Regina cravou as unhas na roupa de Henry, seu interior queimava, doía, ardia, mas havia um traço de prazer; ela não tinha experiência, então presumiu que essa era a entrega entre um homem e uma mulher, então não resistiu e se abriu para dar-lhe melhor acesso. A jovem estava com o corpo encharcado de suor, suas roupas estavam úmidas, sua vulva doía a cada investida, mas ela não reclamou. Henry era rude, grosseiro e sem sinal de dar-lhe prazer, era totalmente egoísta, buscando apenas o seu próprio prazer.O próximo som na sala foi de gemidos de dor, quando Henry esqueceu completamente Regina e se concentrou em investir para alcançar sua libertação, nada mais importava. Ele estava furioso, frustrado e cheio de ódio, o que era um convite para o desastre, e Regina foi o recipiente de tudo isso.Um gemido alto e rouco escapou dos lábios de Henry quando seu corpo estremeceu sobre Regina, ele apertou os dentes enquanto derramava toda a sua essência em seu interior...Selene puxou Esther com c
Frederick recebeu o cofre enquanto franzia a testa, pois não entendia nada do que Selene estava lhe informando.— Entre as pertences do Henry? — perguntou, repetindo as palavras que mais tinham chamado a atenção enquanto ouvia Selene. Antes que ela pudesse responder, ele a interrompeu —: O que você estava fazendo vasculhando as pertences dele? — perguntou com evidente irritação.— Apenas quis ser útil — respondeu Selene em voz baixa, pois sentiu que Frederick estava interpretando mal suas intenções. A careta que apareceu no rosto de Selene fez com que Frederick se sentisse mal por suas palavras. Ele não as tinha dito para que ela se sentisse mal, mas apenas o fato de pensar em Selene perto de qualquer coisa relacionada a Henry o incomodava.— Desculpe, meu amor... Estou frustrado e preocupado, sinto por tê-la magoado — desculpou-se o rei, segurando Selene pelos ombros e aproximando-a de seu corpo para abraçá-la — Não quero que você se aproxime de qualquer coisa relacionada a Henry — c
Frederick caminhou apressadamente pelo corredor do castelo até chegar à porta principal, enquanto Edward e os guardas que o acompanhavam pararam em frente ao castelo.—Sua Majestade —cumprimentou Edward e dirigiu-se ao rei.—Diga-me que tem boas notícias —pediu Frederick, mas o guarda negou.—Não o encontramos, é como se tivesse desaparecido de Astor —comentou, e Frederick amaldiçoou internamente, ao mesmo tempo em que suas mãos se cerraram em dois punhos apertados.—Você conseguiu descobrir mais alguma coisa? —perguntou o rei com evidente frustração.—Sim, Sua Majestade. O senhor estava certo, mas encontrei mais coisas —murmurou Edward, para que os servos próximos não ouvissem.—Venha, vamos para dentro —pediu Frederick e virou-se rapidamente, seguido pelo guarda.A caminho do escritório do rei, eles se depararam com Selene, que estava descendo as escadas para ir almoçar; no entanto, ao ver o rosto dos dois homens, o apetite desapareceu.—Vocês não o encontraram, não é? —perguntou a
Antes de sair do escritório, a Rainha se dirigiu ao espelho que estava no canto do local. Era um espelho de corpo inteiro, com uma moldura de madeira esculpida e incrustações de ouro, que havia sido especialmente encomendado pelo Rei Oliver, mas que ela não quis ter em seu quarto depois de viúva. Leonor terminou de limpar o rosto, arrumou o cabelo e se certificou de que não estava parecendo que tinha chorado... E suspirou.—Vou ver como Selene está, porque não estava muito bem — comentou a rainha e viu no reflexo como os olhos de seu filho se abriam atrás dela e ele caminhou em direção onde ela estava.—O que aconteceu com Selene? — ele perguntou preocupado e Leonor sorriu.—O almoço não caiu muito bem para ela— ela informou e Frederick mordeu o lábio.—Você sabe? — ele perguntou e engoliu em seco.—Não era o que eu esperava que acontecesse, mas fico animada— disse Leonor e Frederick sorriu envergonhado. "É urgente que eles se casem, para evitar fofocas."—Eu sei, mãe. Gostaria que fo
O Conde saiu apressadamente pelo corredor. Ele não disse nada, mas no pequeno espaço que sua filha deixou aberto na porta, ele conseguiu ver algo que chamou sua atenção do lado da varanda de sua filha, e temeu que algo ruim pudesse acontecer a ela. O pobre homem não desconfiava de sua filha, mas achava que ela estava em perigo. Algo dentro dele dizia que Henry poderia estar rondando, procurando um lugar para se esconder, mas sua casa não seria esse lugar. Sua lealdade à Coroa estava acima de tudo, e ele nunca permitiria que sua filha fosse tocada por Henry, que não era mais do que um rato vil, não muito diferente de seu pai, que havia traído sua própria família por ambição.O coração de Regina estava acelerado, e não era por causa de sua recente entrega, era pela decisão que ela viu nos olhos de seu pai. Se alguém entrasse em seu quarto, eles a descobririam, e ela não podia permitir isso.—Você tem que fazer algo, Regina —disse Henry ao vê-la nervosa, pois uma mulher temerosa não lhe
Frederick se pôs imediatamente em alerta, os guardas do castelo correram em direção aos recém-chegados e se reuniram ao seu redor. O rei não demorou a trocar de roupa e saiu de seu quarto, coincidindo com uma Selene perplexa, que mal o viu correu em sua direção. —O que está acontecendo? —ela perguntou preocupada, imaginando que poderia ser um ataque ao castelo ou talvez, Henry tivesse retornado. —Eu não sei, amor. Volte para o seu quarto —Frederick pediu. Em seu íntimo, ele temia que Henry viesse atrás de Selene e que ele não conseguisse protegê-la. —Tenha cuidado —Selene implorou em voz baixa, enquanto Samantha e a Rainha Mãe apareciam no corredor. —Filho? —Voltem —Frederick disse com um tom cortante. Só de imaginar que algo acontecesse com elas, seu sangue gelou. —Venham comigo —a rainha sugeriu, Samantha já estava ao seu lado e segurou a mão de sua mãe —. Selene... —ela chamou. Selene olhou para Frederick e ele assentiu, então ela caminhou em direção ao quarto de Leonor. —Mãe
Frederick se certificou de pessoalmente custodiar a carruagem na qual Henry estava sendo transportado de volta ao castelo, onde seria levado às masmorras. Ele não queria arriscar que algum cúmplice tentasse fazer algo para libertá-lo.—Edward! —ele chamou, e o guarda se aproximou rapidamente a cavalo.—Diga-me, Sua Majestade.—O que aconteceu com a mãe de Henry? —perguntou, temendo que a mulher tentasse fazer algo para concluir os planos que tinha com seu filho.—Neste momento, um grupo de guardas deve estar a prendendo, Sua Majestade —informou ele, e Frederick assentiu. Ele não queria se alegrar até ter certeza de que tudo corresse bem, mas era difícil não sentir que finalmente tudo estava tomando o rumo certo.Anabel ouviu os cascos dos cavalos se aproximarem pela estrada de pedras e terra; seu coração se agitou, especialmente porque fazia vários dias que não tinha notícias de seu filho, e a última coisa que ouviu em um bar próximo à sua antiga casa era que ele estava sendo procurad
Norwood apertou os dentes ao perceber que os homens do Rei estavam chegando, olhou para Regina com seriedade e determinação. Ele havia estado pensando e analisando qual era a melhor maneira de salvá-la da prisão, mas não havia muita escolha.—O que está acontecendo? Quem está vindo? —perguntou Regina, levantando-se da cama.—A guarda do Rei —pronunciou ele taciturno.—Eles estão vindo por mim? —perguntou com voz trêmula.O Conde não sabia a resposta, então olhou para Regina, a tomou pelos braços e falou:—É provável...—Não deixe que me levem, não quero ir para a prisão —chorou, agarrando-se às mãos de seu pai.—Farei tudo o que estiver ao meu alcance, Regina, mas você precisa fazer as coisas como eu disser, caso contrário, não haverá nada que eu possa fazer por você. Eu jamais poderia enfrentar o rei e sair vitorioso.—O que eu tenho que fazer? —perguntou aflita—. Farei tudo o que você me disser, mas não quero pisar na prisão —solloçou.O Conde assentiu, tinha pouco tempo antes de se