Chamas da paixão

Lupita.

Eu me recusava acreditar no que eu tinha ouvido, que Gael havia me traído. Em suas palavras ele jurava que nada disso havia acontecido, que ele jamais encostou em outra, mas... minha insegurança berrava outra coisa.

Gael era muito perfeito, gentil comigo, carinhoso, um pai presente - — Isso que me fazia suspeitar, ele era perfeito de mais — e nunca me maltratou.

Nossa relação começou, sim, de uma forma torta, isso não podemos negar. Mas, eu acreditava que nossos sentimentos eram os mais puros e verdadeiros um para o outro. Eu tento me convencer de que ele não me traiu, afinal me contava todos os dias para onde tinha ido e agora não havia sido diferente. E mesmo sem fazer declarações diárias, Gael mostrava sempre que me amava, fazendo o melhor para mim.

Naquele dia eu acordei cedo, tomei minhas vitaminas após me higienizar, eu lavei bem meu rosto e de dentes escovados, fui acordá-lo com beijos. Ainda não era nem seis horas e sabia que ele estava preso em um sono bastante profun
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