Camila Strondda Hoje fazem vinte dias que eu e o Pablo, não brigamos, ou nos matamos! Estamos nos entendendo, e isso é bom, de certa forma! Até fui em uma de suas boates esses dias, mas foi bem rápido, pois ele disse que aquele não seria lugar para mim. É tudo bem bonito, mas só tem mulher com poucas roupas, e pensando um pouquinho é difícil saber se ele realmente está sem ficar com nenhuma delas, como falou que faria. Eu sei que não firmamos nenhum acordo, mas isso era muito estranho para mim, e consegui ir adiando a cada dia, inventava uma desculpa, e outra, e os dias foram passando desta forma. Sinto muita falta da minha mãe, e as vezes é difícil de controlar, e algumas lágrimas teimosas insistem em aparecer. Eu nunca sei o que acontece direito durante as noites, pois sempre amanhece, e eu estou enfiada lá, e ao sair de fino, acordo o Pablo, e fico sem graça. Avisto ao longe na entrada da casa, o carro dele chegando, e fico animada, pois combinamos de sair juntos, e
Camila Strondda Já fazem horas que eu estou andando de um lado para outro, a espera de alguma notícia! A mínima possível, mas ainda não soube nada a respeito do Pablo. Me sinto angustiada, e parece que o meu coração deu um nó. Os funcionários todos tensos, e alguns vinham de cinco em cinco minutos atrás de mim, para saber sobre algo a respeito do Dom. Até que enfim, recebi a visita do médico que veio tirando as luvas. — Como ele está, doutor? Me diga que ficou bem! — Falei apressada. — Calma, senhora Strondda! O Dom Pablo é um homem muito forte, e o seu corpo já está acostumado com esses tipos de ataques. Embora não receba tiros com frequência, ele se recupera rápido! — Falou o médico. — Tá, mais explica isso direito! Ele está bem? Quantos tiros levou? Já está acordado? — Fui fazendo um monte de perguntas, uma atrás da outra, penso até que deixei o homem confuso. A nossa volta notei que os funcionários todos estavam por perto, tentando ouvir alguma parte da con
Pablo Strondda O dia estava ficando perfeito, eu e ela juntos, na vinícola da família, que me fez se sentir tão bem! Ela tem jeito de menina ainda, é isso me cativa, me faz ficar preso em seu sorriso, no seu olhar... A cada dia estamos mais próximos, e para mim isso é muito estranho, não consigo entender, que existe esse tipo de relacionamento, onde o Dom tem uma esposa, e ela tem medo dele, ou receio, mas agora está se tornando a namorada... uma situação um tanto complicada. Mas não posso dizer que não gosto! A presença dela me faz bem, e a cada dia estou conhecendo um pouquinho dela, e entendo o seu lado. No começo eu até queria mesmo tomá-la como esposa de uma vez, estava com raiva da família dela, e pensei que fossem todos da mesma laia. Mas, ainda bem que ouvi os conselhos da minha mãe, que me fez ver que nem tudo precisa ser como o Dom deseja. Flash back onn... Ligação para o celular da minha mãe... — Oi, filho! Que saudade! — Oi, mãe! Também estou com
Dom Pablo Strondda — Venha! Vou te ajudar a se vestir! — Falou estendendo a toalha na minha frente, e virando o rosto para o lado, com a intenção de não me ver, e achei graça com isso, e sorri de canto. Eu não entendo a ingenuidade dela, é claro que uma hora ou outra vai me ver pelado, e eu não ligo, até prefiro! Mas, insiste em se esconder, e não olhar, como que ela vai me ajudar a colocar a cueca, isso eu quero ver! Me escondi na toalha, e ela me ajudou a me aproximar do closet, e abriu as portas, procurando uma roupa. — Precisa de algo leve, vai ficar em casa, mesmo! — Falou. — Eu preciso de ajuda para trocar esse curativo! — Falei, e fiz careta, para ela se preocupar comigo. Colocou a roupa no criado, e veio até a mim. — Senta aqui na cama, vou trocar, ainda tem as coisas aqui nesta gaveta! — Falou, e foi pegar. Ela trocou o curativo, e fazia umas caretas engraçadas, acho que pensa que tenho muita dor, mas na verdade, já estou acostu
Camila Strondda Estou ajudando o Pablo em tudo o que eu posso, mas a situação tem ficado difícil, ele as vezes se aproveita da minha bondade, e fica pedindo coisas demais, como o lavar e o vestir. Eu não sou preguiçosa, nem nada, mas ficar olhando ele nu, me deixa sem graça, e quando conheci o seu membro, fiquei muito assustada. Eu nunca havia visto um desses antes, apenas em uma foto, que a minha amiga mostrou uma vez, e nem consegui disfarçar o meu susto. Se aquilo tudo precisaria entrar em mim, para dar o tal herdeiro, eu precisaria fugir! Nunca caberia, lógico! Não posso negar que tive curiosidade em tocar, e ver como funciona, mas não posso começar a ficar sem vergonha agora, preciso me controlar, e me manter na linha, como sempre! Cinco dias depois... Tenho ajudado o Don a comer e tudo o que ele precisar. Eu o ajudo a tomar banho, e agora já estou um pouco mais acostumada em ver ele pelado. Aquele membro dele, está sempre daquele jeito, e nunca abaixa de jeito nenhum. O
Dom Pablo Strondda Estou adorando ser bem tratado pela minha esposa fujona! Comigo estando machucado, ela se preocupa, e faz tudo o que pode para me ajudar. Estamos passando muito tempo juntos, por eu estar em casa, por mais que eu trabalhe daqui, e tenho estado resolvendo muitas coisas, estamos ficando bem próximos. Eu não sou nenhum bobo, como ela acha que sou, e percebo todos os olhares dela curiosa para o meu corpo, e vejo o seu desespero ao me olhar, e desejar tocar, mas o seu ego, ou o seu caráter a impede de avançar e ela trava, e se auto impede de prosseguir. Eu fico na minha, e não falo nada, por mais que eu quase enfarte com o desejo que tenho dela, eu a respeito. Mas também não sou de ferro, e hoje quando ela falou que não me ajudaria mais no banho, sendo que eu sei da vontade e da curiosidade que ela deposita em mim, eu a agarrei. Estou cada vez mais louco por ela, e preciso me controlar muito ao seu lado, para não assustar, mas a minha vontade era de
Camila Strondda Fiquei com um pouco de medo, de ficar naquele quarto sozinha, sabendo que havia uma invasão na casa, mas decidi ficar ali, assim como o Dom me pediu, e esperar. Mas, ele mal saiu, e a porta foi aberta devagar, e olhei ansiosa pensando que ele já havia voltado, mas fiquei em choque ao ver o Augusto entrando pela porta. Parecia mais magro, estava com um semblante diferente, parecendo bravo, nervoso, não saberia descrever ao certo. Estava armado, e aquilo foi bem estranho de ver, pois, eu nunca o vi assim, para mim ele era um homem simples, normal, e agora eu não sabia o que fazer. — Cami, meu amor! — Ele falou, e mudando o semblante, correu me abraçar. Eu fiquei paralisada, ele me abraçando e eu parada em choque, sem saber o que pensar. Mas, e a minha irmã? O que teria acontecido com ela, que ele estava aqui sozinho? Estavam morrendo de amores, e agora, não? — O que foi, Cami? Está estranha! Alguém te machucou? — perguntou ele, e eu neguei. — Então o que foi? Va
Camila Strondda Comecei a ficar sem ar, eu jamais conseguiria me defender dele, que é um homem forte e grande, sem contar que a arma ainda estava na cintura. Ele olhou para a direção da porta, e provavelmente teve medo que alguém chegasse, mas com tamanho barulho, me pareceu que alguém havia derrubado a porta, pois, eu estava de costas e não conseguia ver. O Augusto soltou o meu pescoço, e pude respirar um pouco, mas para o meu desespero, ele sacou a arma, e agora eu sabia que eu iria morrer, e fiquei paralisada, esperando o disparo desse louco. Ouvi o barulho de três tiros, mas vi que não foi em mim, então me virei, e vi o Pablo encostando apoiado na porta, e me desesperei ao ver que agora ele não resistiria a mais três tiros, e sem pensar duas vezes, corri na direção dele que estava com a arma também, e ouvi barulhos da janela. Provavelmente o Augusto teria fugido, mas a única coisa que me importava era saber se o Pablo ainda estava vivo, então o ajudei a sentar na cama, e olhei