Quando chegaram em casa, Lorenzo e Mia entraram entre beijos e risos, em meio a sala, ele a tinha em seus braços, presa em um doce beijo.— eu preciso parar, ou então ficarei em seus lábios a noite inteira. — ele sussurrou.— eu não acho que seja uma má ideia.— não é, mas você precisa descansar. — ela suspirou, então assentiu com a cabeça, mas precisava de mais um beijo, então tomou a iniciativa e uniu os lábios aos dele, ao fim, ele uniu a testa na dela, naquele momento estava sentindo tantas coisa, que mal conseguia assimilar, sua mente estava em total confusão, mas uma boa confusão. — vou te levar para o quarto. — ele a pegou no colo, então subiu a escada a levando até seu quarto, lá ele a colocou no chão. — precisa de ajuda?— sim. — ela juntou os lábios aos dele em um beijo sedento, Mia não queria parar, estava descobrindo o mundo, se descobrindo como mulher e descobrindo as sensações que um homem podia a causar e para ela, Lorenzo estava sendo viciante.— Mia...—
Durante todo o dia, Lorenzo esteve fora, Mia perguntou por ele várias vezes, e ele, esteve com ela na mente todo dia. Lorenzo chegou em casa já era noite, então foi direto para o quarto, queria tomar banho, para depois buscar por ela e quem sabe conseguir um beijo para matar a saudade. Como já era hora do jantar, Lorenzo foi direto para a sala de jantar, mas lá, encontrou apenas sua mãe, que havia acabado de sentar a mesa.— querido, não sabia que já tinha chegado.— cheguei a pouco, mas fui direto para o quarto tomar um banho, e Mia, onde está? — ele questionou.— no quarto, não saiu de lá hoje.— por que, ela está doente? — Lorenzo perguntou preocupado.— mais o menos, ela está naqueles dias, ficou o dia inteiro com cólicas e dor de cabeça, dei um remédio pra ela, mas não aliviou muito, tadinha, está tão abatida, mal comeu o dia todo, ela perguntou por você várias vezes.— oh Deus, vou ver como ela está. — Andrea nada disse, apenas deixou que fosse, Mia queria vê-lo e estava c
Andrea parou, olhou para Lorenzo, ele por sua vez, tinha seus olhos na janela, pois do outro lado, no jardim, Mia seguia brincando com seu gato.— o que quer falar sobre? — quero que a senhora organize. — Andrea franziu a testa, em seguida disse.— pensei que casariam no civil, apenas para oficializar.— sim, vamos casar somente no civil, mas quero uma festa, é apenas o inicio da minha vingança, e quero começar em grande estilo. — disse ele, mas no fundo, tinha bem mais que isso, ele queria aquilo, era instintivo e ele tinha o pretexto perfeito.— como quiser bebê. — ela disse sorridente.— por que está tão feliz?— bebê, eu não imaginei que algum dia você se casaria, e agora você vai casar, mesmo que por uma vingança, mas vai casar. — ela disse o fazendo rir. — mas e então, para quando?— em menos de dois meses, haverá uma festa, Alexandre estará presente e neste dia pretendo apresentar Mia como minha esposa a todos os presentes.— sabe o que me preocupa...— o que? — ele que
Os beijos eram constantes, assim como os momentos juntos, estavam tão apegados, que algumas horas longe um do outro era uma tortura, se queriam tanto que, todos os pensamentos eram dedicados um ao outro, era o que estava acontecendo naquele instante, Lorenzo estava em seu escritório, sentado em sua cadeira, olhando pela janela, esperando que ela chegasse, naquela manhã, Mia havia saído junto a Andrea, para mais uma prova de seu vestido de noiva, Lorenzo mesmo que não dissesse nada, estava ansioso por vê-la vestida de noiva, mas não somente isso, estava confirmando o que sua mãe havia dito, sentia-se apaixonado, o que por vezes era conflitante e amedrontador, tão intenso o sentimento que Mia o causava era. Mia por sua vez, sentia o mesmo, mas não entendia muito de sentimentos, o que a deixava confusa, só sabia que o queria perto, o mais perto possível, colado a seu corpo.— bonequinha, você parece meio triste. — disse Andrea enquanto arrumava o cabelo de Mia atrás da orelha.— s
Lorenzo e Mia seguiam naquele intenso momento, ele a pressionava contra seu corpo, com isso ela podia sentir cada um dos músculos dele, o que a fazia deseja-lo cada vez mais, ambos entregues ao desejo, Lorenzo beijava o pescoço de Mia, já não conseguia mais se conter, então seus lábios desceram até o decote de Mia, ele parou um pouco e admirou os belos seios dela bem realçados naquele vestido, mas logo seus lábios retornaram aquele lugar, onde ele deslizou a língua lentamente, Mia gemeu, sentia que a qualquer momento ele a faria sua, mas então alguém bateu na porta os assustando, Lorenzo sentou-se rapidamente no sofá tentando se recompor e perguntou.— quem é?— é a mamãe, bebê. — Lorenzo pegou uma almofada que havia ali, colocou sobre seu colo e disse.— entra mãe. — Andrea assim fez, mas ao reparar em Mia, percebeu que aquele não havia sido o melhor dos momentos, mas já que estava ali, decidiu o contar o que havia ficado sabendo.— eu estava falando com seu irmão e adivinha..
Lorenzo, um homem de vinte e oito anos, que havia assumido seu lugar na máfia aos vinte anos, após o falecimento de seu tio e primo. Rodeado de falsidade, em um mundo onde as pessoas atacam pelas costas e na frente fingem normalidade, fidelidade, eram poucos os quem se podia confiar. Sentado na cadeira de seu escritório, de paredes de cor sucinta, cortinas cinza, nada de muita cor, aquele local tinha parte da personalidade de Lorenzo, sem vida, sem alegria, um canto sombrio de sua alma. Ele levou seu copo de Whisky até a boca, tomando um generoso gole, que fez sua garganta arder, porém aquilo não o incomodou, estava acostumado e gostava da breve sensação de queimação, estava tendo um momento de descanso, o que nos últimos dias, havia sido bem raro, com sua posição, vinham várias obrigações e também preocupações. Lorenzo mais uma vez levou o copo até sua boca, tomando o restante do conteúdo do mesmo, quando estava prestes a enche-lo novamente, escutou alguém bater na porta. — entre.
Cerca de três dias haviam se passado, Lorenzo sabia que seus homens estavam trabalhando para resolver aquilo, então estava um pouco mais tranquilo, sabia o quão eficiente eles eram. Mais uma vez sentado em seu melancólico escritório, estava Lorenzo, quando alguém bateu na porta. — entre. — ele disse forma simples, logo ele viu um de seus homens passar pela porta. — senhor, pegamos a garota. — disse ele empolgado, aquele rapaz era novo no mundo da máfia e queria mostrar eficiência a Lorenzo. — onde está? A traga aqui agora mesmo. — Lorenzo disse, o rapaz assentiu, em seguida saiu, em pouco menos de dois minutos voltou arrastando uma garota que tinha um saco preto em sua cabeça, Lorenzo estava atônito, crente que ali estava a solução para calar Alexandre. — tire esse saco da cabeça dela e traga até mim. — o homem fez como o solicitado, tirou o saco da cabeça dela e, a empurrou para que desse uns passos a frente, a garota com sua péssima coordenação motora, caiu ao chão, Lorenzo
Naquela noite, Mia mal pôde pregar os olhos, estava assustada com aquela situação, em sua mente, uma ponta de esperança surgiu, que seu pai, lhe demonstrando ao menos o mínimo de amor, a procurasse, ela sabia que seu pai fazia parte da máfia, havia descoberto a poucos anos atrás, quando uma empregada deixou escapar a frente dela, mas não teve mais informações além disso, seu contato com o pai era mínimo, mesmo morando na mesma casa, ela sempre trancada em seu quarto, fazia meses que não ficava em sua presença. Pela manhã, após uma noite mal dormida, Lorenzo saiu de seu quarto, caminhando pelo corredor, parou em frente ao quarto onde havia colocado Mia, estava tudo tão silencioso, coisa incomum para uma pessoa sequestrada, mas não era incomum para Mia estar trancada. Lorenzo retornou até seu quarto, pegou a chave e rapidamente foi ao quarto de Mia, ele colocou a chave na fechadura, destrancou, mas quando foi abrir a porta, a sentiu bater em algo, ao olhar, viu ser Mia. — esta tudo b