43 - CORINGA - SWEENEY

Darlon Sweeney

O salão mergulhava em sombras. Velas negras dispostas em um círculo iluminavam fracamente o ambiente, iluminando parte do meu rosto. Em minhas mãos, um grimório antigo estava aberto, contendo runas proibidas.

O que eu estava fazendo? Nem eu sabia ao certo.

Respirei fundo. Iniciei, traçando no chão os símbolos que ancorariam a magia.

Quando completei o ritual, murmurei algumas palavras em língua antiga, minha voz ressoando pelo salão vazio e eriçando todos os pelos do meu corpo. No centro do símbolo, as sombras se contorciam, formando a silhueta de uma mulher.

Então de repente estávamos eu e ela, em uma cela antiga com grades de ouro, uma janela velha dava para a lua. Ela me encarou confusa, e a pouca claridade me mostrou seus olhos negros, me fazendo estremecer por dentro.

“Meridian...” Sussurrei hesitante, ela parecia estar bem, mas quando me encarou e não vi seus olhos tão lindos, senti a dor de saber que foi por minha causa, e que talvez eu a tivesse perdido.

Ela e
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