Eles chegaram ao quarto. Tudo estava na escuridão, exceto por uma tímida luz prateada que entrava livremente pelas janelas."Vou pegar o kit de primeiros socorros", ele murmurou, indo para o banheiro.Ele voltou em segundos."Você não precisa fazer nada disso", ele disse a ela, mas ela se acomodou entre suas pernas, ignorando-o."Sua mão", ele perguntou com ternura.Nicholas deu um pequeno sorriso e, resignado, obedeceu em completo silêncio.Com genuína timidez, Calioppe tratou dos pequenos ferimentos nas mãos do marido. Ele desinfetou os nós dos dedos, enxugou o sangue seco e colocou pó curativo antes de envolver ambas as mãos em bandagens."É isso", disse ela minutos depois, com orgulho, depois pegou tudo e guardou.Ele agarrou a cintura dela, impedindo-a de se afastar; Ele o devolveu ao seu lugar. Ela olhou para ele com aqueles olhos suaves, transbordando de emoções.“Fui muito injusto com você todo esse tempo”, confessou ele, completamente honesto.– Nicolau, eu…O brasileiro colo
Com genuína inocência, Calioppe abriu espaço para o marido na beira da cama.Nicholas não sabia por que estava tão nervoso; Embora, para ser honesto, ele sabia e nunca tinha acordado na mesma cama com qualquer outra mulher.Ela seria a primeira, e algo no fundo dele, ele sabia que ela seria a única.Ele se deitou no espaço que ela havia deixado. Nenhum deles sabia o que dizer ou fazer, exceto olhar nos olhos um do outro, fascinados. Suas respirações estavam alinhadas, assim como seus corações, e sem querer, eles estavam sentindo muito naquele exato momento.- Usuario…—Cálio…Ambos disseram ao mesmo tempo. Eles riram baixinho. Pareciam dois adolescentes que não tinham ideia de como era compartilhar um espaço tão íntimo.—Você se sente confortável comigo estando aqui? - ele perguntou a ela, quebrando a tensão de longos segundos - Você tem o direito dearrepender-se em A qualquer momento, não vou me incomodar.Ela sorriu docemente e balançou a cabeça."Eu gosto que você esteja aqui", ela
— Não, não… por favor, Tiara, chega, eu te imploro.Nicholas acordou preocupado às três da manhã quando ouviu sua jovem esposa reclamando ao lado dele. Teve um pesadelo, mas o que lhe pareceu mais perturbador foi que já o tinha ouvido mencionar o nome da cunhada como se tivesse medo dela.Não entendi. Por que Calioppe teria medo da própria cunhada?Ele não a acordou, mas a acalmou acariciando suas bochechas e braços. Então ele se deitou e não conseguiu voltar a dormir. Ele permaneceu bastante pensativo.Por volta das sete horas, ele a acordou com beijos nas costas.Calioppe mexeu as pálpebras, esticando-se aos poucos. Ela deu um pequeno sorriso ao reconhecer que não havia mergulhado em um sono profundo. Foi real. Ele estava ao lado dela.— Bom dia — ele ouviu aquela voz contra o lóbulo da sua orelha.Sua resposta foi se arrepiar e se virar."Bom dia", ele respondeu inocentemente.Ele abraçou a cintura dela e escondeu o rosto no pescoço feminino da esposa, inalando seu doce aroma.- Co
— Vamos, Lilo. Chácomeu a língua o rato? - perguntaram do outro lado da linha em tom incisivo.Ela passou uma bebida. Não respondeu.— Querida, sei que você não estava esperando minha ligação, mas é falta de educação deixar a outra pessoa falando sozinha. Sua querida mamãe não lhe ensinou boas maneiras?—Não mencione minha mãe! Você não tem direito! - ele rosnou entre os dentes.— Uau, finalmente! Olha, eu estava prestes a desistir e desligar.—O que você quer, Tiara? Por que me chama? - Ela queria saber. Ela era a última pessoa no mundo com quem eu queria conversar.— Não pense que fico muito feliz em perder meu precioso tempo com você — disse ela relutantemente — Mas aprendi algumas coisas que me deixaram inquieto a manhã inteira.—O que… do que você está falando? —ela murmurou, desnorteada. Por que ela se importaria com o que te incomoda no seu dia a dia ou não?— De você, Lilo, estou falando de você. Ouvi dizer que você está feliz com seu novo marido e o que você acha? — ele estal
Minutos antes...Nicholas estava esperando sua esposa no jardim quando recebeu o telefonema de Horácio; o médico da cidade.— Nick, bom dia, me desculpe pela demora desses dias com os resultados dos exames, mas você sabe que nessa época de chuvas é quando as pessoas mais ficam doentes.- Entender. Você tem novidades para mim?— Sim, de fato, esse é o motivo da minha ligação — ele disse — Neste momento acabei de te enviar o resultado para o seu e-mail e um de seus peões já está a caminho com a outra coisa que você me pediu.—Obrigado, Horácio, vou ver agora mesmo.Após uma despedida amigável, ele desligou. Ernesto aproximou-se dele naquele momento com o que havia confiado ao povo. Ele olhou no seu relógio. Calioppe não desceria e não cometeria o mesmo erro duas vezes e a julgaria antes de saber o que estava acontecendo, então decidiu ir até o quarto por ela.No caminho, ele entrou primeiro no escritório e imprimiu os exames antes de revisá-los. Ele parou abruptamente no começo da escad
Nicholas olhou para Calioppe incrédulo por vários segundos. Ele queria se aproximar, mas a rejeição dela o deteve como se ele tivesse batido em uma parede de concreto.Ele tensionou a mandíbula.— Desde quando você está com ele? —ele perguntou com a voz grossa.Ela passou uma bebida."Desde... há muito tempo", ela respondeu, não apenas tentando convencê-lo, mas a si mesma de que deveria ser assim, por enquanto, era o melhor para todos.“É por isso que você não queria se casar”, deduziu ele. Ela encolheu os ombros -. Qual é o seu nome? Thiago sabe? Você sabia todo esse tempo?- Nicolau…"Responda", ele exigiu, satisfeito.- Agora por favor. Eu te falei a verdade, agora me deixe em paz, não adianta você saber dessas coisas - ela ia passar por ele, mas ele a agarrou com força pela cintura e a abraçou.Calioppe pensou que iria desmaiar. Seu toque a fez estremecer. Esse detalhe não passou despercebido por Nicholas.- Não acredito em você! Não acredito em uma única palavra do que você diz!
Eles chegaram à cidade quarenta e cinco minutos depois. Chuva torrencial.Calioppe esteve inquieta durante todo o caminho, perguntando-se o que teria acontecido com seu marido.— Chegamos, senhorita Calioppe, siga-me,é por aqui”, disse Lisandro enquanto ele abria a porta. Por favor fique perto de mim, não quero problemas com o chefe.Ela assentiu silenciosamente.Para sua surpresa, apesar da chuva, a cidade parecia estar em festa.Eles entraram em uma cantina.Calioppe abafou uma impressão no palco. Mesas mal colocadas, cadeiras jogadas e bebidas quebradas no chão. Seu coração começou a bater a toda velocidade, embora não tão rápido quanto no momento em que ela fez contato visual com o marido.Um cara aleatório o segurava com os braços cruzados nas costas; Porém, não foi isso que mais o impressionou, mas sim as feridas no rosto e o sangue seco no nariz e no canto direito.Ao lado dele, a uma distância segura, um homem estava nas mesmas condições. Os dois se entreolharam como se quises
— Eu te avisei, Calioppe, eu te avisei e você não me ouviu. Agora ele pagará as consequências.— Não, por favor, ele não — ela soluçou — eu imploro, não o machuque.Tiara sorriu sinistramente. Seus olhos eram como os de um animal faminto durante a noite.— Muito tarde, querido — e ele disparou.Calioppe acordou agitada, o coração batendo excessivamente dentro da caixa torácica e a testa coberta por uma fina camada de suor frio. Ele colocou as mãos no peito, sentindo-se sufocado, como já estava há muito tempo.Ela olhou para o outro lado da cama, assustada. Nicholas estava lá, dormindo pacificamente. Ele sentiu alívio.Ele teve aquele pesadelo horrível novamente, mas desta vez era ele que sua cunhada estava sofrendo. Ele não se perdoaria se essa imagem se tornasse realidade.Ele se encostou na cabeceira da cama,assistindo isso em completo silêncio. Eles tiveram uma noite de dedicação absoluta, na qual ela sabia que o amava... ela o amava muito, o suficiente para não permitir que Tiara