A criada quis tentar continuar limpando o canto dos lábios de Samantha, mas a Rainha a impediu, pois ela queria ser quem cuidaria de sua filha, e a criada não resistiu.— Vou colocá-la na cama — disse Marcus, pois a posição em que estavam não era a mais confortável, além disso, a raiva continuava fluindo por seu corpo, e ele sentia a necessidade de falar com o rei e procurar Henry, mesmo que tivesse que virar cada pedra do Reino para encontrá-lo.— Obrigada — respondeu a rainha, enquanto seguia de perto os passos do jovem.Quando o corpo de Samantha tocou a cama, suas mãos se agarraram com mais força ao pescoço de Marcus, como se temesse ficar desprotegida longe de seus braços.— Sua Alteza, está tudo bem — disse Marcus com um tom suave e com a mão livre soltou as mãos de Samantha de seu pescoço.— Marcus, podemos conversar? — pediu Frederick, e o jovem assentiu. — Mãe, Selene, por favor, fiquem com Samantha, pois temos coisas a fazer — disse com seriedade, e as duas mulheres assentir
O médico não demorou a chegar ao castelo, acompanhado por dois guardas. Ele chegou a pensar que havia sido convocado para tratar de algum problema relacionado à gravidez de Selene. No entanto, tudo ficou mais estranho quando, ao entrar no castelo, foi recebido por ela, que aparentava estar tranquila.— Peço desculpas por tê-lo chamado de volta tão rapidamente — desculpou-se Selene ao vê-lo.— Minha Senhora, não é incômodo algum. No entanto, devo admitir que não entendo por que estou aqui — disse o médico em voz baixa.— Sua Majestade o convocou porque precisamos que examine a princesa... Ela foi atacada, e não sabemos quão graves podem ser seus ferimentos — disse Selene discretamente, esperando que os criados não ouvissem demais.— Entendo, Minha Senhora. Por favor, leve-me até Sua Alteza — pediu o médico, e sem mais demora, Selene o conduziu escada acima.Selene permaneceu do lado de fora do quarto, dando privacidade à Rainha, sua filha e ao médico. Ela, mais do que ninguém, sabia o
Regina cravou as unhas na roupa de Henry, seu interior queimava, doía, ardia, mas havia um traço de prazer; ela não tinha experiência, então presumiu que essa era a entrega entre um homem e uma mulher, então não resistiu e se abriu para dar-lhe melhor acesso. A jovem estava com o corpo encharcado de suor, suas roupas estavam úmidas, sua vulva doía a cada investida, mas ela não reclamou. Henry era rude, grosseiro e sem sinal de dar-lhe prazer, era totalmente egoísta, buscando apenas o seu próprio prazer.O próximo som na sala foi de gemidos de dor, quando Henry esqueceu completamente Regina e se concentrou em investir para alcançar sua libertação, nada mais importava. Ele estava furioso, frustrado e cheio de ódio, o que era um convite para o desastre, e Regina foi o recipiente de tudo isso.Um gemido alto e rouco escapou dos lábios de Henry quando seu corpo estremeceu sobre Regina, ele apertou os dentes enquanto derramava toda a sua essência em seu interior...Selene puxou Esther com c
Frederick recebeu o cofre enquanto franzia a testa, pois não entendia nada do que Selene estava lhe informando.— Entre as pertences do Henry? — perguntou, repetindo as palavras que mais tinham chamado a atenção enquanto ouvia Selene. Antes que ela pudesse responder, ele a interrompeu —: O que você estava fazendo vasculhando as pertences dele? — perguntou com evidente irritação.— Apenas quis ser útil — respondeu Selene em voz baixa, pois sentiu que Frederick estava interpretando mal suas intenções. A careta que apareceu no rosto de Selene fez com que Frederick se sentisse mal por suas palavras. Ele não as tinha dito para que ela se sentisse mal, mas apenas o fato de pensar em Selene perto de qualquer coisa relacionada a Henry o incomodava.— Desculpe, meu amor... Estou frustrado e preocupado, sinto por tê-la magoado — desculpou-se o rei, segurando Selene pelos ombros e aproximando-a de seu corpo para abraçá-la — Não quero que você se aproxime de qualquer coisa relacionada a Henry — c
Frederick caminhou apressadamente pelo corredor do castelo até chegar à porta principal, enquanto Edward e os guardas que o acompanhavam pararam em frente ao castelo.—Sua Majestade —cumprimentou Edward e dirigiu-se ao rei.—Diga-me que tem boas notícias —pediu Frederick, mas o guarda negou.—Não o encontramos, é como se tivesse desaparecido de Astor —comentou, e Frederick amaldiçoou internamente, ao mesmo tempo em que suas mãos se cerraram em dois punhos apertados.—Você conseguiu descobrir mais alguma coisa? —perguntou o rei com evidente frustração.—Sim, Sua Majestade. O senhor estava certo, mas encontrei mais coisas —murmurou Edward, para que os servos próximos não ouvissem.—Venha, vamos para dentro —pediu Frederick e virou-se rapidamente, seguido pelo guarda.A caminho do escritório do rei, eles se depararam com Selene, que estava descendo as escadas para ir almoçar; no entanto, ao ver o rosto dos dois homens, o apetite desapareceu.—Vocês não o encontraram, não é? —perguntou a
Antes de sair do escritório, a Rainha se dirigiu ao espelho que estava no canto do local. Era um espelho de corpo inteiro, com uma moldura de madeira esculpida e incrustações de ouro, que havia sido especialmente encomendado pelo Rei Oliver, mas que ela não quis ter em seu quarto depois de viúva. Leonor terminou de limpar o rosto, arrumou o cabelo e se certificou de que não estava parecendo que tinha chorado... E suspirou.—Vou ver como Selene está, porque não estava muito bem — comentou a rainha e viu no reflexo como os olhos de seu filho se abriam atrás dela e ele caminhou em direção onde ela estava.—O que aconteceu com Selene? — ele perguntou preocupado e Leonor sorriu.—O almoço não caiu muito bem para ela— ela informou e Frederick mordeu o lábio.—Você sabe? — ele perguntou e engoliu em seco.—Não era o que eu esperava que acontecesse, mas fico animada— disse Leonor e Frederick sorriu envergonhado. "É urgente que eles se casem, para evitar fofocas."—Eu sei, mãe. Gostaria que fo
O Conde saiu apressadamente pelo corredor. Ele não disse nada, mas no pequeno espaço que sua filha deixou aberto na porta, ele conseguiu ver algo que chamou sua atenção do lado da varanda de sua filha, e temeu que algo ruim pudesse acontecer a ela. O pobre homem não desconfiava de sua filha, mas achava que ela estava em perigo. Algo dentro dele dizia que Henry poderia estar rondando, procurando um lugar para se esconder, mas sua casa não seria esse lugar. Sua lealdade à Coroa estava acima de tudo, e ele nunca permitiria que sua filha fosse tocada por Henry, que não era mais do que um rato vil, não muito diferente de seu pai, que havia traído sua própria família por ambição.O coração de Regina estava acelerado, e não era por causa de sua recente entrega, era pela decisão que ela viu nos olhos de seu pai. Se alguém entrasse em seu quarto, eles a descobririam, e ela não podia permitir isso.—Você tem que fazer algo, Regina —disse Henry ao vê-la nervosa, pois uma mulher temerosa não lhe
Frederick se pôs imediatamente em alerta, os guardas do castelo correram em direção aos recém-chegados e se reuniram ao seu redor. O rei não demorou a trocar de roupa e saiu de seu quarto, coincidindo com uma Selene perplexa, que mal o viu correu em sua direção. —O que está acontecendo? —ela perguntou preocupada, imaginando que poderia ser um ataque ao castelo ou talvez, Henry tivesse retornado. —Eu não sei, amor. Volte para o seu quarto —Frederick pediu. Em seu íntimo, ele temia que Henry viesse atrás de Selene e que ele não conseguisse protegê-la. —Tenha cuidado —Selene implorou em voz baixa, enquanto Samantha e a Rainha Mãe apareciam no corredor. —Filho? —Voltem —Frederick disse com um tom cortante. Só de imaginar que algo acontecesse com elas, seu sangue gelou. —Venham comigo —a rainha sugeriu, Samantha já estava ao seu lado e segurou a mão de sua mãe —. Selene... —ela chamou. Selene olhou para Frederick e ele assentiu, então ela caminhou em direção ao quarto de Leonor. —Mãe