PH narrandoEu fico pensando em Rafael e na relação de Samanta e LK se aproxima.— O que está pegando?— Aquele filho da puta – eu falo— Do Rafael? Eu imaginei que você tinha ficado puto em conhecer ele.— Fiquei em puto em saber que ele é o monstro que fez tudo aquilo com a Samanta.— O que? – Mauro se aproxima— As cicatrizes que ela tem pelo corpo todo, ela mencionou várias vezes que ele o machucava.— Eu não sei muito sobre a vida deles de casados e ela se afastou da Leila mas Leila fala que ela sempre foi uma criança muito estranha.— Estranha – eu repito— Diz que a família dela era muito estranha, a mãe e o api nunca participaram dos eventos da escola e normalmente Samanta também não participava de nada, apenas ia estudar na hora da aula e voltava, tomava medicação durante o horário da escola e nunca ia em festas de aniversários dos coleguinhas nem nada, sua casa era cheia de muros e quase ninguém comentava quem morava lá dentro.— Os pais adotivos ou biológicos?— Adotivos –
Ph narrandoEu entro com ela para dentro da clinica e Samanta está bem nervosa, suas mãos tremiam, e eu apenas encarava ela tentando reunir na minha cabeça todas as informações que eu tinha conseguido hoje.— Essa é a sua mãe? – eu pergunto para ela.— É – ela responde— O que ela veio fazer aqui? – Samanta me encara — Me incomodar , me ameaçar.— Como assim? — Você não entenderia – ela fala – a minha mãe é a pessoa mais manipuladora do mundo.— Samanta – eu olho para ela – senta, respira.— Não posso – ela fala – ela veio me ameaçar, ela veio me chantagear, ela quer que eu vá embora, que eu saia do morro, que eu assine a merda dos papeis para receber a maldita herança que nem é minha.— Espera – eu olho para ela – do que você está falando?— A minha vida toda foi uma mentira, uma mentira – ela se senta colocando a mão sobre a cabeça – eu vivi a vida que os outros queriam que eu vivesse, me envolvi com as pessoas que queriam que eu me envolvesse, eu jamais pode ser eu.— Samanta – e
Samanta narrandoEu olho para ele e tinha decidido contar toda a verdade para ele, Pedro Henrique depois de MT foi o único que me estendeu a mão, me abraçou e tentou entender os meus senitmentos.— O nome do meu pai é Amarildo Senches – eu falo e ele me encara — Amarildo Senches? – ele pergunta — O homem que era sócio do seu pai em um galpão de medicamentos, fazendo o maior contra bando de medicações manipuladas e caríssimas no Brasil.— Espera – ele fala – você é a filha dele? – ele pergunta — Eu sou a menina que o seu irmão levou para dentro do galpão para morrer queimada – ele me encara – eu estava no lado de fora brincando e seu irmão me chamou para ir para dentro e me trancou dentro de uma sala de vidro e eu vi meu pai morrendo após uma explosão, meu pai caiu no chão e o fogo começou a se alastrar e eu gritava por ele e ele não se levantava, isso Pedro nunca ninguém vai tirar de mim.— VocÊ era a filha do sócio do meu pai? – ele pergunta de novo— Eu era – eu respondo para ele
Samanta narrandoEle fica em silêncio e apenas me encara.— Fala algo – eu olho para ele— No momento que você sobe o morro para passar informações para alguém, você coloca a vida da minha filha em risco – ele fala me encarando— Eu jamais quis o mal da Amanda, eu amo ela a cima de qualquer coisa e você sabe disso. Eu Posso provar que eu nunca passei informação nenhuma.— A visita da sua mãe, daquela sua prima.— Elas vieram me ameaçar – eu respondo – elas vieram me ameaçar Ph – eu olho para ele – aqui tem câmera, você pode escutar tudo, pode ver tudo o que eu falei, vivi aqui dentro. – ele se afasta e passa amão pelo rosto.— Tudo que você me contou é grave de mais – ele fala me encarando – sobre o RK, sobre você ser filha do Amarildo, sobre ter assumido a identidade da Joana, sobre ser casado com esse Rafael que se diz meu irmão e quer tomar o morro para ele.— A vida toda eu fui manipulada – eu afirmo – eu fui usada por todos eles, tudo que eu sempre quis foi ter uma vida em paz e
Pedro HenriqueAs suas palavras ecoaram na minha cabeça com vários ecos, eu tinha me aproximaod muito da Samanta e ela foi a primeira mulher que me envolvi depois da Jessica em 5 anos, eu tinha aprendido a gostar dela e sinto que ela estava sendo sincera comigo, que ela não estava me escondendo nada e que realmente ela confiava em mim, em me contar a verdade. Conforme a Samanta foi me contando tudo, eu fui montando tood o quebra cabeça na minha cabeça e naquele dia, ela era que estava na casa, para assinar os papeis do divorcio que encontramos, montando todas as coisas que ela falou , eu montei o quebra cabeça que era gigante que a gente não conseguia montar.— Eu não queria engravidar, eu juro – ela fala chorando – eu estou em desespero Pedro e você não me diz nada – eu a encaro e ela na minha frente – você acha que tudo isso para mim, é fácil? Não é – ela abaixa a cabeça – você não tem noção de quantas vezes eu penso em tirar a minha própria vida, mas ai eu lembro dos meus paciente
RK narrandoEu sai do morro sem saber certo o que eu iria fazer, eu troco a moto por um carro no meio do caminho, e vou até a frente do hospital, fico ali esperando aquele merda sair e fico o encarando, ele entra dentro do carro e o tempo todo no telefone com alguém, eu sigo discretamente o carro dele, até que ele entra em um condomínio, dou dinheiro para o porteiro e entro para dentro, vendo o carro dele parado em uma casa enorme. Eu estaciono o meu carro em um lugar mais distante e pego a minha arma, eu vou pela parte de trás e abro uma janela entrando dentro da casa, era um escritório, eu encaro aquele escritório e logo vejo a foto de JOÃO PEDROSO na parede.Era uma das casas dele.Eu saio para do escritório andando lentamente e encontro Rafael conversando com uma mulher.— Ela me expulsou de dentro da clinica – aquela mulher fala – Samanta não quer conversar com a gente, esquece usar ela no seu plano é piada.— Eu não vou abrir mão da Samanta – ele fala – Samanta é a peça chave pa
Ph narrando— Você acha que ele vai fazer o que?— Nesse momento foi atrás do Rafael.— E isso não te deixa nervoso Ph? — Jamais Lk – eu respondo – Henrique se ameaçar a Samanta, vai está esquecendo de uma coisa.— Que coisa?— Vamos ver se ele vai pagar para ver. Heloisa também tinha um passado cabuloso e todo mundo abraçou ela e confiou nela, ele não vai fazer mal a Samanta, não mesmo.Lk me encara e eu me sento na boca, eu nunca tive ganancia de nada, eu nunca tive vontade de ter o comando do morro, eu me apaixonei pela Jéssica cedo e tomei o cargo de sub do morro porque era o único que poderia fazer isso, RK sempre foi o mais velho e sempre considerei meu irmão independente de qualquer coisa, mas jamais deixaria ele fazer mal a Samanta, ainda mais ela estando grávida de um filho ou filha minha.— O que aconteceu? – Heloisa entra que nem uma maluca na boca.— Como assim?— Rk chegou virado dentro de casa, dizendo que eu e você tem um irmão querendo tomar conta do morro – ela fala
Ph narrando— É isso mesmo? – ele pergunta me encarando – você está me ameaçando por causa dela?— Você é explosivo, age na explosividade – eu olho para ele – não pensa nas suas ações apenas depois, você acha que eu não sei que você veio até aqui matar ela? Sem nem pensar que ela está grávida de um filho meu e que isso seria mais uma tragédia na minah vida.— Ela engravidou para ter tua proteção para que isso acontecesse – ele fala – e sim, eu vim até aqui para matar ela porque você não merece passar por isso.— Mais uma prova da sua ganancia que acaba que faz você pensar só em você mesmo, eu cansei disso – eu olho para ele — Então pega o morro para você e faz melhor do que eu faço.— Eu não quero esse maldito morro – eu olho para ele – eu nunca me importei com ele, eu sempre soube que o comando do morro era tóxico e sempre te disse para a gente largar tudo para trás, principalmente quando Juca morreu, eu falei vmaos embora, deixa essa merda do morro para trás, você negou e me conven