Matthews Amo Liz do fundo do meu coração, mas odeio com todas as minhas forças suas línguas grandes. Vanessa estava ali esperando por uma resposta, e a verdade é que não a tenho, quero dar Vanessa uma lição e eu teria sido bem-sucedido se a língua de trapo da Liz, não estragasse tudo. Decidir por fim ser demasiado desonesto. — Podemos falar sobre isso em outro momento, a situação é delicada. — Vanessa me olha como se desconfiasse de cada palavra minha. — Bem, tudo bem é que comprei a casa dos Oliveiras, eles estavam passado por uma situação delicada, e para isso precisei vender minha casa, e como não quero causar grande agito, pensei que pudemos ficar no chalé. Vanessa me olhou de maneira acusadora, mas suavizou a feição. — Por isso é tratado tão bem? — Eu sorri, consegui o que eu queria.— Mas é claro, acha que me suportam por tanto tempo, mas é um segredo, os filhos não sabem. — Ela pareceu entender. — Mesmo assim…. — Podemos conversar mais tarde sobre o contrato? — Ela
Vanessa Quando finalmente Leila saiu, peguei meu celular e liguei para minha mãe, Matthews comprou um chip e fez um plano para mim no shopping. Assim que minha mãe atendeu, percebi que estava preocupada. — Já estava preparando minhas malas! — Ela fala de maneira exaltada. — Como fica dois dias sem me dar notícias, Vanessa? — Eu sei, me desculpa pela demora, as coisas não saíram como planejei. — As coisas não saíram em nada como planejei, eu queria uma assinatura e logo depois pegaria o avião de volta, seria rápido e fácil, mas Matthews complicou as coisas. — Está na casa de Matthews? — Minha fala de maneira ansiosa, ela e eu teorizamos por anos o motivo da partida de Matthews, achamos pouco provável que ele fugiria apenas porque eu o rejeitei. — Não, Matthews fica na casa de uma família. — Como explicar aquilo, nem mesmo eu consigo compreender a dinâmica que existe aqui.— Ele tá morando de favor?! — Minha pergunta está horrorizada, imagina só um herdeiro morando de favor? —
Matthews Redigi o contato colocando em termos todas as exigências de Vanessa, deixei linhas em aberto, termos não falado, mas estão lá. Levei até meu quarto, ela estava tomando café, deixei os papéis na mesa. — Isso é mesmo necessário? — Ela pergunta levando seus olhos azuis para me encarar. — Claro que é, temos que deixar claro onde cada um está disposto a ir. — Eu precisava saber os limites dela, assim posso saber como fazê-la ceder a todos. Ela lê atentamente. — Tudo bem. — Ela fala por fim. — Sobre dormir na mesma cama? Não estou achando. — O chalé é pequeno, e sei que somos totalmente capazes de dividir a mesma cama. — Claro que isso chamaria sua atenção.. — Não tem o que temer amore-mio Falei a encarando, ela iria assinar, e por três meses eu a teria para mim, e se tudo der certo para o resto de nossas vidas. Eu vou conquistá-la, não da forma como os outros idiotas tentaram, vou conquistá-la a minha maneira. — O que me garante que cumprirá o que tá aqui? — Como el
VanessaNunca morei em um lugar tão pequeno, não é desajeitado, pelo contrário é um lugar até que agradável, mas com toda a certeza não é um espaço para se morar, passar uns dias talvez, preciso acreditar que Matthews esteja fazendo apenas um teste comigo, não faz sentido um Belmonte querer morar nesse lugar, sua mãe teria um mini infarto se soubesse onde seu filhinho se enfiou. Porém ela deve saber, eles com certeza sabem sobre Matthews eu com menos recurso que eles conseguiriam até que rápido achá-lo, mas por algum motivo permitem que ele continue a viver assim, algo estranho já que são as pessoas mais controladoras que eu conheço. Me sentei na cama, senti um calafrio, iremos dividir a mesma cama, não que vá ser um grande sacrifício, com um casamento consumado, Matthews não tem desculpas para pedir a anulação, na verdade, preciso consultar meus advogados se isso seria possível de qualquer maneira após dez anos. Decidir tomar um banho, logo seria hora do jantar, e pretendo ficar b
MatthewsTirar Vanessa do seu mundo cor de rosa e trazê-la para realidade talvez seja a única forma de conquistá-la, dá flores e fala coisas bonitas, qualquer idiota pode fazer, mas mostrar a ela do que ela é capaz, esse somente eu. E devo admitir que também será divertido, além disso ela me deve um pouco, um homem nunca se esquece da mulher que quebrou seu coração pela primeira vez.Tomei meu banho, já tinha jantando na casa grande, a lição é para Vanessa e não para mim, quando sair do banho elas estava vestida do puro pecado, uma lingerie preta se mostrar abaixo se sua camisola transparente, ela estava de costa, parecia muito interessada em algum livro que achou no chalé, estava deliciosa, senti meu pau enrijecer, ela sabe como esquentar meu sangue, mas eu não cairia em sua tentação, Vanessa teria que me pedir, essa foi a minha promessa anos atrás, e eu a cumpriria. — Muito bem, qual é o seu lado? — Perguntei, ela se ajeitou e então olhou para o lado direito da cama.— Pode ficar
Acordei antes de Matthews fiquei tentada em acordá-lo sei que não gosta de acordar cedo, mas ao olhar para encimar do balcão vi sua achavas, e a ideia de sair e tomar um café decente me tomou, me troquei fazendo o mínimo de barulho possível, peguei minha bolsa e às chaves e eu já estava dentro do carro quando o vi abrindo a porta. Dei um tchauzinho e saí com o carro. Eu tomaria um belo café da manhã na casa grande. Assim que parei o carro, vi Suzane, ela estava sentada sem uma charmosa mesa na varanda, ela sorriu para mim, desci do carro, estava faminta e esperava que ela me convidasse a me juntar a ela. — Eu sabia que passaria a perna nele, homens se esquecem de que somos muito mais inteligentes. — Ela sorri e leva a xícara aos lábios. — Sente-se tomando seu café, ele demora para chegar aqui, a casa é distante o suficiente. — Fico agradecida, não sei o que se passa na cabeça de Mstthews. — Suzane sorriu, um sorriso que revela que ela sabe muito bem o que passa na cabeça dele.
Matthews As deixei no shopping e fui até o escritório de Marcos, ele queria falar comigo, no geral eu apareço assinar alguns papéis e vou embora, tenho 30% do lucro da empresa por pelo menos 20 anos foi o acordo que eu fiz, qua investir na empresa, nem Marcos nem Luan aceitaram menos que isso, quando entrei como investidor eles estavam a beira da falência e empresa da família seria comprado por uma mixaria, isso me torna o salvador deles, mas eu eu teria investido até recebendo menos a família de Marcos me acolheu de uma forma que nem mesmo os meus me acolheram, tenho uma tia avó nessa cidade, ela mora hoje na minha casa, mas a velha no começo achava que eu estava de olho na casinha minúscula dela, foi difícil convencê-la do contrário, mas por fim agora os demos bem, e talvez vou fazer o que tenho evitado por dias, vou voltar para casa e carregar Vanessa junto comigo, não gostei da proximidade dela com Leila, ambas juntas são capazes de acabar comigo. Entrei no escritório de Marcos
VanessaLeila me levou para conhecer a cidade, ela é uma mulher alegre e extrovertida, e estávamos nos divertindo quando um homem moreno se aproximou dela, ele devia ter sua idade entre 21 a 24 anos no máximo. No momento em que ela o viu, percebi que seu rosto ficou pálido. — O que faz aqui?! — Ela pergunta, o homem me olha, como se quisesse que eu saísse de perto dela, mas eu não faria isso exceto se ela me pedisse. — Tem me ignorado. — Ela revira os olhos. — Achou que ia voltar e eu estaria à sua espera? — Fingir está interessadíssima em uma blusinha. — Claro que não, mas achei que ao menos pudéssemos ser amigos. — Ele parecia ser sinceros, seus olhos eram negros e grandes, e era como se a constelação se abrigasse ali. — Estou com uma amiga, e não quero conversar sobre isso, que tal aparecer lá em casa? Meu pai, o seu benfeitor, com toda a certeza quer te ver, e seu pai também, claro, imagino que nenhum dos dois saiba que está perambulando pela cidade. — Eu cheguei ontem, mas