Bianca continuava imóvel na cadeira do lago. Observou Apolo se afastar. E as últimas palavras dele soavam mais fortes em seu ouvido. —Talvez se eu falasse com meu pai, com jeito, talvez ele mudasse de ideia. — Ela repetia as palavras dentro de sua mente várias vezes.
Era o melhor a se fazer no momento, na verdade a única coisa a ser feita. Todas as coisas e planos que ela pensava só a levava em um lugar, de qualquer jeito teria que seguir os planos de seu pai. O que achava injusto, já que era a única filha.
—Não era mais fácil ele me dar a herança e pronto. Não precisa disso, de nada disso. — Ela ainda resmungava, tentando arrumar coragem em ir atrás do pai.
Bianca subiu as escadas, passou pela porta de seu quarto, no qual quase entrou, mas decidiu continuar e parou na frente da porta do seu pai. Respirou fundo na intenção de criar coragem e entrou, sem nem bater.O velho estava deitado na cama, parecia estar dormindo dormindo um sono profundo. O quarto estava escuro da mesma forma em que ele gostava desde que ela o conhecia.Estava um ambiente frio, e um pouco desanimado, além da situação em que seu pai se encontrava que não era das melhores.Bianca se aproximou e sentou na beirada da cama. Uma lágrima desceu em seu rosto. Ela se lembrou dos últimos dias de vida da sua mãe. Aquela cena estava se repetindo, ela sentiu um aperto no peito. Seu pai n&a
Ao escutar a porta batendo, Apolo suspirou. Finalmente estava sozinho. Não que a presença de Bianca o incomodava tanto quanto ele fez parecer. Mas ele tinha medo de ficar perto dela de uma forma tão venerável, como saindo de um banho.Ele se apressou em trancar a porta, o que não era um hábito, mas após esse incidente ele iria começar a fazer todas as vezes que entrava pelo quarto.Ele colocou novamente o jazz, aquele som o acalmava, e era uma herança de seu pai, já que era um amante da boa música clássica.Ele se apressou em colocar a roupa, já que ainda estava em horário de serviço. Como nao esperava que Bianca fosse sair aquele dia ele tirou a tarde para relaxar debaixo do chuveiro, já que mais cedo teve que ir atrás dos enrol
—Prazer em te rever Artur. Preciso de você já que o meu advogado resolveu andar por por ai e esquecer que tinha responsabilidade comigo. — Pedro falava com dificuldade para o homem.—Não se preocupe. Soube que quer fazer algumas alterações em seu testamento. Não é o mais correto. Mas se ninguém mais souber, podemos fazer. — Artur colocava a pasta em cima da pequena cômoda. —Sim! Ao menos você já sabe do que se trata, assim fica mais fácil. Preciso que altere a parte da minha filha. — Pedro estendeu o documento para a direção de Artur.Olho com cautela o que estava escrito, folheou algumas páginas. Parecia interessado com o que estava lendo.—Vejamos, em resumo, você deixa 50% de todos os seus bens para sua filha. O restante você vai distribuir para as instituições de caridade, da qual já contribuiu. O que ao certo você quer mudar aqui?—Quero que completamente algumas cláusulas. Não vou deixar o dinheiro fácil para minha filha. Se é que você me entende bem. Os jovens de hoje em dia s
Bianca sentiu os lábios de Apolo encostando sobre a sua mão. Agora ela parecia tão delicada por dentro da mão de Apolo, e tão macia ao encontro com seus lábios.Aquele momento parecia extremamente sedutor e era alvo que ela não estava esperando. Muito pelo contratou, ela achava que ele ainda estava bravo pela sua intromissão no seu quarto enquanto tomava banho, e depois suas brincadeiras sobre ter o visto sem roupa.Apolo não levou a sério, mas isso realmente aconteceu alguns anos atrás. Bianca o viu tomar banho pela fresta do banheiro da Mansão. Na época em que o banheiro pessoal de Polo estava estragado, sendo obrigado a banhar no banheiro dos empregados de dentro da Mansão.Bianca adorou o que viu. Apesar de ter sido por acaso, ela não se culpou já que pelo visto trancar portas quando estava em um momento íntimo no banheiro, não era o forte de Apolo.Ela torcia várias vezes para que ele entrasse na piscina quando ela estava de bobeira se bronzeando. Sua vontade era ver os músculos
Bianca já estava a 2 horas debaixo da água quente. Ela sentia seu corpo vermelho. E nesse momento estava sentada embaixo da ducha. O cabelo que ela não queria molhar no começo já estava encharcado.Em meio a pensamentos e outros ela tentava se animar. —Esse cabelo vai sair como uma palha daqui. Nunca recebeu tanta água quente. Talvez eu fique assim por algum tempo. —Ela pensava no que os tabloides falariam quando ela finalmente aparecesse em público com a aparência totalmente descuidada. Logo ela balançava a cabeça, já que isso dificilmente iria acontecer algum dia.Do outro lado. Apolo já estava nervoso com a demora de Bianca. Agora ele não conseguia mais ver sua silhueta. Ela já estava a tempo demais sentada ao chão. Ela levava contra si para não abrir a porta do banheiro e a tirar de lá. Mas enquanto não tomava coragem para a ver totalmente sem roupa e molhada ela de tempos em tempos perguntava se ela estava bem.—Vamos, precisa sair daí. Não ache que não abro essa porta e te tiro
Bianca pensou algumas vezes se deveria descer para dormir no quarto de seu segurança. Ela analisava sua imagem no espelho acima da cabeça e estava se sentindo totalmente ridícula. —O que eu acho que estou fazendo? Isso é carência, eu me conheço bem, não posso fazer isso com o Apolo. Tudo isso é para que eu não fique sozinha, fazer comida ou durma em companhia. Mas posso acabar confundindo os sentimentos dele.— Ela analisou bem a situação, até chegar na conclusão que não seria prudente passar a noite fora de seu quarto.Bianca sentia que Apolo gostava dela, desde muito tempo, a proteção e o cuidado não eram puramente de um simples segurança. Aquilo ia além de um tratamento entre um empregado e uma patroa. Até mesmo ele aceitar passar a noite com ela, isso significava muitas coisas. Ela analisou sua imagem, a camiseta de Apolo tinha lhe servido muito bem, e o cheiro que vinha dela, era de um perfume forte e masculino e apesar de parecer que o tecido estava um pouco velho, ela nao pode
Claro que seria melhor sair pela porta, do que arriscar pela janela novamente. O que ele não esperava que ao girar a chave, e aquele barulho fosse o suficiente para acordar aquela mulher dormindo, aquele cujo sono parecia tão pesado.— Apolo? É você que está aí? — Bianca disse com uma voz muito arrastada de sono.Apolo se virou lentamente, já que aquela voz que você estava esperando naquele momento o pegou desprevenido, rendendo um belo susto. —Merda! Merda! — Ele dizia baixinho após o susto.Ele se partiu com o pescoço de Bianca esticado. Talvez fosse melhor dizer que logo que era ele, e não um doido que invadiu o quarto de uma jovem e ficou a observá-la dormindo.— Sim, sou eu. Me desculpe te acordar. É que eu precisava me certificar que você ainda estaria aqui. —Ele foi se aproximando da cama.Bianca coçava os olhos e depois se espreguiçava, seu sono foi pouco, mas aquele momento parecia o suficiente para descansar.Ao sentar na cama, tentou se justificar, sobre ter mudado de idei
—É uma pena.eu gostava desse homem. —Apolo falou com pesar.—Você vai continuar trabalhando aqui, após ele falecer? Digo, seu trabalho é ser segurança particular da filha não é?—Creio que eu vou continuar. —Apolo parecia estar meio distante. —Acho melhor eu ir embora. Já está tarde, talvez não seja tão bom eu estar por aqui. — Ele completou.—Não vou dizer que não estranhei você aqui. A essa hora, está de madrugada. Isso tudo é saudade do velho?Apolo analisou bem a pergunta. Seria estranho dizer que sim, até porque, quem está tão preocupado com o patrão para interromper uma noite de sono para ver se estava tudo bem. Mas o colocaria e