"Venha, chegue mais perto, acho que nunca tive a oportunidade de te apresentar a Magda", disse ele, oferecendo a mão para ela se aproximar.Calioppe piscou, desconfiado.—Magda? —perguntou ela, curiosa.“Sim, ela é minha égua”, apresentou o imponente animal que se deixou acariciar com naturalidade, como se as mãos daquele homem representassem um lugar seguro para ela.Ela era uma égua marrom com uma aparência profunda.—Ele não vai fazer nada comigo? - ela quis saber, temerosa.—Ela está indefesa, vamos, toque nela — ele pegou a mão dela e colocou nas costas do animal. Ela respondeu um pouco nervosa - Não tenha medo, ela tem um pressentimento.Confiante, sabendo que ele o segurava pela cintura com um gesto protetor e que não permitiria que nada de ruim acontecesse com ela, ela reuniu coragem e deslizou a mão pelo pelo macio e brilhante do animal."Olá, Magda", ele a cumprimentou com um sorriso adorável. Você é uma égua adorável, sabia disso?“Ela também pensa o mesmo de você”, a brasi
Para surpresa de ambos, Alexia pareceu feliz em vê-la ali, embora terrivelmente envergonhada pelo que acontecera na primeira vez que se conheceram. Ele a cumprimentou com um sorriso genuíno.Quando lhe deram a notícia da gravidez, ele nem acreditou; No entanto, seu coração pulou de alegria. Seu irmão realmente merecia ser feliz e seguir em frente... mesmo que ela tenha ficado para trás, no passado, absorvida por lembranças terríveis e infortúnios.- Você quer jogar? — Calioppe lhe perguntou, referindo-se à sua barriga.Alexia abriu os olhos, animada.- Poderia?“Claro, venha”, ele estendeu a mão para aproximá-la, mas, por instinto, Alexia pressionou-se contra a parede.Nicholas sentou-se, tenso, todos os alarmes disparando.“Não acho que seja uma boa ideia”, disse ele.“Nick está certo”, suspirou a mulher, triste e envergonhada.Calioppe fez uma careta, agarrando-se fielmente à ideia de que não iria machucá-la e que tinha sido apenas um movimento automático de tantos anos sendo vítima
Ele enterrou o rosto nas mãos. Considerado. Raivoso. Ele sabia que não havia como evitar o sofrimento, tão grande quanto descobrir a terrível história que estava escondida por trás da morte de seus pais.Ele rosnou uma maldição. Ele se encostou no encosto da cadeira e olhou para o espaço. Ele havia recentemente se servido de um copo de uísque, então tomou um longo gole até sentir a garganta arder.Mais tarde, ele olhou para o relógio. Eram quase dez horas. Duas horas desde que o pesquisador havia saído, deixando-o com aquela enorme responsabilidade sobre os ombros.Ele saiu do escritório em direção ao quarto, mas parou ao ouvir vozes e risadas dentro da cozinha, então olhou para fora.Era ela.Eu estava cozinhando ao lado de Kika e, seja lá o que fosse, tinha um cheiro delicioso. Ele se encostou na porta, os braços cruzados e o olhar fixo naquele anjo celestial que entrou em sua vida para salvá-lo.Como diabos ele iria salvá-la? Ele se sentiu muito frustrado, tomado pela raiva.- Chef
Calioppe estava se abraçando, olhando para um ponto fixo. Ela não conseguia acreditar em tudo que tinha ouvido. Tiara foi um ser que superou todos os limites morais que alguém poderia ter. Ao ouvir detalhadamente e ver com seus próprios olhos as evidências que o investigador havia conseguido coletar, sentiu uma tremenda repulsa.Ódio por aquela mulher, por tudo que ela fez, a ela e a pessoas inocentes.— Calioppe, Nick — disse o advogado, olhando para cada um deles respectivamente. Ela ergueu os olhos, voltando à realidade —… um processo legal como esse tem grandes chances de virar manchete em todo o Brasil. O sobrenome Da Silva tem muito peso no país e não teremos como fugir da mídia.Nick suspirou. A última coisa que eu queria era isso.—Poderia ser um julgamento a portas fechadas.— Sim, mas aí as pessoas vão especular e a imprensa vai distorcer o cenário — suspirou o homem, escondendo as mãos nos bolsos da calça —. É melhor que você esteja preparado, principalmente porque estimo q
"Calma, calma, estou aqui", ele murmurou contra a testa dela, beijando-a e acariciando sua testa, querendo transformar a dor dela na sua.Mais tarde, Horácio chegou. Ele o contou sobre o que estava acontecendo. Calioppe permaneceu completamente alheia no sofá, olhando para o nada, lágrimas silenciosas escorrendo por suas bochechas coradas.O médico a examinou, entendendo que se tratava de um colapso nervoso, por isso sugeriu mantê-la calma e evitar emoções fortes, principalmente quando ela estava grávida. Ele receitou um remédio natural que Kika imediatamente foi procurar.— Muito obrigado por ter vindo, Horácio.— De nada, você sabe, me mantenha informado se precisar de alguma coisa.- Assim sera.Despediu-se do médico na porta do consultório. O advogado e o investigador já tinham ido embora, porque por enquanto era melhor deixar toda aquela situação de lado. Eles se comunicariam mais tarde, mas teria que ser logo, antes que a situação saísse do controle.O brasileiro se aproximou da
Os três sentaram-se naquela sala.Thiago olhou para a irmã, esperando uma explicação para aquela acusação aberrante e impossível.Ele conhecia Tiara há vários anos e a amava, ela era a mãe de seu futuro filho e ele lhe mostrara que podia confiar nela. Era uma loucura pensar que ele poderia fazer uma coisa tão sinistra.Ele nem era um monstro, droga!- E bem? — ele retrucou, ansioso, inquieto. Ele olhou para os dois.—Você se lembra de como conheceu Tiara? — Calioppe perguntou, ainda agarrada à mão de seu homem.Ele assentiu, é claro que se lembrava.—Ele trabalhou para mim.— Não, trabalhei preparando café na empresa.— Sim, mas depois ela acabou sendo minha assistente quando a Glória sofreu aquele acidente e infelizmente... faleceu.Caliope suspirou.“Não foi um acidente, Thiago”, disse ele calmamente. Também não houve parada cardíaca.Ele franziu a testa.- Do que você esta falando? Claro que foi, disseram os médicos.—Eles os subornaram. Tiara os subornou para que ninguém suspeitas
Thiago Da Silva esperava inquieto atrás daquele muro, com o nó da gravata em mau estado e o coração batendo excessivamente.Entretanto, Nicolau dos Santos olhava-o em completo silêncio, consciente da dolorosa verdade que o seu cunhado iria cruelmente encontrar.Os dois ouviram o clique da porta da frente.Tiara finalmente chegou.Calioppe espiou pelo salão principal. Ele já havia estudado meticulosamente o plano e não poderia falhar.— Nossa, Lilo, eu não sabia que você estava em casa.Ela cerrou os dentes, reunindo todas as suas forças para se conter.— Vim visitar o Thiago, mas como ele não está aqui, vou embora — ela tentou passar por ele, mas, como havia previsto, a cunhada pegou seu braço, perfurando-a com o olhar e uma expressão hipócrita. sorriso.– Ah, Lilo. Por que você não fica e conversamos um pouco? Vou te pagar um copo de uísque, porque você pode beber... certo? —Ele apontou, olhando para a barriga dela com um sorriso perturbador. Calioppe ficou tenso, tentando fugir. Tia
Incrédulo, ele agarrou as costas de uma cadeira. Ele sentiu vontade de vomitar ao ouvir tais atrocidades, e não só sua visão ficou turva pelas lágrimas de desamparo que surgiram de repente, mas também pela terrível tontura que o atravessou e abalou todo o seu mundo.Seus piores medos se tornaram realidade e assumiram forma humana enquanto procurava os olhos daquela mulher. Aquele que ele amava, aquele que ele acreditava que o amava de volta e em quem ele confiava cegamente, aquele que ele defendeu e colocou em primeiro lugar acima de qualquer outra pessoa.Seja quem for, droga!Ele balançou a cabeça repetidamente, incapaz de raciocinar, de entender aquilo. Seu peito subia e descia de maneira preocupante e sua respiração era muito irregular.Tiara abafou um suspiro chocado. Ela sabia que estava encurralada. Foi uma armadilha! Uma maldita armadilha!— Thiago... — ela soluçou, começando a derramar lágrimas incontrolavelmente, uma após a outra, como a maldita atriz que era. Ele se liberto