudos enquanto ainda ajudava meu pai a cuidar da minha mãe, que enfrentava um câncer. Ricardo, meu cunhado e chefe, foi um grande apoio. Quando soube que
CAPÍTULO 4 Louise Gomez (No dia seguinte) — Bom... eu preciso ir — Digo ao me despedir. — O motorista vai te levar até o aeroporto. Já conversei com a equipe, e lá você terá o seu próprio motorista e funcionários para cuidarem da casa. Um deles irá te buscar no aeroporto de Boston — explica Ricardo. — Tia, você vai voltar? — pergunta Melissa, com seus olhinhos curiosos. — Claro, querida. A tia vai trabalhar lá, mas os passeios ainda serão aqui. Logo eu venho visitar vocês, ou então, seus pais te levam para lá. O que você acha? Ela bate as mãozinhas, feliz. — Eu quero viajar, mamãe! — Claro, lindinha. Logo iremos visitar a tia Lou — May responde com um sorriso. . Conforme o Ricardo havia dito, o motorista veio me buscar; nem precisei esperar muito no aeroporto. Enquanto observava as pessoas e o tráfego, avistei um carro preto, com a placa que o Ricardo havia me enviado. Era um carrão. O motorista desceu para abrir a porta, e parecia já saber quem
CAPÍTULO 5 Wesley Taylor A melhor parte foi ver aquela gostosa a muito pouco de acabar com a raça da Gilmara. Tive que me segurar para não rir, pois como CEO, preciso dar o exemplo, mas eu até gostaria de ver aquela briga. Vi que ela soltou os cabelos da minha secretária, e foi difícil não rir da cara dela de medo ou receio de apanhar. Foi aí que tomei o maior susto da minha vida... se tivessem me contado, eu não acreditaria! Como pode uma mulher ficar tão atraente com o passar do tempo? Era ela ali na minha frente. Mais de quatro anos depois, e muito mais bonita do que antes! Parece uma mulher muito mais segura de si, e muito bem produzida. Com roupas de grife, e acessórios delicados. Com uma maquiagem leve, mas muito bem feita, dá para ver que não é mais aquela garota simples e extrovertida que conheci numa cidade pequena em meio a verdes plantações, e que me ajudou a andar a cavalo. — Puta que pariu! — Deixei escapar. — Como, senhor? — Perguntou a Gilmar