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16 – PREÇO ALTO
Meridian Water Estávamos de volta à sala principal, onde o banquete estava sendo servido. O ambiente estava repleto de risadas, conversas animadas e o aroma tentador de comida deliciosa. Todos pareciam imersos em um clima de celebração, mas entre nós dois, pairava uma tensão sexual palpável. Eu fazia um esforço para parecer atenta às outras conversas ao meu redor, cumprindo meu dever como protetora. No entanto, por dentro, eu ardia em chamas. A imagem dele envolvido com aquelas outras mulheres não saía da minha mente, incendiando meus pensamentos mais secretos. Enquanto as piadas ecoavam e os convivas se deliciavam com o banquete, nossos olhares se cruzavam em meio à multidão. O jogo de sedução entre nós era tão sutil quanto perigoso. Ele parecia compreender o desejo que me consumia, e sua expressão brincava com essa certeza. No entanto, eu mantinha minha máscara, disfarçando os fogos que queimavam em meu âmago. A cada risada compartilhada e gesto casual, eu fingia estar imune à t
17 - QUE COMECEM OS JOGOS
QUE COMECEM OS JOGOS - SWEENEYPríncipe Darlon Sweeney. Eu não sabia em que momento eu me tornei tão interessado em jogar aquele jogo, mas agora parecia ser uma missão de vida! Quando eu soube da minha missão, me senti pressionado e tudo que eu queria era poder dizer não. Porém, eu não podia porque isso dizia respeito à minha honra. Mas, eu nunca imaginei que seria tão prazeroso conquistar uma mulher. Ter os seus olhos fixos nos meus enquanto fodia com aquelas meretrizes me deu um prazer que eu jamais senti em toda a minha existência. Eu tinha tudo que eu queria, todas as mulheres que eu quisesse ao dispor, não importa o que elas fossem, eu as tinha. Mas Meridian seria diferente, eu a queria. Eu a desejava, a desejava como nunca desejei nenhuma outra mulher. Eu queria mostrá-la o que era prazer, queria que ela queimasse em minhas mãos enquanto eu a chupava freneticamente e eu faria isso acontecer, porque eu sempre consigo tudo o que eu quero. “O que você quer?” ela perguntou, e
18 - DE VOLTA
DE VOLTAMeridian Water De volta ao Reino de Umbra, senti finalmente a familiaridade e o conforto de estar de volta. O retorno ocorreu de maneira tranquila, em contraste com o trajeto de ida e a emboscada que ainda ecoava em nossos pensamentos. Durante o percurso, mantivemos uma postura profissional, mesmo que nossos olhares se encontrassem ocasionalmente, denunciando a tensão sexual que persistia entre nós.Ao chegarmos ao Reino, o alívio era evidente. Caminhamos pelos corredores do palácio, eu seguindo ao encalço do príncipe, e pude perceber uma leve tensão em seu rosto. Fiquei intrigada, me questionando sobre o que se passava em sua mente. Sentia um leve odor de desconfiança no ar, mas não consegui identificar a origem. Por breves segundos, algo dentro de mim se agitou, mas logo voltou a dormir.À medida que nos aproximávamos do salão de reuniões, a inquietação no rosto do príncipe se tornava mais evidente. Ao entrarmos, os murmúrios e conversas dos senhores cessaram, como se todo
19 - CAÓTICA
CAÓTICA Meridian WaterQuando fechei a porta atrás de mim, eu devia apressar os meus passos e sair dali, descansar como estava pensando... eu fiz um esforço para não ser curiosa, mas a cada passo que eu dava para longe do salão, algo se agitava dentro de mim, e então estava lá... Eu dei alguns passos para trás e foi então que ouvi… "Você fez o combinado?" O Rei perguntou, havia algo em sua voz, como desdém."Não foi tão simples assim, pai," respondeu o príncipe, sua voz estava tensa, como se estivesse fazendo algo forçado."Como assim? Será que você não é capaz de algo tão fácil?" O Rei perguntou em tom acusatório e irônico."Estou apenas dizendo que levará mais tempo." disse o príncipe.E então tudo ficou em silêncio. Aquelas palavras ecoavam dentro de mim, eu queria saber do que eles estavam falando... Mesmo sabendo que não era da minha conta e que eu não deveria estar ouvindo os segredos reais. Era óbvio que eu não deveria saber de tudo, e seja lá o que estivessem planejando, er
20 - Não me decepcione
NÃO ME DECEPCIONEPríncipe Darlon Sweeney. Quando Meridian saiu e fechou as portas, olhei para o rei, que me olhou seriamente e ergueu sua voz. "Você fez o combinado?" O rei perguntou, eu podia notar o triunfo em sua voz e isso me inquietou. “Não foi tão simples assim, pai.” Respondi tentando esconder a tensão, quando ele colocava daquela forma, era como se eu fosse obrigado a viver somente para aquilo. “Como assim? Será que você não é capaz de algo tão fácil?” Ele perguntou em tom acusatório, mas eu podia sentir a ironia e desdém em sua voz. “Estou apenas dizendo que levará mais tempo.” Eu disse, desviando o olhar. Eu poderia ter dito que estava tudo conforme o planejado, mas algo me repelia. Meu pai era bem manipulador quando queria. “Nós treinamos isso por anos a fio, você conhece cada detalhe dessa missão. E sinceramente, ela é uma renegada, você foi treinado por mulheres mil vezes melhores que ela. Não me decepcione, não me faça acreditar que você não é suficiente para es
21 - PUNIÇÃO
Meridian Water O som dos cascos ecoava pelo caminho, enquanto sentíamos o balançar da carruagem. Havíamos deixado o castelo, devido a uma audiência urgente em uma vila próxima, onde rebeldes haviam realizado um ataque logo cedo. Eu estava em alerta, observava cada curva da estrada. O príncipe mantinha um semblante fechado, mas eu conseguia ver seus olhos me estudando a cada segundo. “Se você quiser, podemos parar para descansar, Majestade!” Falei, algo me dizia que era hora de pararmos um pouco. “Você está preocupada comigo ou tentando evitar a intensidade desse ambiente?” O príncipe ergueu uma das sobrancelhas com um sorriso discreto provocativo no rosto. Respirei fundo, a tensão entre nós era palpável, como uma tempestade prestes a surgir. Ele não parecia querer esconder que estava jogando e bem envolvido. “A segurança de vossa majestade é a minha única prioridade.” Falei não escondendo o tom de deboche. “Se pararmos, posso avaliar os arredores e garantir que tudo esteja seguro
22 - MEU MAIOR DESAFIO
Meridian Water Dei uma risada quase imperceptível.“Você realmente acha que uma provocação como essas vai me fazer perder o controle?” Perguntei revirando os olhos. Ele parou, como se estivesse estudando minha reação.“Acho...” Disse convencido me fazendo rir. “Então você acha mesmo que eu simplesmente vou ceder?” Perguntei endireitando a postura e o encarando diretamente. “Eu não preciso que você ceda, na verdade”, disse ele finalmente, sua voz mais tranquila. “Só preciso ver até onde você vai me levar. Até onde você é capaz de jogar esse jogo.”Eu me levantei devagar, indo até a prateleira de livros antigos ao lado da lareira. O silêncio entre nós aumentava a tensão. Não, eu não ia ceder. “Vai ser uma longa noite, príncipe,” falei com um tom de voz mais firme, tentando manter o controle. “Você vai precisar de mais do que palavras para me fazer desfocar em uma missão.”Ele se aproximou, finalmente, o desafio nos olhos. “Eu sei. E é por isso que vou fazer questão de provar que s
23 - O JOGO DAS SOMBRAS
O príncipe Darlon SweeneyO castelo estava silencioso quando finalmente retornei, a escuridão da noite ainda pairando sobre os corredores enquanto eu caminhava pelo longo salão de pedra. O peso de minha capa parecia maior do que nunca, e não era apenas o peso do tecido, mas o peso de tudo o que estava acontecendo. O que eu havia feito na cabana? Tinha me aproximado demais, desafiado as minhas próprias regras. Eu estava em guerra comigo mesmo.Naquele momento em que a magia nos transportou de volta à segurança do castelo, a sensação de alívio foi acompanhada por uma angústia desconcertante. Ela estava longe agora, mas não a esquecia. No fundo, eu sabia que o jogo ainda não havia terminado. Não tinha terminado. Mas a sensação de
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