Voltei ao meu escritório depois de passar um longo tempo no banheiro. Jack me havia deixado bastante surpresa, embora, depois de analisá-lo, eu entendesse que tudo se tratava de sua reputação.Comecei a preparar os documentos que Jack deveria assinar e, assim que ficaram prontos, voltei ao escritório dele.Ao entrar, Jack estava terminando uma chamada. Seu rosto mostrava raiva. Ele se levantou da cadeira e caminhou em minha direção, me encurralando contra a parede.— Você consegue imaginar os problemas que estou tendo por sua causa? — perguntou, irritado.— Eu não estava fazendo nada de errado, apenas dançava com um amigo — respondi, quase com as palavras cortando.— Um amigo? Você e eu sabemos que ele é seu ex-namorado ou amante agora — respondeu com um sorriso sarcástico.— Luka não é meu amante, fomos parceiros há muito tempo, mas não somos mais. Apenas somos bons amigos.— Não é isso que o jornal diz. Tenho a imprensa em cima de mim. Você não pode imaginar todas as ligações que re
Enquanto Jack tomava café da manhã, aproveitei para visitar minha mãe. Não podia esquecer que ela estava muito doente e precisava passar um tempo com ela.— Jack, vou à casa da minha mãe, preciso vê-la — disse enquanto trocava de sapatos.— Está bem! Por favor, não faça nada que me cause problemas, já tenho bastante por causa da sua dancinha — respondeu com sarcasmo.— Você pode vir comigo e assim garante que eu não cometa nenhum erro. O que acha? — perguntei.— Não posso, tenho uma reunião com o Daniel, vamos assistir ao jogo de beisebol, mas posso te levar e depois te buscar.— Está bom, vou te esperar na sala — respondi.Saí do quarto para lhe dar espaço, não queria que minha presença o sobrecarregasse mais do que o necessário ou que ele mudasse sua atitude por se sentir sufocado por mim.Esperei cerca de meia hora, estava assistindo a alguns vídeos que me faziam rir, não percebi que Jack estava parado me observando até que sua garganta fez um barulho. Levantei-me rapidamente do so
Não consegui evitar chorar nos braços dele, precisava desabafar, tirar do meu coração essa dor que estava sentindo repentinamente.— Não sei o que está acontecendo, mas não gosto de te ver assim. Você pode confiar em mim e me dizer o que for. Quero que saiba que estou aqui para você — ouvi Jack dizer.— Meu coração dói, Jack, mas você não pode me ajudar com isso — respondi.— Então estou aqui para que você chore o quanto quiser, e se em algum momento quiser conversar, não hesite em me procurar — respondeu enquanto me abraçava com força.— Obrigada! Por favor, me deixe sozinha, preciso descansar — pedi gentilmente.Jack se levantou do chão e, sem dizer uma palavra, saiu do quarto. Fui até o banheiro para tomar um banho, com certeza isso ajudaria a fazer meu corpo se sentir melhor.Durante toda a noite, não saí do quarto. Jack me deu o espaço que realmente precisava. Pensar sozinha às vezes é bom, ajuda a tomar decisões das quais você não pode culpar ninguém.Finalmente, no dia seguinte
De repente, a polícia chegou e separou Luka daquele homem que estava claramente bêbado.A polícia estava prestes a prender Luka, apesar de ele só estar me defendendo, e eu não ia permitir que o levassem tão facilmente.Tentei convencer o policial, mas ele se recusava a liberar Luka.— Senhor policial, estou dizendo que esse bêbado me tocou. Eu sei que não é a maneira certa de resolver as coisas, mas imagine se fosse sua esposa — disse eu, tentando fazer uma comparação.— Você também vai passar a noite na delegacia, está atrapalhando o trabalho e eu não vou permitir — disse o policial, com um tom muito sério, parecendo ser do tipo que se comporta friamente.— Eu não fiz nada, e você deveria nos deixar ir porque não fizemos nada, senhor — eu pedi, apelando para sua decisão.Mesmo com minhas palavras, o policial não quis ceder. Ambos fomos levados para a delegacia para passar a noite lá, nos tiraram os celulares e não nos deixaram fazer ligações. Luka e eu ficamos frente a frente.— Sint
Narra Cristina.Depois de um longo dia de trabalho, voltei ao escritório de Jack para informá-lo que eu iria embora.— Desculpe interromper, Jack, é só para te avisar que vou embora, estarei na casa da minha mãe — disse com muita seriedade.— Está bem! Vou avisar o motorista para te levar — respondeu.— Não é necessário, Florência veio me buscar, com licença — disse com seriedade.Por alguma razão estranha, quando virei, as lágrimas escorreram pelas minhas bochechas. Não conseguia evitar me sentir desgraciadamente ferida pelo amor.Subi rapidamente no carro de Florência, a abracei e chorei sem pudor na frente dela. Ninguém como minha amiga para entender o que estava acontecendo comigo.— Sinto muito amiga pelo que você está passando. Jack é um tolo que não sabe valorizar o amor que você sente por ele — dizia Florência enquanto enxugava minhas lágrimas.— Penso o mesmo que você, mas tenho a esperança de esquecê-lo e que o tempo passe rápido para que eu possa curar meu coração — respond
—Não se preocupe, você terá a oportunidade de procurá-los e talvez conhecê-los — dizia Jack enquanto me abraçava.—Minha mãe não se lembra dos nomes deles, mas acho que é algo com o qual terei que viver enquanto eu respirar — respondi.—Agora é melhor ir dormir, com certeza te fará bem descansar — disse enquanto se levantava do degrau.—Está bem! Obrigada por me ouvir, espero que você possa descansar — respondi enquanto me levantava.Jack e eu estávamos prestes a nos separar, por alguns instantes nos olhamos, não conseguia entender o que passava pela mente dele e tinha certeza de que nem ele conseguia entender o que se passava pela minha.Entrei no meu quarto alguns segundos depois de recuperar o sentido. Estava um pouco nervosa, pois acho que foi a primeira conversa que tive de maneira normal com Jack.Depois de tomar um rápido banho, coloquei meu pijama, tentava dormir, mas só dava voltas na cama.Por volta das 2:00 da manhã, levantei da cama, saí do quarto e fui direto à cozinha pe
Os senhores Martin e Elena levaram mais de uma hora conversando com Jack. Eu preferi não estar presente, já que só eles entendiam os seus negócios.Por volta do meio-dia, a reunião terminou. Martin e Elena passaram pelo meu escritório para se despedir com muita gentileza.— Cristina, foi um prazer te ver. Pena que não podemos ficar mais tempo — disse Martin, apertando minha mão.— Foi um prazer vê-los. Espero que tudo corra bem — respondi.— Quando quiser, pode nos visitar. As portas da nossa casa estão abertas para você — disse Elena com amabilidade.Depois daquela breve despedida, voltei ao escritório de Jack para ver se ele precisava de mais alguma coisa.— Precisa de algo? — perguntei com meu caderno nas mãos.— Não, você pode ir almoçar — respondeu sem levantar o olhar.— Te vejo mais tarde! — respondi.Quando eu estava prestes a sair do escritório, Daniel entrou com alguns papéis nas mãos, então presumi que ambos estariam trabalhando duro o dia todo.Narra Jack.— Tenho os contr
—O que foi isso, Jack? — Perguntei confusa.—Eu só dei a ele o que ele merecia, é só isso — Respondeu enquanto passava a mão pela mandíbula.Jack entrou no carro irritado, e eu, obviamente, o segui. Enquanto íamos em direção à mansão, não trocamos uma única palavra.No entanto, quando chegamos, eu não pude suportar mais e tive que voltar ao assunto.— Jack! — Apenas chamei seu nome.— O que você quer, Cristina? — Perguntou sem vontade de dar explicações.— Jack, você não pode ir à casa de outra pessoa e bater em alguém. É por isso que você se ofereceu para me buscar?— Não, eu não fui te buscar por isso, mas quando vi que ele desceu quase ao mesmo tempo que você, não pude suportar. Eu sabia que vocês estavam juntos e não estava claro o que estavam fazendo — Respondeu irritado, estava realmente bravo.— Jack, eu estava vendo minha mãe, os quartos estão no mesmo andar. O que você fez foi muito errado.— Claro que foi errado, mas pelo menos eu coloquei ele no lugar e deixei bem claro que