Sento no chão do banheiro ainda sentindo as lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Será que ele não quis ficar comigo apenas pelo fato de eu ser virgem? Ou ele recebeu que realmente era um erro?Desligo o chuveiro depois de um tempo embaixo da água, pego uma toalha e me seco, respiro fundo e pego meu celular, procuro uma passagem par Nova York, se possível ainda hoje, eu não quero ter que ir com ele no mesmo avião, não posso pedir demissão agora, o plano cobre todas as despesas do meu pai, e ele precisa muito disso, eu vou esquecer o que aconteceu e seguir em frente da melhor forma possível, pelomenos é isso que eu espero.—Isso, achei. Falo vendo uma passagem disponível ainda hoje, mais agora são nove horas da noite, e o voo só sai depois de meia noite.Pego a mala que trouxe, coloco todas as minhas roupas e me olho no espelho, eu sem dúvidas alguma, estou horrível. Passo uma maquiagem para esconder que chorei, e saio do quarto, me certifico de que ele não está aqui, saio rapidamente do
Solto a respiração que nem sabia que estava presa, não foi fácil ter que voltar para cá, eu não queria ver ele, porém eu tenho que fazer isso pôr a saúde do meu pai.Termino de revisar alguns relatórios e o telefone toca. Antes que eu fale minha fala de sempre ele se pronúncia.—Venha até minha sala. Sua voz rouca me faz arrepiar.Ele desliga e eu levanto para ir até sua sala. Bato na porta e ouço um entre.—Precisa de mim senhor?Pergunto formalmente. Ele levanta e caminha até mim devagar.—Preciso.. Preciso primeiramente me desculpar pelo que aconteceu em San Francisco, eu não queria que aquilo tivesse...O interrompe.—Eu peço que o senhor pare por favor. Olho para ele com raiva, ele ia mesmo repetir que aquilo foi um erro? Já não basta o que ele me fez passar, ainda ia me humilhar mais uma vez? —O senhor não precisa se desculpar, assim como o senhor falou, aquilo foi um erro, e jamais voltará a se repetir, então se o senhor ainda precisar dos meus serviços como secretária, é melho
Não foi apenas por não querer que ela fosse para casa sozinha, e sim para que eu pudesse ter mais um tempo com ela, esses dias está sendo uma tortura, dês do dia que ela veio embora de San Francisco que não parei de pensar o quanto eu fui burro, eu não deveria ter iludido ela daquela forma e depois ter dito que aquilo tinha sido um erro.Volto para casa com cabeça cheia de pensamentos voltados a ela.(...)Dias depois—Organize tudo, ela merece uma boa comemoração esse ano. Semana que vem é aniversário de onze anos da Brenda, não costumo fazer festa nem nada do tipo, apenas o presente e pronto, mais esse ano eu me sinto um pouco mais leve, e acho que ela ficaria feliz.—Tudo bem, vou fazer uma apresentação em três D e te envio. A cerimonialista fala.Ela sai da minha sala e ligo para a sala da Gabriela.—Venha até minha sala. Desligo o telefone e poucos minutos depois ela entra.Me segurei ao máximo esses dias para não me aproximar dela, Gabriela precisa de tempo para me perdoar, mais
Eu não sei se xingo ele até a próxima encarnação, ou se apenas respiro fundo e deixo passar.—A senhorita não vai dizer nada?Ele pergunta me olhando.—E o senhor quer que eu diga o que?Pergunto optando por a segunda opção.—Estou esperando que diga algo, afinal eu a forcei vim aqui. Ele fala me olhando de um forma sexy.—O senhor não me forçou a vim aqui, apenas mentiu, eu não gosto de mentira, e eu jamais iria aceitar isso em um relacionamento, mais não temos um relacionamento e nem nada relacionado a isso, então tudo bem. Falo cruzando a perna.—Então se nós tivéssemos um relacionamento você ficaria zangada comigo por ter trazido você até aqui?Ele pergunta e engulo seco.Tomo um gole da água que estava encima da mesa. Penso em uma resposta para da a ele.—O lugar é muito bonito, e tem que ser muito bem aproveitado, então eu deixaria passar dessa vez. Falo e ele sorrir.—Ótima resposta. Ele fala e abre o cardápio novamente.—Essa (Lagostas e coquilles saint jacques) é muito boa, d
Saio da casa de Gabriela e procuro algum supermercado perto, pensei em comprar um vinho, mais lembrei que ela tomou antialérgico então ela não pode ingerir álcool.Encontro um supermercado e paro o carro, pego minhas carteira que estava no painel do carro e desço, travo as portas e caminho até o meu destino.Procuro algo para beber, acho que suco natural cairia bem, o pai dela também não pode ingerir álcool, acho que suco natural é a melhor opção.—Boa noite. Falo para o rapaz que está no caixa. Peguei duas garrafas de suco natural, um pote de sorvete grande e um bolo de chocolate branco, quando vi o supermercado achei que seria bem pequeno e simples, mais a variedade de coisas me surpreendeu.—trinta dólares. O rapaz fala e tiro cem dólares da carteira.—Fique com o restante. Pego minhas compras e saio ouvindo ele me agradecer.Dirijo de volta para a casa da Gabriela. O que eu estou fazendo, eu deveria me afastar dela e deixá-la viver.—Você nunca vai conseguir se afastar dela. Meu
Quando eu o vi segurando minha foto eu não pensei duas vezes antes de mandar ele ir embora, aquela foto representa meu momento de dor, e eu não quero que ninguém saiba o que aconteceu comigo, não preciso de ninguém sentindo pena de mim.—Filha. Meu pai fala entrando em casa.—Oi pai, como foi o jogo?Abro a gaveta do armário e coloco o porta retratos dentro.—Por que está guardado a foto?Olho para ele e dou um sorriso forçado.—Eu não quero lembrar desse momento pai, já chega, vamos superar isso. Falo—Tudo bem, é o que eu mais desejo para você, que esqueça tudo que passou e que siga sua vida. Ele me abraça e então olho para ele.—Eu não vou namorar. Ele faz shi e empurra minha cabeça contra seu peito, sorrio com o ato.(...)Termino de me arrumar e saio de casa, Sandra insistiu que eu vou para a balada com ela e o namorado dela hoje, eu e ele ainda não nos conhecemos formalmente, ela me fala muito sobre ele, mais para falar a verdade eu ainda nem sei o nome dele. Então resolvi compr
Chego em casa depois de uma corrida matinal e vou direto para meu quarto, tomo um banho e e visto um moletom preto, coloco uma camisa regata e depois desço para a cozinha.—Oi pai. Brenda fala.—Oi filha, pensei que estava na aula de piano. Falo—Hoje é sábado pai. Ela fala e deita no sofá.Verdade, hoje eu não vou para a empresa, me dei uma folga pelomenos por hoje.Meu celular começa a tocar e pego o mesmo.—Oi Bruno. —Está fazendo o que? Vim na sua sala e você não está. —Eu me dei folha por hoje, o que quero comigo?—Quero que vá em uma festa comigo hoje.—Sabe que não gosto dos mesmos eventos que você. —Você é o irmão careta, mais eu vou sair com a minha namorada e ela vai levar uma amiga, queria que fizesse companhia para ela.Sorrio.—Eu não sou quebra galhos não, obrigado pelo convite, mais dispenso.—Você não vai fazer nada, então pego que custa me fazer esse favor, depois você leva a garota em casa e acabou. —Não.Desligo o celular e pego uma garrafa de água na geladeira.
Olho mais algumas vezes até reconhecer a pessoa.—Oi Bernardo. Ela fala e vem até mim.—Sandra?—Quanto tempo não é mesmo?Ela pergunta e minha memoria volta a anos atrás. Estava brincando de bola com o Bruno quando cai e senti umas das piores dores da minha vida, eu não lembro bem quantos anos tinha na época, talvez uns quinze por que eu já estava namorando com a Sandra, descobri que meu braço tinha quebrado, mamãe estava trabalhando e então a empregada ligou para ela avisando o que tinha acontecido, mamãe chegou o mais rápido que pode, seguimos para o hospital.Ela foi fazer minha ficha e eu fiquei na recepção, foi quando e vi aquela moça, ela estava sorridente e logo depois eu já estava segurando ela para que seu corpo não se chocar-se contra o chão, depois eu não à vi mais, eu namorada com a Sandra, mais nosso relacionamento esfriou depois daquele dia.—Filho a Sandra está aqui, ela pode subir?Minha mãe pergunta me olhando da porta.—Fala que estou dormindo, não quero ver ni