Ele caminhou até os estábulos, intrigado.Devido ao horário, poucos trabalhadores estavam por perto, então ele só parou quando viu uma figura sair das sombras."Era ela". Pensamento. Ele olhou em volta como se estivesse procurando por algo ou alguém.Nicholas estreitou os olhos e avançou com cautela até que a descobriu conversando com um trabalhador. Ele teve que se esconder atrás de uma parede para evitar ser visto.—Você sabe onde posso encontrar o Danilo? —ele a ouviu perguntar gentilmente, e imediatamente, tudo nele reagiu em resposta.Ele cerrou os dentes de raiva.Por que eu procuraria por Danilo? E neste momento? Nada de bom passou pela cabeça dele!“Acabei de terminar aí, senhorita”, respondeu o menino.Ela sorriu em gratidão e seguiu o caminho que lhe haviam mostrado. Nicholas, lutando contra aquela fúria inexplicável que o fazia ferver por dentro, não ficou parado nem tentando.Ele saiu das sombras, irritado, não, mais do que irritado. Ele se sentiu envergonhado! Ele a alcan
Naquela noite, Nicholas não dormiu com Romina. Não pude. E embora tivesse o direito de pagar em espécie à esposa, não se sentia capaz, por isso acabou pedindo a Romina que fosse embora assim que soube disso.Calíope fechou a porta.Na manhã seguinte, a raiva ainda percorria sua corrente sanguínea.Eu não consegui dormir. Ele não podia fazer nada além de se sentir estúpido. Como ele poderia baixar a guarda com ela? É que…! Eca! Como ele poderia ter duvidado de todas as coisas que era sua pequena joia de esposa?Terminou de se vestir e saiu do quarto assim que apareceu o primeiro raio da madrugada.Assim que desceu, deu de cara com Francisca, andando de um lado para o outro.— Chefe, bom dia, estava te esperando.— Estou com pressa, Kika, agora não.- Mas chefe, eu queria te contar isso...!—Agora não, Francisca!Com isso ele desapareceu, deixando a garota com a palavra na boca.Ele chegou aos estábulos.cavalaria como sempre. Ele viu que Danilo estava lá. Imediatamente sua raiva cresceu.
Após vários segundos de silêncio, o brasileiro de Villa Dos Santos se levantou.“Não acredito”, disse ele, rindo e balançando a cabeça. Até onde chegou Calliope? Usar você para me convencer de que ela não é mentirosa?— Não, chefe, claro que não, o que estou lhe contando é a pura verdade — assegurou a pobre moça.— A única verdade aqui é que Calioppe não é o que você pensa, Francisca.Ela olhou para ele como se lhe tivessem crescido duas cabeças.—Mas chefe, por que você diz isso da senhorita Calioppe?— Porque “a senhora” — enfatizou sarcasticamente —… fez coisas das quais ninguém deveria se orgulhar.- Não entendo, chefe.— Caliope já fez coisas horríveis no passado, Kika. Coisas pelas quais ele deveria receber punição e punição. Você sabia que por causa dele diversas famílias ficaram sem o sustento de suas casas? Você sabia que ele os humilhou a ponto defronteira com eles resignar? - disse ele de forma bastante acusatória - não tenho dúvidas de que ele tentará fazer o mesmo com voc
Calioppe sentiu uma leve tontura e a náusea que sempre sentia quando estava na presença da cunhada voltou.- O que você está fazendo aqui? - ela perguntou, desnorteada.—É assim que você nos recebe, Lilo? — Sua cunhada falou, sorrindo para ela como se fossem amigas de longa data — Por que você não nos dá um abraço de boas-vindas? Viajamos apenas para te ver e saber como você estava. Imagino que você esteja feliz com seu casamento.—Eu… eu não pedi para eles virem.— Caliope, não seja assim. Tiara está certa, viemos apenas para ouvir de você.Nicholas notou imediatamente aquela estranha palidez no rosto dela, bem como a expressão de terror que a acompanhava desde que desceu para a sala do café da manhã.Ele sabia que a esposa não tinha um bom relacionamento com o irmão e muito menos com a cunhada, mas não a ponto de ficar com medo da presença dela ali.—Por que não nos sentamos? —Ele propôs—María, Francisca, sirvam a comida.Durante a refeição, ela ficou mais silenciosa e desconfortáve
Os dias passaram. Calioppe já estava se acostumando com os dias duros de trabalho e mantinha a mesma rotina todos os dias. Ela falava pouco e sorria timidamente. Ali todos a cumprimentavam alegremente, com um aceno de cabeça ou um “bom dia”, o fato é que ela havia conquistado o carinho de muitos ou quase todos os trabalhadores. Quando conheceu Nicholas, parecia que o céu cairia sobre eles. Ele era despótico e se mostrava um ditador diante dela. Enquanto isso, a jovem inocente já estava acostumada a ficar calada, então ganhava mais. Por sua vez, Nicholas parecia cada vez mais preocupado com a esposa. Quando pude, observei-a à distância; calmo e sereno. Não recebia reclamações, pelo contrário, quando pedia, diziam que ele trabalhava muito bem, às vezes até conseguia completar as mesmas cestas dos demais diaristas. Foi surpreendente. Outra coisa que não parava de passar pela sua cabeça era que Lisandro ainda não lhe deu uma resposta do homem que havia batido em sua esposa; Já se passo
—Era um pobre animal indefeso! —Ele o atacou sem conseguir se conter. Ele bateu repetidamente no peito.A imponente figura de Nicholas Dos Santos não se mexeu nem um pouco. Em troca, ele olhou para ela sem entender do que diabos ela o estava acusando.- O que aconteceu? Você ficou completamente louco? —Ele agarrou os pulsos dela para impedi-la, mas ela conseguiu fugir. Eu estava incontrolável.- Você não tem coração! Como você se atreveu a fazer tanto? - gritou ele. Suas lágrimas brotaram de seus olhos.- Eu não sei do que você está falando! Pare agora!—Se você quisesse me punir, você teria feito isso! Insensível! Cruel!— Caliope, já disse chega! Não sei do que diabos você está me acusando!- Te odeio! Eu te odeio, Nicolau dos Santos! - ela gritou sinceramente.Ele abriu os olhos e segurou-lhe os pulsos novamente. Desta vez com mais força. E ele bateu nela contra ele— Chega, droga! Agora mesmo você vai me explicar do que diabos você está falando!- Solte! Eu gostaria de ter evitado
"Você... você não fez nada com ele", ele murmurou após agarrar o animal indefeso e segurá-lo nos braços. Ele estava com os olhos marejados.Nicholas sentiu seu coração acelerado como nunca havia acontecido com ele antes, mas ele estava impassível diante dela."Eu disse que ele era seu, então ninguém tem permissão para machucá-lo, nem mesmo eu", admitiu sinceramente.Ela sorriu docemente. Ela enxugou as lágrimas. Não podia acreditar.—Posso tê-lo aqui esta noite?O brasileiro de Villa dos Santos jamais teria permitido a entrada de qualquer animal em casa; Porém, depois daquele horrível mal-entendido, ele abriu uma pequena exceção... para ela.Ele assentiu.—Mas será só por hoje, amanhã você devolve para onde ele pertence.A doce Calioppe assentiu e acariciou o coelho com afeto inocente. Feliz por tê-lo lá.De sua parte, Nick olhou para ela com partes iguais de admiração e culpa. Ele tinha sido muito injusto com ela naquela noite.Eu precisava que eles falassem sobre isso.—Há algo que
Ela estava tão inquieta e ansiosa com o bilhete que Nicholas lhe deixara que demorou um pouco para ouvir alguém bater na porta."Entre", ele perguntou, penteando seus longos e sedosos cabelos dourados.Sara, aquela menina que falava muito pouco, mas que sempre sorria para ele na cozinha, entrou timidamente com uma bandeja na mão.— Boa noite, dona Calioppe, aqui, trouxe esta bebida para refrescar.A jovem esposa do patrão da Villa Dos Santos aceitou com gratidão a refrescante bebida parecida com limão, tomando um gole para provar isso.— Muito obrigado, Sara.— De nada, senhora... aliás, você está muito bonita esta noite — oprocrastinando sinceramente.Caliope corou.Ela não sabia o real motivo pelo qual havia escolhido aquele vestido para aquela noite, muito menos porque surgiu dentro dela aquela enorme necessidade de se arrumar para o marido.Era um dos vestidos que ela comprou quando foram à cidade e ela sabia que ele iria gostar.gosto muito assim que ele experimentou.— Você é mui