PAOLAJared me puxou para seus braços e me beijou como um homem faminto. Todo meu constrangimento foi embora assim que seus lábios tocaram os meus.Sua língua começou a vagar pela minha boca, me provando. Não deixando passar nenhum canto. Acariciando as paredes da minha boca e chupando minha língua.Suas mãos começaram a vagar pela minha pele sensível e corada. Fazendo círculos em meu quadril, sua outra mão acariciou minha bochecha. Faíscas fluíam por todo lugar. Havia tanta tensão sexual na sala que qualquer um poderia cortá-la com uma faca.Eu me surpreendi ao beijá-lo de volta. Nossas línguas estavam lutando por dominância. Eu me sinto enojada comigo mesma sabendo que não deveria estar fazendo isso. Ele é filho do meu chefe, tecnicamente meu chefe, que está quase se casando com uma garota rica. O fato mais chocante é que eu estava gostando muito. Não queria que Jared parasse.Ele se afastou do beijo e começou a plantar beijos suaves e molhados do canto da minha boca até minha claví
PAOLASaí do vinhedo apressadamente para o meu quarto. Simplesmente não consigo mais controlar minhas lágrimas; elas fluem por conta própria.Enquanto eu chorava, Maira entrou no meu quarto sem bater e eu rapidamente tentei limpar meu rosto, mas com meus olhos vermelhos e inchados, era óbvio que eu estava chorando.Ela caminha até meu lado e me envolve em um grande abraço caloroso. — Está tudo bem, Tesoro. Seu coração quer o que quer, não tente ir contra ele. Você nunca conhece a alegria até que tenha experimentado a dor. Tudo ficará bem. Jared está apenas confuso, você tem que dar a ele algum tempo para que ele possa saber o que quer. Ele vai mudar de ideia, espere para ver.Maira sabe. Minha mãe sabe, mas Jared não tem noção. Ele não consegue ver que estou me apaixonando por ele? Depois de um tempo, não tinha mais lágrimas e ainda estava nos braços de Maira.— Por que você não vai tomar um banho e se refrescar? Livre-se desses olhos inchados e horríveis e volte a ficar igual à lind
PAOLAMinha mãe me disse que meu avô ficará com um velho amigo dele e que eu não deveria me incomodar. Estou animada por poder ver meu Nonno depois de tanto tempo. Já posso imaginar a expressão de felicidade e alívio em seu rosto quando eu contar a ele sobre a melhora na condição da mãe.Agora mesmo eu estava limpando um dos quartos de hóspedes mais elegantes da Mansão Cole.Fiquei terrivelmente curiosa sobre quem se juntaria aos Coles para o jantar esta noite. Suspirei enquanto terminava de limpar o banheiro. Minha mente automaticamente se dirige para Jared. Ele está sempre em minha mente. Às vezes, sinto que deveria simplesmente esquecê-lo porque o que estamos fazendo é perigoso e errado, mas às vezes, não quero nada mais do que estar com ele.Ele começou a trabalhar na empresa do pai hoje.Me lembro do quanto ele estava bonito esta manhã em seu terno Armani preto. Ele abraçava seus bíceps e delineava cada músculo de seu peitoral. Estava parecendo comestível que adoraria estar em se
PAOLAArrumo a cozinha e devolvo tudo ao seu lugar. Então, volto para os aposentos dos trabalhadores.— Ivan. — Eu chamo enquanto bati na porta dele— Sim. Entre.— Oi! Paola. O que houve?— O Sr. Cole disse que você deveria deixar o SUV pronto até as 18h.Eu digo e me viro para sair, mas ele agarra meu pulso.— Paola, espera.— O que?— Você pensou no que eu te disse?— Escute, Ivan, eu não estou aqui para um relacionamento e nem penso em você dessa forma. Você é como um amigo para mim; não quero estragar isso. — Digo sorrindo apenas para ter a porta batida na minha cara. Bem, isso foi rude.— O que há de errado com esse garoto? — Eu escuto a voz de Maira. — Eu realmente não sei. Ele está agindo estranho. — Digo, envergonhada. Garotos são garotos, por que eles têm que ser tão difíceis?— Por que você não dá uma chance a ele, piccola? — Eu a encaro com meus olhos arregalados. Ela acha que eu deveria estar com Ivan. Sério, o que há de errado com essa mulher? Ele é... bem, ele é mais c
PAOLACorri de volta para a cozinha, fechando a porta bem de leve. Minha pele já de porcelana estava fantasmagoricamente branca agora. Acho que vou vomitar a qualquer momento. Minha vida já está uma bagunça e agora isso.— Paola, o que houve? — Maira perguntou.— Nada, está tudo bem. — Respondo tentando me recompor mentalmente. Está tudo bem, certo? Não é grande coisa.— Não pode ser nada, querida. Você parece ter visto um fantasma. — Ela disse, caminhando em minha direção, deu um tapinha em meu ombro de uma forma reconfortante. Isso me acalmou um pouco. Por que ela tem que ser tão boa comigo? Sou muito grata a ela. Se não fosse por ela, acho que não teria conseguido sobreviver neste lugar.— Maira, meu avô é a visura que o Sr. Cole convidou. — Eu disse ainda chocada comigo mesma. Não consigo entender o fato de que meu avô é amigo do Sr. Cole.— O quê? Seu avô é Vittorio Macchini. Como... — Ela perguntou em um tom um tanto alarmante.— Sim. Por que você parece tão chocada? — Eu pergun
PAOLA— Que bebida o senhor gostaria, Sr. Macchini? — perguntei, enfatizando o sobrenome do meu avô.Ele já sabia que eu trabalhava na casa de um amigo dele como empregada doméstica. Ele ficou bastante chocado quando me viu de uniforme. Tanto que não conseguiu formar uma frase simples corretamente. Ele parecia um cervo pego pelos faróis, tinha culpa e arrependimento em seus olhos. Mas não era o suficiente para mim.Eu precisava de uma razão, uma razão válida e importante.Meus olhos estavam cheios de uma diversão perversa enquanto eu o observava inquieto enquanto eu os levava para a sala de jantar.— Hum... Vou querer um uísque, por favor. — Ele disse sem me olhar nos olhos.— Desculpe. Não entendi, senhor. — Eu digo, provocando-o.— Seus ouvidos estão tapados? Ele disse que quer um uísque, sua surda. — A Sra. Cole gritou. Olhei para a parte de trás da cabeça dela, furando buracos.— Regina. Não havia razão para você levantar a voz para ela. Ela estava se dirigindo a mim, não a você.
PAOLAAcordei assustada. Minha pele estava praticamente queimando. Me senti como se estivesse em um forno. Estava sendo pressionada contra a cama por alguma força desconhecida.Abri meus olhos e me deparei com o sol nascente do início da manhã.Notei que estava usando um suéter.Quando foi que comecei a usar suéteres para dormir?Tentei me sentar, mas algo estava me segurando. Algo como o braço de alguém.Virei-me e fiquei sem fôlego quando vi Jared. Na minha cama. Dormindo. Oh meu Deus!Ainda assim ele parecia tão lindo. Parecia tão inocente que eu queria beijá-lo ali mesmo.Suas sobrancelhas estavam relaxadas e notei o quão bem formadas elas são. Seus cílios são longos. E as lindamente bem definidas maçãs do rosto são esculpidas e seus lábios rosados que estão ligeiramente separados. Como eu quero prová-los agora mesmo.Eu levantei minha mão timidamente e segurei seu maxilar, sentindo o quanto fortes são seus ossos faciais. Sua pequena barba por fazer fez cócegas em minha mão,Coloq
PAOLAMe vesti rapidamente, para poder sair do meu quarto antes dele. Ninguém devia nos ver juntos. Pode ser perigoso para nós dois.Fui até a cozinha quando estava prestes a entrar ouvi vozes. Pensei que Maira era a única que trabalhava na cozinha além de mim.— Você é tão linda. — Ouvi a voz do Sr. Cole. O que o Sr. Cole está fazendo aqui na cozinha?Espiei pela porta entreaberta e vi o Sr. Cole acariciando a bochecha vermelha e brilhante de Maira. Que pörra é essa?Prendi a respiração bruscamente.— Paul, pare! Não esqueça da sua esposa. — Maira corada disse, virando o rosto para longe do olhar dele.— Shh. Não fale sobre Regina, agora. Ela está tendo seu chamado sono de beleza. — Como está minha filha? — ele perguntou, com o rosto a poucos centímetros do dela.— Ela está bem, Paul. Só continua perguntando sobre você. — Maira disse enquanto seus olhos brilhavam.— Diga a ela que a verei em breve. Vou para Florença logo, logo. — Senhor Cole disse.— Tudo bem. Ela ficará feliz em sa