Dois meses haviam se passado e o dia do leilão tinha finalmente chegado, o evento estava sendo muito comentado pelos jornalistas, Victor saiu de sua casa por volta das três e meia da tarde, se arrumaria no hotel e seguiria de lá ao lado de Aika.
Assim que chegou no hotel deu de cara com Hugo na portaria o mesmo tinha um sorriso sapeca nos lábios.
— Hugo!?, O que faz aqui? — Perguntava Victor usando um tom um pouco mais animado.
— Bom, eu gostaria de avisar que vai ter uma pequena surpresa essa noite querido. — Respondeu o moreno, que ao chamar Victor de querido indicava a provocação em sua frase.
— Hugo... O que exatamente quer fazer? — Perguntou Victor j&aac
— Dou - lhe uma... — Farub anunciava ao microfone.— Três milhões! — Gritou Aika.Victor dentro da sala estava nesse momento ligando para Hugo em desespero, ele imploraria para o moreno parar com aquilo, mas enquanto ligava a peça já estava em 5 milhões.Aika lutava bravamente pela peça, Hiroshi ao seu lado dando aquele incentivo, porem preocupado.Victor saiu da sala e foi para perto da entrada do salão, mas a multidão que se formou ali por conta da disputa deixava o lugar impossível de ser atravessado, ele deu a volta e tentou pelo outro lado onde sairia quase ao lado de Farub, onde o mesmo estava com um largo sorriso vendo a pequena disputa.<
Seguindo o roteiro daquela noite, Victor acompanhou a garota até a porta de sua casa como sempre fazia, e desta vez ela parecia não querer aceitar o fato de o mesmo não querer entrar, ele entendeu os sinais, mas sua cabeça estava cheia.— Aika, não espera mesmo que eu durma na tua casa? — Perguntava apertando o olhar.— Os namorados costumam dormir um na casa do outro...— Encarou Victor cruzando os braços.— Tudo bem, vamos conversar, existe um motivo para que eu não entre e passe a noite com a senhorita, acha que está pronta para ter sua primeira noite, mas não está Aika, eu tenho tentado a todo tempo te respeitar e te tratar como uma dama que é exatamente o que você merece
Mas voltando um pouquinho naquela noite, falando de uma outra pessoa que além de Hugo começava a ter um interesse maior em Aika, tendo em vista que aquele leilão era visado em todo o país.Richard chegou na casa de Nicolas por volta das sete da noite, interagiram com os outros presentes na casa e depois de comerem foram para o quarto de Nicolas carregando algumas latas de cerveja.— Uma boa ideia me chamar pra beber na sua casa, quando vai sair daqui? — Perguntava Richard com um olhar curioso.— Preciso manter a pose de bom filho, então ficarei aqui um tempinho, como Hugo não me denunciou posso tentar o golpe em outra pessoa, mas desta vez serei mais atento. — Comentou bebendo um gole de cerveja.
Aika acordou naquela manhã nos braços de Victor, ela abriu os olhos e pode ver o quarto que foi o palco de sua primeira noite de amor com aquele por quem ela estava perdidamente apaixonada, se lembrava dos detalhes da noite anterior e um sorriso divertido e imaturo se formou em seus lábios, logo olhou para o lado e viu o homem de cabelos acobreados ainda dormindo, com cuidado tentou se levantar sem ser notada, mas isso foi um pouco impossível.— Aonde pensa que vai senhorita Okamura? — Victor murmurava ainda de olhos fechados.— Eu pensava em visitar o seu banheiro...— Claro... — disse quase num sussurro enquanto abraçava a moça pela cintura.Ela ficou completamente envergonhada e cobriu até a cabeça com o lençol.Ele fez o mesmo e assim que se cobriu começou a beijar os lábios da garota.— Bom di
Hugo notou a porta ao lado da cozinha e a fechou devidamente como se estivesse escondendo algo.Victor o encarou e apertou o olhar de maneira divertida.— Meu ateliê nunca podia ficar com a porta fechada por que o senhor Collins fazia birra, agora o seu você tranca? — indagava rindo internamente do nervosismo de Hugo.— Eu não tenho tanta noção de arte como você e estou recomeçando, não quero que zombe da minha tentativa. — se defendia Hugo.— Ahh, não... Eu quero ver!Hugo ficou vermelho da cabeça até os pés de vergonha, mas não saberia dizer não a Victor, totalmente envergonhado e suando frio abriu a porta de seu ateliê.Victor passou com um sorriso malicioso nos lábios e entrou no ateliê de Hugo, assim que colocou seus
Victor enquanto estava no mercado falava comAikapor mensagem, Hugo ao seu lado conversava com Ana por mensagem.— Bom disse a ela que passaria a tarde com ela e que estaria na sua casa— Victorcomentava ainda pensativo — isso não tem chance de dar certo Hugo.— Falei com Ana, passei meu endereço e elas vão estar meio dia e meio na minha porta — se mudar de ideia ainda pode se esconder no ateliê. &md
Enquanto tudo parecia resolvido Nicolas se aproximava de Hiroshi e tentava ganhar sua confiança.Ele passou o dia seguindoarisca todas as ordens do novo chefe, um funcionário exemplar.Ele no meio de toda a papelada da empresa, sobre processos e ações inacabadas dava dicas e até levava alguns processos adiante e é claro dava uma olhada sorrateira em tudo que se referia aAika. Aikanesse meio período conhecia um pouco mais do colega de trabalho que na sua opinião era um homem gentil e amável.Nicolas em seu segundo dia não média esforços para agradar a jovem.E ela durante aquela manhã sentiu queNicolas poderiaser sim um bom amigo, ele fazia o trabalho e ao mesmo tempo lhe dava uma atenção.Último capítuloUm Furacão