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64. A morte de um vagalume
MELISSA Vejo Richard me olhar confuso, mas toda a minha frustração por Lorelay rir de mim obscurece meus pensamentos enquanto me inclino para beijá-lo. Por que achei que isso seria uma boa ideia? Sinto borboletas no estômago quando nossos lábios fazem contato, o calor envolve meu corpo enquanto o sinto hesitar no início, mas depois me beijar de volta. Eu nunca tinha beijado ninguém antes e tenho certeza de que era péssima nisso, mas havia algo no jeito como ele estava me beijando naquele momento que estava me deixando nervosa e querendo mais, e eu não sabia por quê. Algo no modo como sua mão estava envolvendo minha cintura estava me fazendo sentir quente por dentro, e me senti sendo puxada ainda mais para perto de seu corpo enquanto meus lábios se derretiam nos dele. Eu me afasto lentamente depois de perceber que todos provavelmente estavam nos observando e olho para cima para ver ele me olhando sombriamente. Eu rapidamente desvio meu olhar para o chão, minhas bochechas q
65. Lorelay no escritório
RICHARD– Onde estou?! Você sabe quem diabos eu sou?! – O filho da puta do Sr. Vini grita, o medo tão claramente evidente em sua voz trêmula. Eu ia agarrar Melissa depois que ela fugisse porque eu ainda não tinha terminado com ela, mas decidi acabar com ele primeiro.O quarto estava escuro, exatamente como eu queria. Minha cabeça se inclina para o lado enquanto arrasto a ponta da minha arma em seu rosto, parando-a bem entre seus olhos.Empurro o aço frio mais fundo em sua pele enquanto seu corpo treme e destravo a trava de segurança da minha arma enquanto seus olhos se fecham com força.– Por favor... por favor, não faça isso, o que eu fiz... eu posso te pagar! – Ele sussurra, com suor escorrendo pela testa pálida.Suspirando, jogo a arma no chão e percebo que seus olhos brilham com algum tipo de esperança, quando viro minha cabeça para trás. Afrouxo a porra de gravata em volta do meu pescoço enquanto me viro de volta, meus olhos observando divertidos o estado do homem enquanto camin
66. Se não fosse sua irmã já estaria morta.
MELISSA Ouço a porta se fechar e respiro aliviada enquanto estou no banheiro, completamente vestida agora. Eu ainda estava usando sua camisa preta, o material me engolindo. O que eu estava pensando? Ainda bem que ele foi embora. Saio do banheiro, me perguntando por que ele foi embora em primeiro lugar. Eu sou realmente tão desinteressante assim de se estar por perto? Por que eu me importaria mesmo? Eu não podia deixar que aquele beijo que aconteceu antes acontecesse de novo. Ele estava tentando me prender em seus encantos idiotas e eu tinha que me controlar. Se eu pudesse parar de ficar tão nervosa toda vez que ele aparecia. Talvez por vê-lo matar alguém que me deixava tão nervosa, ou talvez fosse o jeito que ele sempre olhava para mim que me fazia sentir tão quente por dentro. Balanço a cabeça, irritada, tiro a camisa dele e visto a minha com um short por baixo. – Maníaco. – Murmuro para a camisa enquanto jogo no cesto de roupa suja. Meu cabelo estava praticamente seco naqu
67. Eu sei lutar
MELISSA– Uma última coisa, senhorita, quando você voltar para seu quarto depois do casamento, você quer rosas vermelhas ou brancas na cama? –A mulher pergunta e eu quase engasgo com a água que tinha acabado de tomar.– É... com licença? – Eu digo, tossindo. Percebo Madison no canto tentando segurar o riso e olho para a planejadora de casamentos como se ela fosse louca.Já fazia cerca de uma hora que eu tinha fugido de Richard e eu estava começando a me arrepender de ter voltado a planejar o casamento.As perguntas não paravam o tempo todo e eu estava esperando acabar para poder ir almoçar, evitando Richard o máximo que pudesse.– Sinto muito, senhorita, só queríamos tornar sua noite ainda mais especial. Se quiser, podemos adicionar velas e vinho, assim como alguns preservativos, se você não quiser ter filhos ainda.– Nada disso será necessário. – murmuro, já envergonhada o suficiente.– Mas senhorita, pelo menos deixe-nos preparar alguma coisa. Podemos pelo menos encher a cama com ro
68. Não haverá mais avisos
MELISSA Franzo as sobrancelhas em confusão. – O que você quer dizer? – Pergunto, sentindo minhas bochechas ficarem vermelhas quando ele se aproxima de mim e agarra meu braço, me puxando para seu peito. – Você quer descobrir? – Murmura em meu ouvido e eu tremo com a proximidade de seus lábios, sentindo meu coração bater rápido demais. Sinto seus olhos queimando na lateral da minha cabeça enquanto engulo o nó na garganta, meu corpo ficando quente. – E... eu não sei o que você quer dizer. – Digo, me afastando dele e caminhando de volta para o tatame onde Carlo estava torcendo por dois caras que estavam lutando. Não posso cair na armadilha dele. Não posso. Cruzo as mãos sobre o peito enquanto fico ali, observando os dois homens antes de decidir que era sangrento demais para eu aguentar. – Ei, acho que já vou indo agora. – Murmuro para Carlo e ele olha para mim como se eu fosse louca. – Você ainda não viu a melhor parte, seu noivo é o próximo! – Carlo diz, e assim que virei a ca
69. Posso ficar com outros então
MELISSA– Melissa? Você está viva? – Ouço uma voz suave e distante, me acordando do meu sono. Estremeço com o brilho do sol no meu rosto enquanto meus olhos se abrem lentamente, eu estava extremamente confortável na cama e realmente não queria levantar.Alguém bate na minha porta e eu rapidamente me levanto com um gemido, abrindo-a e encontrando Madison segurando uma bandeja nas mãos com um grande sorriso no rosto.– Bom dia, senhorita, trouxe café da manhã para você! – Ela diz, e eu sorrio suavemente enquanto pego a bandeja e caminho cuidadosamente até a cama, tentando não deixar nada cair.– Obrigada, Madison. – Digo enquanto abro a caixa e encontro panquecas fumegantes de chocolate com calda e frutas frescas, além de um copo de suco de laranja ao lado.Quase babo ao ver a comida e rapidamente como as panquecas doces.– Uau, ele realmente se superou com esses presentes. – Diz enquanto olha ao redor da sala. Tudo ainda estava onde encontrei, intocado.– Você pode ficar, eu não quero
70. O grande dia
MELISSA Estou ficando louca. Acordei às 7 da manhã hoje e tenho me movimentado sem parar desde então. Madison teve que garantir que ninguém me incomodasse hoje para que tudo pudesse correr perfeitamente para o casamento. Eu tinha acabado de terminar uma massagem que foi o mais relaxada que estive o dia todo. – Vamos começar a arrumar o cabelo e a maquiagem em breve, mas primeiro vou pegar algumas frutas para você comer. – Uma das empregadas divaga, riscando coisas de uma lista. O casamento era às quatro e meia e já era quase uma e meia. Suspiro enquanto me reclino na cadeira, observando enquanto os materiais de maquiagem e cabelo estavam sendo arrumados. Eu estava vestida com um robe rosa e meu cabelo estava recém-lavado, preso em uma toalha fofa. – Está animada, senhorita? Hoje é o grande dia! – Uma das empregadas de quem me aproximei hoje, chamada Bianca, disse, com os olhos brilhando. Não tenho certeza se ela sabia da verdadeira realidade desse casamento que ela parecia adora
71. Russo suspeito
MELISSA – Ah, eu estava prestes a entrar. – Eu rio nervosamente, sem saber se devo confiar nele ou não, especialmente porque toda essa cerimônia estava cheia de pessoas da máfia russa e italiana. Ele estende a mão para mim com um grande sorriso, seus olhos brilhando sob a luz. – Claro, senhorita, meu nome é Peterson Ivanovich. Peço desculpas pela apresentação tardia. – Ele ri enquanto eu hesitantemente estendo minha mão para apertar a dele. – Você é russo? – pergunto depois de ouvir seu nome. – É claro que é muito decepcionante ver a linda filha do nosso líder russo se casar com aquele italiano canalha. – Ele suspira e eu franzo as sobrancelhas com sua escolha de palavras. – Certo... – eu digo, afastando minha mão da dele. – Ah, vamos lá, até eu posso dizer que isso foi tudo arranjado, está tudo bem, eu o odeio tanto quanto você. – Ele sussurra brincando, mas não acho que tenha sido uma piada. Como ele sabia que nosso casamento era arranjado? Não poderia ser tão óbvio assim.