Samanta narrando

Eu estava de pé na sua frente, a gente continua se beijando lentamente, nossas respirações ofegantes e nossa pele quente encostando um no outro, sua mão tremula, eu seguro em sua mão.

— Isso não poderia ter acontecido – ele fala ajeitando a minha roupa, minha saia para baixo – não por você, você é linda, maravilhosa – ele me encara – você é maravilhosa – ele repete nervoso e começa a se vestir e eu olho para ele – o beijo aquele dia, isso – ele fala bem atordoado – isso – eu me aproximo dele e passo a mão pelo seu rosto.

— Está tudo bem – eu olho para ele – você só está nervoso.

— Você é a primeira mulher que eu me envolvo depois de tudo – ele fala – e não podia ter acontecido, me desculpa Samanta, mas eu preciso ir.

Ele sai que nem um maluco pelo beco me deixando ali sozinha, eu saio do beco e volto para o baile brigar com o cara do bar para pegar a minha garrafa de bebida que eu tinha pago e não tinha levado, eu volto para clinica e me sento no sofá, fecho os olhos