Nicolas assim que percebeu a grande besteira que tinha feito colocou as duas mãos na cabeça e em um ato de desespero saiu correndo atrás de Hugo, mas assim que chegou na portaria do hotel o moreno já tinha entrado em um táxi.
—" Droga se ele me denunciar não tem nem as fotos pra chantagear esse garoto." — Chamava Hugo de garoto devido ao fato do mesmo ser 3 anos mais novo do que ele.
Nicolas entrou de volta para o hotel e ligou para um amigo.
— Richard, fica de olho nas notícias, eu vou me esconder na casa do meu pai, acho que fiz besteira. — Estava desesperado na ligação.
— Bateu no garoto de novo? — Perguntava já f
No dia seguinte Victor acordou um caco humano novamente, se levantou e foi preparar seu café, parecia mais um zumbi do que um ser humano, estava cansado demais e não conseguia raciocinar direito, tinha ficado até as quatro da manhã dando apenas pequenos detalhes no quadro sem saber o que ele seria ainda.Enquanto bebia seu café o download da vida ia subindo a barra e ele se lembrava dos acontecimentos do dia anterior, e Antes de ver como seu hóspede estava mandou pelo menos um bom dia para Aika.— Bom dia, hoje vou ficar no ateliê, então não fique ansiosa, podemos marcar outro jantar para o final de semana?— Bom dia Victor, ann... Podemos sim, mas vai ficar trancado em casa por todos esses dias? — A voz da
Dois meses haviam se passado e o dia do leilão tinha finalmente chegado, o evento estava sendo muito comentado pelos jornalistas, Victor saiu de sua casa por volta das três e meia da tarde, se arrumaria no hotel e seguiria de lá ao lado de Aika.Assim que chegou no hotel deu de cara com Hugo na portaria o mesmo tinha um sorriso sapeca nos lábios.— Hugo!?, O que faz aqui? — Perguntava Victor usando um tom um pouco mais animado.— Bom, eu gostaria de avisar que vai ter uma pequena surpresa essa noite querido. — Respondeu o moreno, que ao chamar Victor de querido indicava a provocação em sua frase.— Hugo... O que exatamente quer fazer? — Perguntou Victor j&aac
— Dou - lhe uma... — Farub anunciava ao microfone.— Três milhões! — Gritou Aika.Victor dentro da sala estava nesse momento ligando para Hugo em desespero, ele imploraria para o moreno parar com aquilo, mas enquanto ligava a peça já estava em 5 milhões.Aika lutava bravamente pela peça, Hiroshi ao seu lado dando aquele incentivo, porem preocupado.Victor saiu da sala e foi para perto da entrada do salão, mas a multidão que se formou ali por conta da disputa deixava o lugar impossível de ser atravessado, ele deu a volta e tentou pelo outro lado onde sairia quase ao lado de Farub, onde o mesmo estava com um largo sorriso vendo a pequena disputa.<
Seguindo o roteiro daquela noite, Victor acompanhou a garota até a porta de sua casa como sempre fazia, e desta vez ela parecia não querer aceitar o fato de o mesmo não querer entrar, ele entendeu os sinais, mas sua cabeça estava cheia.— Aika, não espera mesmo que eu durma na tua casa? — Perguntava apertando o olhar.— Os namorados costumam dormir um na casa do outro...— Encarou Victor cruzando os braços.— Tudo bem, vamos conversar, existe um motivo para que eu não entre e passe a noite com a senhorita, acha que está pronta para ter sua primeira noite, mas não está Aika, eu tenho tentado a todo tempo te respeitar e te tratar como uma dama que é exatamente o que você merece
Mas voltando um pouquinho naquela noite, falando de uma outra pessoa que além de Hugo começava a ter um interesse maior em Aika, tendo em vista que aquele leilão era visado em todo o país.Richard chegou na casa de Nicolas por volta das sete da noite, interagiram com os outros presentes na casa e depois de comerem foram para o quarto de Nicolas carregando algumas latas de cerveja.— Uma boa ideia me chamar pra beber na sua casa, quando vai sair daqui? — Perguntava Richard com um olhar curioso.— Preciso manter a pose de bom filho, então ficarei aqui um tempinho, como Hugo não me denunciou posso tentar o golpe em outra pessoa, mas desta vez serei mais atento. — Comentou bebendo um gole de cerveja.
Aika acordou naquela manhã nos braços de Victor, ela abriu os olhos e pode ver o quarto que foi o palco de sua primeira noite de amor com aquele por quem ela estava perdidamente apaixonada, se lembrava dos detalhes da noite anterior e um sorriso divertido e imaturo se formou em seus lábios, logo olhou para o lado e viu o homem de cabelos acobreados ainda dormindo, com cuidado tentou se levantar sem ser notada, mas isso foi um pouco impossível.— Aonde pensa que vai senhorita Okamura? — Victor murmurava ainda de olhos fechados.— Eu pensava em visitar o seu banheiro...— Claro... — disse quase num sussurro enquanto abraçava a moça pela cintura.Ela ficou completamente envergonhada e cobriu até a cabeça com o lençol.Ele fez o mesmo e assim que se cobriu começou a beijar os lábios da garota.— Bom di
Hugo notou a porta ao lado da cozinha e a fechou devidamente como se estivesse escondendo algo.Victor o encarou e apertou o olhar de maneira divertida.— Meu ateliê nunca podia ficar com a porta fechada por que o senhor Collins fazia birra, agora o seu você tranca? — indagava rindo internamente do nervosismo de Hugo.— Eu não tenho tanta noção de arte como você e estou recomeçando, não quero que zombe da minha tentativa. — se defendia Hugo.— Ahh, não... Eu quero ver!Hugo ficou vermelho da cabeça até os pés de vergonha, mas não saberia dizer não a Victor, totalmente envergonhado e suando frio abriu a porta de seu ateliê.Victor passou com um sorriso malicioso nos lábios e entrou no ateliê de Hugo, assim que colocou seus
Victor enquanto estava no mercado falava comAikapor mensagem, Hugo ao seu lado conversava com Ana por mensagem.— Bom disse a ela que passaria a tarde com ela e que estaria na sua casa— Victorcomentava ainda pensativo — isso não tem chance de dar certo Hugo.— Falei com Ana, passei meu endereço e elas vão estar meio dia e meio na minha porta — se mudar de ideia ainda pode se esconder no ateliê. &md