Victor enquanto estava no mercado falava com Aika por mensagem, Hugo ao seu lado conversava com Ana por mensagem.
— Bom disse a ela que passaria a tarde com ela e que estaria na sua casa — Victor comentava ainda pensativo — isso não tem chance de dar certo Hugo.
— Falei com Ana, passei meu endereço e elas vão estar meio dia e meio na minha porta — se mudar de ideia ainda pode se esconder no ateliê. &md
Enquanto tudo parecia resolvido Nicolas se aproximava de Hiroshi e tentava ganhar sua confiança.Ele passou o dia seguindoarisca todas as ordens do novo chefe, um funcionário exemplar.Ele no meio de toda a papelada da empresa, sobre processos e ações inacabadas dava dicas e até levava alguns processos adiante e é claro dava uma olhada sorrateira em tudo que se referia aAika. Aikanesse meio período conhecia um pouco mais do colega de trabalho que na sua opinião era um homem gentil e amável.Nicolas em seu segundo dia não média esforços para agradar a jovem.E ela durante aquela manhã sentiu queNicolas poderiaser sim um bom amigo, ele fazia o trabalho e ao mesmo tempo lhe dava uma atenção. — Bom... — começava Hugo a falar enquanto pegava o café- eu fiquei pensando na ideia da senhorita Ana, sobre a dança e seria muito chato eu simplesmente dançar sozinho ao som de Carol of the bells, então quero envolver vocês dois nisso, seria uma surpresa nossa para os convidados.—Mas com quem vai dançar? —Perguntava Aika.— Com a senhorita, com quem mais? —dispara Hugo.— Senhor Collins! Admiro sua boa vontade, mas não sei dançar dessa forma, na última valsa que dancei na vida quase acabei com o pé do meu parceiro de dança.— Rebatia a contragosto.— Carol of the bells é uma dança simples, precisa de mais atuação do que a dança em si Aika — Explicava Victor.— Atuação? — a garota não estava entendendo nada.— Eu preparei uma saUm Furacão
Distração
Depois de se afastar de Aika, Nicolas foi para os fundos do estabelecimento, ele não tinha colocado nada na bebida da garota, ele tinha um plano todo elaborado e era muito bom no que fazia, mas no momento em que ela lhe abriu aquele sorriso amável lhe agradecendo o presente ele desistiu.Ali sentado em um banco de madeira de frente para uma fonte não viu quando alguém se aproximou dele.— Então veio atrás de outra pessoa que tem dinheiro, eu nesse momento não sei medir o tamanho do meu ódio por você Nicolas... — Hugo falava enquanto caminhava na direção de Nicolas, e ele sabia que poderia levar alguns socos por isso.— Hugo, eu te vi dançando, estava perfeito como sempre, eu queria te pedir perdão por ter agido como um animal com você, fui um idiota ganancioso, mas eu quero recomeçar minha vida, recomeçar do zero entende?. — Victor sabia que Hugo, poderia entrar em crise ali, por isso usava sua melhor voz.— Está falando sério ou é alguma mentira su
Enquanto o último homem da fileira levantava a mão, o da primeira levantava em seguida, os dois senhores disputavam um quadro, o mesmo retratava os esboços do caos e da criação, feito pelo artista plástico Victor Valem o homem do fundo levantou a mão cheio de convicção e gritou.—Um milhão de dólares- falava já se achando o dono da peça.— Dois milhões - gritava o da primeira, e já não era uma disputa pelo quadro em si e sim para massagear o ego de ambos.Victor em uma sala privada via e ouvia a tudo com um sorriso de canto, e ao seu lado assistindo ao leilão estava seu noivo Hugo.
Sua noite tinha sido muito mais lucrativa naquele leilão do que a dois anos atrás, a"Canção do Amor"foi leiloada por 2 bilhões pelo mesmo cara que havia perdido o outro quadro no leilão de dois anos atrás, ele em seu camarote privado riu de canto e ficou muito feliz, ao final do leilão recebeu o valor, saiu escondido como sempre deixando todos os créditos apenas para o quadro que produziu aos poucos em suas noites depressivas, o nome era"Canção do Amor", mas em cada pincelada sentia seu coração sangrar.Victor estava feliz com o sucesso da peça, seu coração parecia estar finalmente aceitando a perda, não foi diretamente para seu apartamento que ficava na cidade vizinha, cogitou andar com o carro pelas ruas sem destino, até se se
Seus olhos abriram lentamente tentando reconhecer o lugar onde estava, o teto em branco, luminárias compridas e duas grandes janelas a frente de sua cama, olhou para o lado e viu um objeto de ferro ao qual seu braço estava ligado pelo soro que levava as gotas diretamente a sua corrente sanguínea, aos poucos as imagens do dia de seu aniversário começavam a invadir sua mente.— Aika — san! - Seu irmão mais novo apareceu gritando logo cedo no quarto, já empurrando a porta e se jogando na cama aonde a garota de cabelo cor de fogo dormia. — Acorda! Já é seu aniversário! Quero bolo, anda logo! — Pulava o pequeno de 7 anos em cima da irmã até que a mesma esboçasse alguma reação consciente.— J&aacu
Aika via o homem sair do quarto, ela guardou seu nome em sua memória, sentiu que não voltaria a ver o mesmo.Depois de uma hora a Governanta da casa veio lhe ver, as duas lamentaram o ocorrido, as conversas simples das duas se resumiram a dor que sentiam no momento.A mulher ficou ali como sua acompanhante, e havia muito o que ser tratado, toda a fortuna da família agora era de Aika, e a mesma ainda não tinha a mínima noção de como comandaria o império que seu pai havia criado.Hiroshi Okamura apareceu no hospital na manhã do dia seguinte, o mesmo estava sério e com roupas pretas, ela sabia que o enterro havia acabado de acontecer.— Pequena, sinto muito n&ati