O Demônio (Capítulo Curto)

"Só há um tempo em que é fundamental despertar. Esse tempo é agora "

Na escuridão, junto a uma brisa uivante, dois olhos vermelhos saltaram do breu angustiante e denso.

- Não podemos esperar mais, mestre!- disse uma voz rouca e grossa que ecoava. - O que vamos fazer?

- Acorde o demônio Mara, Ecza.

- Seria mesmo uma boa ideia? Mara está adormecido a muitos milénios, meu senhor.

- Acorde-o. - Gazu era categórico - Agora. - Ecza respirava fundo em frente ao receptáculo. Um tipo de vaso enorme e cheio de feitiços Hindus. O lacaio repetia as palavras descritas no vaso. Em uma linguagem antiga demais " gZhan-'phrul dbang-byed"

Uma fumaça vermelha começou a sair de uma fresta da tampa, que se formava em um redemoinho.

- Levante-se, Demônio Mara , Pai de Kama, Deus do desejo ... - A voz estridente repetia. Gazu olhava com sadismo

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