Já faz uma semana que estou evitando Jared e também tentando esquecer meu encontro feliz com ele. Lembrar da semana passada faz meu interior se revirar, mas de uma forma deliciosa, também pensar constantemente sobre isso não está me ajudando nem a minha calcinha, estou feliz que ele não tenha me provocado de novo porque Deus sabe que eu não seria mais capaz de resistir a ele.

'Como alguém poderia resistir ao Sr. dedos maravilha?', disse meu eu lascivo que me lembra de Jared e nosso encontro todas as vezes.

'Claro que podemos, seu idiota!' Meu eu sensato diz e estou feliz que ela ainda esteja lá, mas duvido que ela fique lá por muito tempo, a julgar pelo quanto estou perdendo meu autocontrole.

Agora estou me chamando de puta. Alguns diriam que é loucura alguém ter duas mentes, mas desde que Jared chegou, eu não discuto apenas comigo mesma, mas meu lado libertino que não quer nada mais do que estar nos braços de Jared a noite toda faz questão de discutir com meu eu razoável que não quer nada com Jared 'tecnicamente meu chefe' diariamente.

Eles continuam a discutir enquanto me dão uma dor de cabeça completa. Eles nem perceberam que estão chamando o verdadeiro eu, que os inclui, com todos aqueles nomes ofensivos. 'Ugh! Estou ficando louca.'

Sou tirada do meu devaneio quando Maira chama meu nome.

— Paola! Paola, querida. — Dessa vez ela diz isso com mais preocupação. Olhei para ela e percebi que ela estava me olhando atentamente com preocupação evidente em seu rosto.

— Estou bem aqui — Respondi com um pequeno sorriso no rosto.

— Você está bem, bebê?

— Sim. Você me chamou?

— Eu só queria te dizer que o Sr. e a Sra. Cole foram tomar café da manhã na casa dos Mivinas com Lily, e Jared vai tomar um café da manhã mais tarde porque ele está nadando, digamos por volta de... — Ela se vira para o relógio pendurado na parede que marca dez para as dez. — Onze. Então, preciso que você pegue a roupa suja do quarto do Sr. e da Sra. Cole. As roupas de Lily e Jared já estão na lavanderia.

— Tudo bem, Maira. Mais alguma coisa?

— Sim. Vou ao mercado italiano mais próximo da cidade. Preciso comprar alguns temperos e ervas frescas. Você deve levar o café da manhã do Sr. Jared para ele na piscina coberta exatamente às onze e, por favor, diga a Ivan para preparar o carro. Sairei às dez e quarenta e cinco. O café da manhã estará no fogão. Obrigada. — Ela disse docemente enquanto saía da cozinha, mas não antes de dar um beijo na minha bochecha.

Tenho certeza de que ela não percebeu o olhar de choque e desconforto no meu rosto. Agora evitar e ignorar Jared será impossível, já que preciso servir o café da manhã para ele e, além disso, estaríamos sozinhos, ele não vai perder essa oportunidade e com certeza ele vai fazer algo... cruel. Suspiro. Também tenho certeza de que vou ver seu abdômen tanquinho com água pingando novamente. 'Oh! Querido Senhor, por favor, ajude a mim e aos meus hormônios.'

— Mio dio! Eu coloco minha alma em seus braços. — Eu disse enquanto fazia o sinal da cruz e saía da cozinha para realizar minhas tarefas diárias.

~*~

Estou prestes a entrar na sala da piscina coberta e estou muito nervosa.

'Não use linguagem imoral enquanto estou acordado, garota, onde estão suas maneiras? Eu pensei que você fosse uma dama domesticada, eu nem posso mais te chamar de dama por causa dos seus novos interesses superados que incluem tantas cenas censuradas que estão me deixando doente.' Meu subconsciente grita.

'Pare de ser tão covarde, querida. Você parece a nossa mãe, mas eu nem te compararia a ela. Você é uma freira; quer morrer sendo virgem?' Meu eu lascivo rebate. Ela está agindo como uma mulher bêbada e tarada que está pronta para pular em qualquer um só para saciar sua sede.

— Vocês não vão ficar quietos? — sussurro para eles.

— Ela está falando conosco, frígida, ou ela está falando com... — Com isso, meu eu lascivo desmaia de volta, desligando-se por um tempo.

Eu os bloqueio. "Graças a Deus". Não tenho vontade de falar comigo mesma na frente do Sr. dedos maravilha e fazer papel de boba.

Empurro a porta com o quadril, pois estou carregando uma bandeja de comida - o café da manhã de Jared - nas mãos. Imediatamente, sou atingida pelo cheiro escaldante de cloro e meus olhos começam a procurar por ele, mas descobri que ele não está em lugar nenhum, "talvez ele esteja no banheiro" então deixo a bandeja de comida na mesa ao lado da piscina e caminho até a porta do banheiro, bati, mas não havia nenhum som de água corrente e ninguém respondeu.

Ouço o som do motor de um carro e olho para fora para ver Maira saindo, percebo que não há ninguém na casa, exceto eu e Jared. Só o pensamento me fez apertar minhas coxas e pensamentos selvagens começaram a correr em minha mente, o que pode dar um ataque cardíaco.

Ouço um leve barulho de água e me viro, mas não encontro ninguém.

Só espero que Jared não esteja pregando nenhuma peça porque isso está me assustando. Tenho certeza de que ele está naquele lado escuro sob a pequena cobertura. Caminho até lá e foco meus olhos para tentar vê-lo.

Senti um aperto no meu tornozelo, engasguei, mas sou muito lenta para reagir e sou puxada para dentro da água. Abro os olhos e encontro Jared sorrindo para mim, segurando meu pulso com força como se eu fosse sua presa tentando escapar. Jared estava parecendo muito fofo com o sorriso de derreter o coração e o brilho travesso nos olhos.

Mesmo assim, eu não queria nada mais do que continuar olhando em seus olhos e aproveitar esse momento, não consegui mais prender a respiração, sem falar que já estou completamente molhada.

Tenho certeza de que ele percebeu porque soltou meu pulso e eu saí da água imediatamente tossindo muito.

Coloquei meus braços na lateral da piscina para me apoiar e recuperar o fôlego.

Notei que ele não ressurgiu da água. Uau! Ele realmente consegue prender a respiração.

Eu ainda estava recuperando o fôlego quando senti seus braços envolvendo meu tronco, seu queixo em meu ombro, posso sentir sua respiração quente em meu pescoço, enviando arrepios por todo meu corpo. Ele nos moveu do lado aberto para debaixo da cobertura no escuro.