olá meus querido leitores, espero que estejam gostando dessa história. peço por favor para que se está gostando tire alguns minutos do seu tempo para avaliar fora do livro, isso ajuda no engajamento dele além de me animar bastante. Muito obrigada por acompanhar!
Mary sentia o cheiro de xampu e sabonete vindo dele, e quando suas mãos tocaram seu corpo ela sentiu uma corrente elétrica por todo o seu corpo. O calor que emanava dele a fez estremecer, suas pernas tocando as dele, e o hálito quente de Bruce em seu rosto. Mary tentou empurrá-lo para longe, mas o homem mantinha suas mãos firmes sobre seu corpo, a mantendo sobre controle. — Negue para mim, que você não me olha. — A voz dele era completamente torturante, baixa e rouca. Um sussurro sensual na escuridão. Ela arfou, quando sentiu seus dedos se movendo sobre sua cintura, alisando o fino tecido de sua blusa. A garota engoliu em seco, e reuniu coragem para falar: — Está tão acostumado com mulheres olhando para você, que realmente acredita que é desejável para todas. Sinto pena de você, Bruce. Ele a puxou para ainda mais perto, até que seus lábios quase se tocaram, ela sentiu o roçar dos lábios dele e se inclinou para trás o máximo que conseguiu. — Seu olhar queima, minha es
Mary acordou cedo, decidida a visitar o orfanato ao qual cresceu para ver como as crianças estavam. Ela se levantou devagar, o sono de Bruce era muito leve. Quando olhou para ele, viu que mesmo dormindo o homem parecia desconfiado. Eles haviam feito um acordo, ela se mudaria permanentemente para o quarto dele e ele realizaria um desejo dela. O desejo de Mary era ir ao subúrbio, algo que ela sabia que o havia confundido um pouco, ainda assim, ele cumpriria a palavra. Após tomar um café na cozinha rapidamente, e conversar com alguns empregados ela deixou a cozinha. Com uma bolsa ao lado do corpo, Mary saiu de casa sob a chuva fina que começava a cair. Infelizmente, agora que era uma Stevenson, ela teria que andar de motorista. Ela entrou no carro preto da família Stevenson e cumprimentou o motorista. Quando seus olhos se encontraram no retrovisor, Mary viu que ele tinha intensos olhos azuis. Para seu azar, não era o motorista da mansão Stevenson. — Bom dia, esposa. — disse Bruc
Mary viu as crianças se aproximarem todas eufóricas com sua visita. A garota abraçou fortemente as crianças, e as beijou no rosto, ciente de que o homem atrás de si era muito perspicaz para deixar aquilo passar. Ela então aproveitou para olhar nos olhos delas, e as abraçar. Mary sentiu um nó se formar em sua garganta, quando ela levantou seu olhar para a diretora do orfanato, rapidamente ela compreendeu que devia tirar as crianças dali. Ela não podia demosntrar qualquer fraqueza com aquele homem a observando. Ela observou enquanto a senhora levava as crianças para o interior da grande casa, e antes de se virar para o homem atrás dela o ouviu pronunciar: — Mary? Ela respirou fundo, e se virou para o homem. Bruce estava de braços cruzados, e sua expressão era completamente diferente da que ela estava esperando. Para começar, seu olhar azul não estava nenhum pouco feroz. Sua expressão não era de surpresa, ele parecia apenas... curioso. — Meu verdadeiro nome é Mary Stewart
Alguns dias depois. Mary caminhava de um lado para o outro no quarto, sentindo seu coração acelerar a cada minuto que passava. Ela estava ansiosa para saber se Bruce havia encontrado alguma informação sobre o desabamento do orfanato. Enquanto esperava, a mulher roía as unhas, tentando controlar sua agitação. Já passava das dez da noite. Finalmente, a porta se abriu e Mary se deparou com aqueles olhos azuis intensos que pareciam atravessá-la. Bruce fechou a pesada porta atrás de si e caminhou lentamente em direção à mesinha de mogno em um canto do quarto. Ele trazia consigo um envelope pardo e o colocou com cuidado na mesa. Mary observou cada movimento dele com expectativa. Bruce se virou para Mary, que estava parada no mesmo lugar, e apontou para o envelope. Mary correu até lá e abriu o envelope com as mãos trêmulas, vendo as fotos do telhado do orfanato, a parte do refeitório e das salas novas de ensino. Ela leu todo o conteúdo do envelope e percebeu que dias antes do desabament
Ela engoliu em seco, sentindo o peso do silêncio se estender entre eles. Seus olhos se fixaram em sua bolsa, enquanto sua mente trabalhava para processar o que acabara de acontecer. Lentamente, ela voltou seu olhar para ele e perguntou, com a voz trêmula: — Isso é uma ameaça do seu tio? Bruce rasgou o papel com um gesto brusco e suspirou pesadamente. Mary percebeu que ele parecia cansado e preocupado, como se já tivesse enfrentado situações semelhantes antes. Quando seus olhares se encontraram, ela viu que mais uma vez ele não estava surpreso. — Receio que preciso levá-la em um lugar. — Em qual lugar? — perguntou. O homem encarou a mulher, e respondeu: — Vai ter que confiar em mim, Mary. Novamente ele pedia aquilo, e ela já começava a ficar tensa com sua insistência. — Confiança se conquista. — Esclareceu. Bruce diminuiu a distância entre eles, e seus rostos ficaram a centímetros um do outro, ela conseguia sentir seu hálito quente sobre sua face. — Apenas me siga em silen
Mary ficou perplexa diante das palavras de Bruce, tentando entender o que ele queria dizer com "mortes prematuras". Ela olhou novamente para as fotos em preto e branco, tentando encontrar alguma pista ou conexão entre elas. As imagens retratavam pessoas aparentemente felizes e saudáveis, mas Bruce dizia que haviam morrido muito jovens. Enquanto processava as informações, Mary começou a considerar a possibilidade de que o mistério em torno das mortes prematuras pudesse estar relacionado à resistência da mãe da verdadeira Louise de permitir que a mesma se casasse com Bruce. Será que a Sra. Willians conhecia os segredos obscuros da família de Bruce? Essa ideia fez Mary arrepiar-se, mas ela não conseguia tirar os olhos das fotos e do olhar de Bruce sobre ela. O homem a encarava com os olhos semicerrados, seu olhar era intenso como os de um falcão, observando cada reação sua. Como se ele a estivesse lendo naquele momento. — Você já deve estar compreendendo a razão da famí
Mary respirou fundo. Ela não conseguia dormir direito, ainda se sentia estranha de dormir tão perto de um homem. Mas tudo que Bruce falara sobre sua família estava martelando em sua mente, a imagem das fotos de todas aquelas pessoas mortas prematuramente, e o fato de Bruce ser tão implacável a deixava tensa. Como pudera se meter naquela situação? Ela olhou para o relógio na parede, marcava duas da manhã. Bruce estava deitado imóvel de barriga pra cima, ele não fazia nenhum som, como se estivesse em um sono profundo. A garota se virou com cuidado, e observou o homem de perfil na meia luz do quarto. Seu rosto de perfil era espetacular, um queixo forte e quadrado, um nariz aquilino e majestoso, sua testa era larga e suas sobrancelhas espessas. O cabelo negro era grosso e sedoso. Ao menos, ela acreditava que era sedoso, não se lembrava de já o ter tocado... Ela suspirou, observando-o por mais um tempo. Gradualmente, quanto mais o observava, mais sentia-se inclinada a se
Mary congelou completamente diante da pergunta ousada de Bruce. O homem estava agora totalmente voltado para ela, e a garota não sabia o que devia responder. Ficará tão óbvio assim? Ela engoliu em seco, é claro que isso era óbvio para ele. Bruce parecia ser um homem muito experiente... — Está tarde. — disse ela se virou, ficando de costas para ele. Ela fechou os olhos com força, esperando que ele desistisse daquela pergunta idiota e fosse dormir. De repente, Bruce murmurou: — O seu beijo é doce. Ela puxou as cobertas, se cobrindo até o pescoço. Seu coração parecia que ia explodir em seu peito, de tão forte que batia. — E você beija muito mal. — respondeu ela. Ela o ouviu gargalhar, e de modo inevitável ela também riu. O som da risada de Bruce era completamente contagiante. Alguns segundos depois, ambos pararam de rir e o quarto caiu no silencio. Ela respirou fundo, e demorou para cair no sono. O beijo de Bruce ainda queimava em seus lábios... O homem n