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Mary havia conseguido pegar uma das chaves dos carros luxuosos de Bruce, a tempo de seguir o homem. Graças ao seu status de esposa do "mestre Bruce", os empregados da mansão estavam ansiosos para agradá-la. Ela sabia que havia algo perigoso acontecendo e decidiu agir, confiando em seu instinto e determinação. Com o carro de Bruce, um elegante sedã negro, ela seguiu o homem a uma distância segura. Ela se certificou de ser discreta, sabendo que qualquer movimento suspeito poderia alertar o homem sobre sua presença. “Para onde ele ia com tanta pressa, afinal?” Enquanto seguia o homem, a mente de Mary estava cheia de perguntas e preocupações. O vento noturno acariciava seu rosto através da janela aberta, proporcionando uma sensação de liberdade e adrenalina. Mary sabia que não podia ficar no escuro em relação ao que acontecia com seu marido, sendo ele falso ou não. Enquanto observava o carro à frente, Mary notou que Bruce parecia inquieto e agitado. Seus movimentos eram rápidos e hes
Bob, o chefe de segurança de Bruce Stevenson, agiu rapidamente assim que percebeu a fuga dos bandidos da clínica. Cercando a área, ele despachou uma equipe de homens altamente treinados para perseguir os criminosos e garantir a segurança do local. Enquanto isso, os leais membros da equipe de Bruce adentraram a clínica em busca do seu mestre. No depósito, Mary sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao se deparar com a terrível visão de Elliot, amarrado a uma cadeira, quase inconsciente. Horrorizada com o estado dele, ela não pôde evitar as imagens angustiantes que se formavam em sua mente, imaginando o que poderiam ter feito a Bruce. Enquanto a pergunta permanecia sem resposta, Mary decidiu focar em ajudar Elliot, deixando suas preocupações para depois. Ignorando a inquietação que pairava no ar, ela se aproximou dele com determinação, pronta para libertá-lo das amarras. Com mãos rápidas e firmes, Mary começou a desamarrar os nós apertados, fazendo o possível para garantir sua segur
Mary engoliu em seco, sentindo-se consumida pela curiosidade. Havia tantas perguntas que ela se fazia sobre o comportamento inconsequente de Bruce, e talvez tenha sido exatamente essa razão que a levou a pegar o diário e colocá-lo cuidadosamente abaixo do casaco. Com passos apressados, ela deixou o escritório de Bruce para trás, caminhando rapidamente pelos corredores imponentes da mansão. Chegando ao quarto espaçoso que um dia compartilhou com Bruce, ela trancou a porta e se sentou na cama, ansiosa para desvendar os segredos contidos nas páginas do diário. Com as mãos trêmulas de excitação e apreensão, Mary abriu o diário cuidadosamente. As folhas amareladas e a caligrafia elegante revelavam um registro íntimo das experiências e pensamentos de Bruce. Era como mergulhar em uma parte desconhecida de sua vida, um vislumbre do homem por trás da fachada fria e imperturbável que ele mostrava ao mundo. À medida que as palavras saltavam das páginas, Mary se viu imersa nas reflexões,
Ao amanhecer, Mary ainda estava imersa em reflexões sobre o encontro com Bruce e a profundidade surpreendente que descobrira nele. Aquela conexão inesperada havia despertado um turbilhão de emoções e questionamentos dentro dela. Ela sempre acreditou que a vida dos bilionários, como Bruce Stevenson, fosse fácil e desprovida de problemas. No entanto, percebeu que estava completamente enganada.A imagem do jovem Bruce, com apenas quinze anos, acordando no meio da noite e lutando pela própria vida, ecoava em sua mente. A ideia de um rapaz tão jovem passando por uma experiência tão traumática mexia com seus sentimentos e despertava uma mistura de compaixão e admiração por sua força e coragem. Mary passou as mãos no rosto, tentando dissipar essa imagem angustiante. Sabia que não havia nada a ser ganho ao se deixar levar por pensamentos sombrios. Era preciso seguir em frente.Decidida a começar o dia de forma positiva, Mary levantou-se e tomou um banho reconfortante, permitindo que a água qu
Quando Mary viu Bruce disparando pelo corredor, ela ficou surpresa e seu coração acelerou. Imagens do que acabara de ocorrer inundaram sua mente, relembrando vividamente a forma como Bruce havia segurado seu pulso com firmeza, impedindo-a de tocá-lo. A memória daquele momento fluiu em sua consciência. “Ele realmente não sabe lidar com rejeição, apenas porque me recusei a beijá-lo. Homens são assim, principalmente homens com tanto dinheiro” Enquanto sacudia os ombros para espantar os pensamentos irritados sobre Bruce, Mary tomou a decisão de seguir logo para o seu quarto. Sabia que precisava se arrumar para a tão esperada visita da tia de Bruce. Ao adentrar o quarto e caminhar em direção ao banheiro, o coração de Mary batia descompassadamente. Ela revirou os olhos ao pensar que teria que lidar com Nora. Quando Mary entrou no quarto, ela logo caminhou em direção ao armário. Foi então que ela viu seu reflexo no espelho. O susto a fez soltar um grito agudo, cujo som ecoou
Ao testemunhar a indignação estampada no rosto da mulher, Bruce sentiu uma estranha mistura de tentação e prazer em provocá-la ainda mais. Afinal, Mary parecia tão enrubescida naquele momento. Ele não resistiu e soltou uma risada, prontamente respondendo: — Não precisa se envergonhar tanto, afinal, somos casados. Mais cedo ou mais tarde, isso era algo que eu teria que ver. Mary bufou, percebendo claramente que ele estava brincando com ela. Determinada a responder à altura, ela retrucou com um sorriso malicioso: — Ah, é engraçado você dizer isso. Se eu estivesse realmente tentando seduzi-lo no corredor mais cedo, posso garantir que minha tentativa teria falhado miseravelmente, considerando que meu marido saiu correndo como se o diabo estivesse atrás dele. Bruce arqueou as sobrancelhas, genuinamente surpreso com a resposta atrevida de Mary. "Essa mulher sempre me pega de surpresa", pensou ele, admirando a ousadia dela. — Mary, Mary, vamos deixar essa discussão de lado por
Mary abriu a boca de modo involuntário.“Passar alguns dias?” Daquele modo, ela e Bruce teriam que voltar a dormir no mesmo quarto, e tudo aquilo sob o olhar de águia de Nora.— Que baile beneficente?— questionou Bruce, sua voz estava áspera.Nora acendeu seu cigarro e se levantou, caminhando até as enormes janelas na sala.Nora Wood as abriu, e o ar limpo do dia atravessou o espaço.Ela soltou a fumaça e se virou para o casal.— Eu irei organizar o baile anual de caridade aqui na mansão Stevenson. Todas as grandes famílias estão sediando eventos de caridade, e você deve se lembrar que todos os anos o maior evento é dos Stevenson! Eu sei que você está doente Bruce, mas como pôde se esquecer?Bruce se remexeu no sofá desconfortável.Ele havia esquecido completamente do baile anual de caridade dos Stevenson.“merda, como vou conseguir resolver todos os meus assuntos com ela aqui?”— Eu não esqueci. Mas a Louise pode organizar isso, não é Louise? — ele se virou para Mary ao seu lado, el
Nora Wood foi até a cozinha, desempenhando seu papel habitual de líder com habilidade e rigor. Dava ordens aos empregados, guiando-os para preparar o melhor jantar para o casal. Embora os empregados da mansão não detestassem Nora, sua presença sempre gerava tensão e ansiedade na cozinha. Isso porque Nora era uma mulher notoriamente exigente quando se tratava da alimentação de Bruce. Ela avaliava minuciosamente cada panela, aspirava os aromas provenientes delas e, em seguida, dirigia-se às empregadas que cortavam legumes, corrigindo-as meticulosamente, demonstrando o modo exato de cortar cada legume para atender aos padrões de Bruce. Isso tudo deixava todos tensos. — É assim que deve ser feito — disse Nora, com autoridade, enquanto realizava uma demonstração precisa para as mulheres. Enquanto ela se virava para verificar a sopa, uma das empregadas sussurrou, quase inaudível: — Bruxa. A palavra escapou dos lábios da empregada, expressando a tensão e o desconforto que Nor