MatthewsVanessa saiu com um micro vestido azul-escuro, mostrava mais da sua pele do que escondia, ela me deu um sorriso. — O que acha? — Ela me pergunta, se virando para que eu visse o quanto ela fica gostosa naquele vestido. — Acho que não tem lugar aqui que esse vestido possa ser usado,mas se gosta deve levá-lo. — Falei tentando não demostrar o quanto quero tira-lo dela. — Acha mesmo? —Ela se vira novamente, ficando na ponta dos pés com sua busca virada para mim, ela estava pedindo, apenas olhei para os lados para ter certeza que ninguém estava nos olhando. — Não o achou curto demais?A empurrei para dentro do provador a deixando de costa para mim, seu corpo estava encostado no espelho, eu consegui olhar seu rosto safado, ela estava adorando me ver perder o controle, levanto vestido dela, apenas para ela saber o quanto excitado eu estou.— Vai continuar me provocando? — Pergunto,a encochando mais, como eu a queria, ela não parecia resistir, ela sorrir. — E se eu continuar?
Fechei a porta, Matthews consegue complicar as coisas, o quarto é grande e confortável, todo no dourado e vermelho, lembra seu quarto na casa dos seus pais, talvez ele sinta mais falta deles do que quer admitir, apenas dos Belmontes serem muito exigente com o nome deles, não são pessoas ruins, o meu problema com eles sempre foi a exigências sobre o nome que eu carrego, eles colocam o nome acima de tudo. Uma família de prestígio e sem escândalos até a partida de Matthews, que todos concordam ser a minha culpa. Andei pelo quarto, o lugar extremamente limpo, a cama estava muito bem arrumada com almofadas me lembra uma cama imperial, o banheiro é grande, havia aparte do lavabo que dá privacidade, porém o restante do gabinete é todo de vidro, Matthews conseguiria me ver na banheira se estivesse em sua cama. Imagino que a intenção dele é exatamente essa ver as garotas que ele traz para cá nuas. Senti meu estomago se revirar com esse pensamento, quantas garotas entraram nesse quarto? Quantas
MatthewsO entregador arregalou os olhos e por reflexo me virei para ver o que o deixou tão desnorteado, e era Vanessa com uma camisola indecente no tom azul, ela é o pecado em forma de gente. — Obrigado! — Falei para ele batendo a porta. — Quer matar o garoto do coração? — Eu?! — Ela pergunta fingindo uma inocência que sei que ela não tem. — Sim, você mesma. — Ela tá uma tentação, mas eu manteria o controle, e não daria a ela que ela quer. — Vamos jantar? — Sim. — Vejo em seu rosto a decepção que a danada esperava que eu tivesse o mesmo impulso que tive no provador. — Acho que vou ficar com sofá mesmo. Ela olhou para o sofá de três lugares de linho nobre, não parecia tão inclinada a dormir ali, provavelmente nunca dormiu em um sofá. — Se é o que prefere. — Falei jogando no lixo todo o cavalheirismo que minha mãe, nobre mãe me ensinou. — Sim, é o que prefiro. — Ela revira os olhos, descontente obviamente com minha reação. Coloquei a pizza na ilha, nunca quis sala de jantar
VanessaAcordei enquanto Matthews me levantava. — O que tá fazendo Matthews. — Perguntei, mas o sono estava me dominando.— Te colocando onde é seu lugar, amore-mio, sempre ao meu lado. — Ele é maluco, mas não quero discutir, sinto quando ele me coloca na cama.Quando acordei no outro dia, me dei conta que dormi a noite toda em sua cama, me levantei rapidamente, Matthews ainda dormia, ele parecia sério, estava sem camisa, e eu não ousei levantar o lençol, mas tenho quase certeza que ta somente de cueca. Senti vontade de acariciá-lo, mas me detive, em pensar que em quase dez anos nunca dividimos a mesma cama, e agora estávamos os dois ali. Ele se mexe como para afastar um sonho ruim, fico imaginando que tipo de homem se tornou, não sei muito sobre ele apenas que era um garoto tímido, muito inteligente, apesar da nossa familia ter negócios em comum, meu contato com ele era pouco, ainda quando criança brincávamos, mas na adolescência tudo mudou, eu me aproximei dos populares e Matthews
Matthews Amo Liz do fundo do meu coração, mas odeio com todas as minhas forças suas línguas grandes. Vanessa estava ali esperando por uma resposta, e a verdade é que não a tenho, quero dar Vanessa uma lição e eu teria sido bem-sucedido se a língua de trapo da Liz, não estragasse tudo. Decidir por fim ser demasiado desonesto. — Podemos falar sobre isso em outro momento, a situação é delicada. — Vanessa me olha como se desconfiasse de cada palavra minha. — Bem, tudo bem é que comprei a casa dos Oliveiras, eles estavam passado por uma situação delicada, e para isso precisei vender minha casa, e como não quero causar grande agito, pensei que pudemos ficar no chalé. Vanessa me olhou de maneira acusadora, mas suavizou a feição. — Por isso é tratado tão bem? — Eu sorri, consegui o que eu queria.— Mas é claro, acha que me suportam por tanto tempo, mas é um segredo, os filhos não sabem. — Ela pareceu entender. — Mesmo assim…. — Podemos conversar mais tarde sobre o contrato? — Ela
Vanessa Quando finalmente Leila saiu, peguei meu celular e liguei para minha mãe, Matthews comprou um chip e fez um plano para mim no shopping. Assim que minha mãe atendeu, percebi que estava preocupada. — Já estava preparando minhas malas! — Ela fala de maneira exaltada. — Como fica dois dias sem me dar notícias, Vanessa? — Eu sei, me desculpa pela demora, as coisas não saíram como planejei. — As coisas não saíram em nada como planejei, eu queria uma assinatura e logo depois pegaria o avião de volta, seria rápido e fácil, mas Matthews complicou as coisas. — Está na casa de Matthews? — Minha fala de maneira ansiosa, ela e eu teorizamos por anos o motivo da partida de Matthews, achamos pouco provável que ele fugiria apenas porque eu o rejeitei. — Não, Matthews fica na casa de uma família. — Como explicar aquilo, nem mesmo eu consigo compreender a dinâmica que existe aqui.— Ele tá morando de favor?! — Minha pergunta está horrorizada, imagina só um herdeiro morando de favor? —
Matthews Redigi o contato colocando em termos todas as exigências de Vanessa, deixei linhas em aberto, termos não falado, mas estão lá. Levei até meu quarto, ela estava tomando café, deixei os papéis na mesa. — Isso é mesmo necessário? — Ela pergunta levando seus olhos azuis para me encarar. — Claro que é, temos que deixar claro onde cada um está disposto a ir. — Eu precisava saber os limites dela, assim posso saber como fazê-la ceder a todos. Ela lê atentamente. — Tudo bem. — Ela fala por fim. — Sobre dormir na mesma cama? Não estou achando. — O chalé é pequeno, e sei que somos totalmente capazes de dividir a mesma cama. — Claro que isso chamaria sua atenção.. — Não tem o que temer amore-mio Falei a encarando, ela iria assinar, e por três meses eu a teria para mim, e se tudo der certo para o resto de nossas vidas. Eu vou conquistá-la, não da forma como os outros idiotas tentaram, vou conquistá-la a minha maneira. — O que me garante que cumprirá o que tá aqui? — Como el
VanessaNunca morei em um lugar tão pequeno, não é desajeitado, pelo contrário é um lugar até que agradável, mas com toda a certeza não é um espaço para se morar, passar uns dias talvez, preciso acreditar que Matthews esteja fazendo apenas um teste comigo, não faz sentido um Belmonte querer morar nesse lugar, sua mãe teria um mini infarto se soubesse onde seu filhinho se enfiou. Porém ela deve saber, eles com certeza sabem sobre Matthews eu com menos recurso que eles conseguiriam até que rápido achá-lo, mas por algum motivo permitem que ele continue a viver assim, algo estranho já que são as pessoas mais controladoras que eu conheço. Me sentei na cama, senti um calafrio, iremos dividir a mesma cama, não que vá ser um grande sacrifício, com um casamento consumado, Matthews não tem desculpas para pedir a anulação, na verdade, preciso consultar meus advogados se isso seria possível de qualquer maneira após dez anos. Decidir tomar um banho, logo seria hora do jantar, e pretendo ficar b