—É uma pena.eu gostava desse homem. —Apolo falou com pesar.—Você vai continuar trabalhando aqui, após ele falecer? Digo, seu trabalho é ser segurança particular da filha não é?—Creio que eu vou continuar. —Apolo parecia estar meio distante. —Acho melhor eu ir embora. Já está tarde, talvez não seja tão bom eu estar por aqui. — Ele completou.—Não vou dizer que não estranhei você aqui. A essa hora, está de madrugada. Isso tudo é saudade do velho?Apolo analisou bem a pergunta. Seria estranho dizer que sim, até porque, quem está tão preocupado com o patrão para interromper uma noite de sono para ver se estava tudo bem. Mas o colocaria e
Apolo ficou observando Bianca por um tempo. Aquilo parecia ser crises de ciúmes. Coisa que antes nunca tinha acontecido. Até porque ao acompanhar ela em várias casas noturnas, mulheres ficavam em cima como um enxame. Apolo se sentia constrangido em vários momentos, mas Bianca estava tão ocupada dançando e se exibindo para outros homens que nem ligava sobre o que estava acontecendo com seu segurança. Já que o papel dele era justamente ficar de olho nela, não ao contrário.Mas Apolo não entendia o porquê daquilo agora. Será que ela finalmente descobriu que talvez gostava dele? Isso seria perfeito demais para Apolo. Não deveria ser isso na verdade. Era mais possível ser carência, sentimento de posse. Não que para Apolo isso foi um problema, mas tinha que admitir que aquilo não era bem ideal.—Não vai me dizer que isso é ciúmes? — Apolo disse após a observar.Bianca já estava terminando de tomar o café, ignorando totalmente o olhar de Apolo sobre seu rosto.—Ciúmes? Onde você está com a
Bianca não se encontrou com Apolo aquela manhã. Mas sabia que ele estava nas partes da propriedade. Mas não se preocupou em procurá-lo. Talvez fosse bom manter certas distância a ela ter confessado que estava querendo ficar com ele por carência.—Mas será realmente carência? —Ela se perguntava enquanto se acomodava para ler o seu romance. Livro no qual fazia pelo menos 5 meses que estava tentando terminar, mas sem sucesso. —Óbvio é carência, o que estou pensando, me recuso a estar apaixonada nesse momento. —Ela pensou novamente novamente em voz alta.A última vez em que se apaixonou, foi a pelo menos 3 anos atrás, e teve um final trágico, já que o se ama da época a traiu com a melhor amiga dele. Ela sempre achou estranha essa amizade, a garota saia para todo lado com o namorado de Bianca. Chegando a confundir quem não sabia com quem ele realmente namorava.Samuel era um cara bonito. E a história começou desde o último último do colegial, ele era jogador de futebol e totalmente
—Onde você está indo? —Ele perguntou para Bianca, um pouco distante.Ela escutou a voz dele, mas não virou para responder. Apenas continuou o trajeto em silêncio.Ao chegar ao destino, ela abriu um vidro de álcool que tirou de dentro da sacola. Ao ver a cena Apolo se apressou para chegar mais perto, pois já tinha percebido o que ela estava tentando fazer.—Não deve fazer isso sozinha. Pode ser perigoso. —Ele tentou tirar o vidro da mão de Bianca, mas sem sucesso.Ela segurou com firmeza. Embora não queria, mas ela estava prestes a explodir com Apolo, por causa da intromissão e claro, o ciúmes.Ela respirou fundo na intenção de manter a calma. Apolo sabi
—Por Deus, o homem não está bem! — Sandra gritou desesperada. Sr. Pedro estava sozinho no quarto, após o enfermeiro ter uma urgência e ir ao banheiro.O som do aparelho que media seu coração estava apitando alto. Ele estava tendo uma parada cardíaca. E por sorte Sandra estava entrando para dar uma boa limpada naquele quarto.As cortinas já estavam fechadas e o ambiente estava escuro. Estava um tanto quanto assustadora toda aquela cena. Já que apenas um aparelho e uma luz vermelha apitava sem parar. Bianca estava no banho. Com vontade de recuperar sua dignidade já que estava se sentindo feia. Até mesmo a nova enfermeira estava com a aparência mais bonita que a dela. E isso ela não admitia acontecer. O Cheiro de cinzas estava incomodando o seu nariz, o fazendo coçar um banho longo seria muito bem vindo aquele momento.Quando ela se sentou na banheira já quente, ela escutou o grito de Sandra. Imediatamente se lembrou do seu pai.—Ele nao pode estar morrendo agora. Não agora.— Ela se des
—Olha só para você. Completamente sozinha aqui. Seu pai já se foi, sua mãe também. Quero ver se vai conseguir sobreviver de agora para frente. —Susane falava sozinha na cadeira ao lado da cama.Ela não entendia o porquê exatamente não gostava de Bianca. Talvez fosse o absurdo de dinheiro que ela iria receber sem fazer nada, ou por aquela garota ter tudo é não dar valor em nada.A poucos dias que ficou na casa, a inveja de Susane aumentou drasticamente. Ela nunca tinha sentido algo parecido, mas ela sabia que aquilo era porque queria estar no lugar de Bianca. Até mesmo para ter Apolo aos seus pés. Desde o dia em que se conheceram, ela não conseguia tirar da cabeça.Infelizmente já tinha percebido que ele era apaixonado pela pr
Bianca queria sair logo daquele hospital. Nunca gostou daquele ambiente e não estava acostumada a ficar tanto tempo presa em cima de uma cama. Já era noite quando o médico passou para dizer qual o estado de saúde que ela se encontrava.Apesar de se sentir bem, sendo capaz de sair dali andando, ela teria que esperar os resultados de exames. Afinal, ela não teve uma queda qualquer. Ela bateu a cabeça e ficou inconsciente por mais de 24 horas.—Olá, vejo que já parece melhor. —O médico chegou quando ela e Apolo nao estava esperando, lhes rendendo um bom susto.—Finalmente você chegou. Quero sair logo daqui. Mas percebi que não posso antes que me examine novamente.Bianca disse um pouco exa
Ao chegar, Bianca estava se sentindo exausta devido a tantas coisas. As que ela estava passando e pensando .A casa estava agitada. Alguns parentes distantes apareceram para prestar condolências. Ela não queria fazer a simpática, mas também não queria deixar uma má impressão.Ao entrar na sala, ela percebeu que ninguém notou, foi a chance de atravessar pela sala de estar e subir as escadas. Quando estava perto de pisar no primeiro degrau da escada se deu conta que ali do lado estava sua melhor amiga. —Não acredito que você está aqui. —Disse com um tom de empolgação. —Bi!. Gabriela foi se levantando para cumprimentar.Ao perceber que já tinha chamado a atenção da metade daquele povo, Bianca se sentiu obrigada a cumprimentar todos.—Espero que fiquem à vontade. Como não estou muito bem, descerei mais tarde. Ninguém disse uma palavra, só observaram a alegria que Bianca estava ao encontrar sua melhor amiga. Uma alegria não muito proporcional àquele momento.— Vamos subir. Tenho muita c