Julius Prescott estende as pernas alongando-se com um sorriso satisfeito no rosto.Seus braços esticam-se e então, joga um saco de moedas na direção do curandeiro que horas antes estivera nos aposentos do castelo.-Vá, e mantenha sigilo absoluto do que conversamos, não revele nada do que sabe a mais ninguém.-Manterei segredo de tudo. E dizendo assim, o curandeiro sai apressado.Das sombras do pequeno cubículo onde estavam reunidos, nos porões úmidos, um dos soldados adeptos das ideias de Julius, na verdade, seu apoiador incondicional, Petrus, se reúne com Julius, sorvendo um bom gole de rum destilado.- Então, Blake posa de anjo da guarda do rei Drake e seu reino, ele diz, com um sorriso perverso no rosto. Petrus que até então só ouvia a conversa se manifesta emitindo uma ideia.-O que aconteceria se conseguíssemos nos unir aos conspiradores, Julius?- Seríamos os que facilmente destruiríamos Blake e tomaríamos Orion, Petrus.Mas antes, precisamos nos livrar imediatamente de Drake se
Toda a cena presenciada por Petra já foi devidamente relatada a Julius Prescott, que se alonga animado. -Sem dúvida, esta é a segunda melhor notícia que recebi por estes dias. Meu objetivo vem ganhando corpo, brevemente teremos uma chance enorme em derrotarmos Blake e me tornar o rei de Orion, diz ele ao mesmo tempo que puxa Petra contra seu corpo, exalando seu odor de fêmea. - Julius você não está pensando em se engraçar por aquelazinha, não é? Nem pense ou vai conhecer toda minha fúria, Petra diz, com olhos vermelhos faiscando. -Petra, deixe de ser ciumenta, sabe muito bem que somos o casal perfeito, aguente firme e logo, logo você reinará absoluta como minha companheira e rainha. Precisarei ganhar a confiança da filha de Jones, para atacar Blake em seu ponto mais fraco. Se a Jones for mesmo a destinada a ele, será um presente e tanto em nossas mãos. Blake se encarregará de destruir ele mesmo a oportunidade de tê-la ao seu lado. De quebra, ainda farei com que ela odeie completamen
Blake constata que o rei já não tem pulso nem sequer respiração, Fato é que ele está morto.Blake ordena que chamem o curandeiro imediatamente, mas ninguém no reino sabe dizer onde ele se encontra, portanto não há como fazer mais nada para ajudar o rei Drake.Allorah fora socorrida pelos serviçais e levada para o aposento de Blake. Está em choque e quando acordar, a constatação da morte do pai cairá como uma bomba, então Blake ordenou que lhe preparassem um chá á base de ervas calmantes que ajudarão a mantê-la mais calma diante de toda essa tragédia.“Como Drake pode estar morto? Estive com ele há pouco e ele parecia muito bem”Blake se interroga milhares de vezes, como se quisesse encontrar uma explicação lógica para tudo o que está acontecendo.Ele,então pede que chamem por seu comandante e quando o mesmo adentra o escritório, Blake comunica tudo o que houve, ordenando que procurem pelo curandeiro.-Mestre, acredita que houve um assassinato?-Tenho muitas dúvidas, principalmente depo
Allorah se recolhe ao quarto, Blake permite que Every a acompanhe agora. A tristeza é profunda e Blake pode senti-la sem tentar entender que conexão é esta que os une desta forma. A tristeza sentida por ela também é dividida com ele. A falta de apetite, o desânimo causa em Blake uma comoção profunda e também uma tristeza compartilhada. Dias se passam e a situação dela continua a mesma. Blake, porém, está empenhado em desvendar o que aconteceu com o rei de Antares. Suas suspeitas ainda são de que houvera algo mais sério, portanto, está dedicado a descobrir. Seus soldados até agora não conseguiram localizar o principal responsável pelos cuidados com o rei. O curandeiro parece ter evaporado no ar. De quebra, nenhuma evidência ou sequer uma pista que pudesse corroborar as suspeitas de Blake se concretizou. E assim os dias foram passando com a lentidão e a tristeza de Allorah sobressaindo ao caos do ambiente. Blake queria aproximar-se dela, mas não encontrava um pretexto para fazê-lo.Em c
A água da moringa estava de fato com restos de um pó e seu interior o que confirma toas as suspeitas de Blake de que o rei fora realmente envenenado. Mas quem? E por que? Tais perguntas martelavam na mente do Alfa que parecia não ter um minuto de sossego depois do ocorrido, já que a morte do curandeiro também era um mistério.Alinha mais clara de raciocínio seria que o curandeiro possa ter envenenado o rei Drake a mando de alguém e depois o mataram para garantir a incógnita do crime.-Davlos, temos um assassino em nosso meio. Precisaremos redobrar a atenção e a guarda. Meu receio se transformou em realidade. O rei Drake realmente foi envenenado, agora cabe descobrir quem o fez e o principal: O motivo.-Mestre, talvez quisessem causar mal-estar entre o Senhor e o Conselho dos Clãs, pois afinal o rei estava sob sua proteção.-Sim, mas o Conselho ainda não sabe disso. Pretendia estar em reunião com eles, relatar o pedido do rei Drake e também tratar de outro importante assunto. Mas agora
Na madrugada gelada das Montanhas do Norte quatro vultos se movem em marcha ritmada. A frente seguem três soldados de Orion e por último ,não menos que Julius Prescott.O caminho traçado por eles os levará até o castelo de Kurt Marshall rei do reino de Cassiopeia.Julius só se movimenta na calada da madrugada pois sabe que Blake nesse exato momento encontra-se enredado com a filha de Jones. ‘Era o que faltava, uma fêmea para ocupar a mente de Rudham, -Julius pensa satisfeito-Agora será muito mais fácil nos articularmos para derrota-lo. Vou deixar que ele aproveite bem seu idílio com a fêmea de Antares antes de destruí-lo por completo. Enquanto ele estiver com a mente voltada para ela, estaremos preparando nosso ataque mortal a Orion. Derrota-lo será uma questão de brio para mim.” - Agora falta muito pouco para chegarmos as terras de Marshall, um dos soldados informa. Tens certeza de que ela sabe de nossa vinda, Chefe Julius? - Como não? Marshall está ansioso por notícias e também agua
Marshall convida-os para adentrarem o escritório, diante da surpresa de Julius com a revelação de quem se trata o outro convidado.-Vamos falar sem rodeios aqui, Prescott. Alfonse também participa do mesmo desejo que o nosso e resolveu se aliar ao nosso plano.- Então ele é o conspirador? O que deu início ao nosso desejo de derrotar Rudham.-Sim, ele mesmo.- Ora, ora. Blake retirou Drake e seu povo de Antares, pois já desconfiava de Alfonse? Mas ele permitiu que a filha se unisse a Grabovisky.Qual a lógica disso? Os pergaminhos de que temos conhecimento partiram do reino de Pegasus, é isso?- Na verdade tais pergaminhos não vieram de Alfonse, Julius, esta é uma outra história que não tem mais fundamento agora.-Estou confuso, Marshall.Jones permitiu que fôssemos ao reino e encenasse toda aquela invasão, comandada por Blake, a troco de nada?- Alfonse não mandou tais pergaminhos Julius, foi outra pessoa.- Por mil seres das trevas, Marshall.Passamos várias luas treinando sob o comando
Prescott e seus fiéis escudeiros estão no caminho para Orion.Petrus ao seu lado, indaga do plano incessantemente, fazendo com que Julius, solte um urro, irritado.-Cale-se Petrus e ouça-me, pois, só falo uma vez. O alvo agora é a Jones, filha de Drake.Rudham está enrabichado nela e não podemos permitir que fiquem juntos. Então o objetivo agora é criar a discórdia entre eles e para isso vou precisar me aproximar dela como seu melhor confidente e amigo. Você tem algum detalhe a mais do que apuraram a respeito da morte de Drake?- Mestre, um dos serviçais, Thrisha, deita-se comigo, ocasionalmente. Ela me contou que Drake já desconfiava do curandeiro e confirmou tudo depois que o sábio revelou a origem do veneno. Então o Rudham mandou vasculhar o aposento do curandeiro. Eles encontraram moedas de ouro e também a caixinha contendo todo o veneno que matou o rei.-Hum! Como o curandeiro foi imbecil! Julius rosna, enraivecido. Merecia a morte! Deixou rastros para uma possível investigação. Te