O desejo por Bianca estava descontrolado. Ela estava ali nos seus braços a noite toda. Aquilo estava matando Apolo por dentro. Ela sempre está tão perto, mas ao mesmo tempo tão distante. Apolo não conseguiu dormir, já Bianca se pegou em um sono profundo. Ela não imaginava que iria conseguir dormir , mas sentir o carinho do Apolo foi demais para ela. Era tudo que ela precisava naquele momento.Em alguns momentos Bianca levantava assustada. Mas era sempre acolhida pelos braços fortes de Apolo. Ela se aconchega novamente e caia no sono. Foi assim até amanhecer.O cheio de Bianca estava deixando Apolo atordoado. Ela nunca tinha ficado tanto tempo Junto a ela. E foi naquele momento de intimidade que ele decidiu que era hora de falar a verdade sobre seus sentimentos.Ele não tinha muita esperança de ficar ela. Já que o que ela procurava em um homem, ele estava longe de ter, que era poderes e riquezas. Mas caso ela pensasse bem sobre o assunto, ele teria amor, muito amor, o suficiente para
Bianca subiu para o quarto, para se trocar, após ter tomado café da manhã com sua amiga. Já que fazia tempo que isso não acontecia, e antes era praticamente um ritual.Ao entrar no cômodo, ela reparou sua cana ainda muito bem arrumada e alinhada. Parecia que ninguém tinha passado por ali ainda. Ou se tivesse, provavelmente tinha reparado que ela não passou a noite ali.Bianca precisava de um banho e de roupas limpas. Pois deveria estar pronta para a leitura do tão esperado testamento.Enquanto deitava em sua banheira, ela relembrou de alguns momentos que aconteceram naquela semana. Alguns eventos deixaram sua vida de ponta a cabeça.Bianca não acostumada deixar de mostrar tristeza, isso era sinal de fraqueza para ela. Mesmo muito triste
Bianca e Apolo ainda estavam ali, na beira do lago. A mão dela ainda estava dentro da mão de Apolo e aparentemente tinha esquecido desse detalhe.Pelo menos ela. Já ele estava aproveitando a maciez de sua pele. Eles estavam tão envolvidos conversando que não notou a presença de Gabriela. Que já estava ali próximo apenas os observando.Ela não se preocupou caso eles notassem sua presença. Na verdade era isso mesmo que ela queria. Já que não tinham nenhum envolvimento. Aquilo pareceu íntimo demais, Assim como mais cedo quando ela viu Bianca saindo de um quarto que nao era o dela.Cansada de esperar notarem sua presença e com um pouco de ciúmes, ela limpou a garganta afim de chamar a atenção. P que deu realmente certo.
Gabriela estava ingenuamente feliz, foi logo entrando no quarto onde estava todos os materiais raros e caros para pintura. Isso certamente iria dar um upgrade nas suas obras. Ela passou a mão em cada um dos materiais, os analisando bem.Ela certamente estava feliz em estar de volta. Aquilo tudo era muito bom, ganhou tantas coisas de Sr. Pedro, e por último itens tão preciosos.Ela sentou na cadeira de balanço que tinha ali e ficou pensativa. Ainda tinha muito o que conquistar, e reconquistar como Apolo. Ela ansiava voltar para estar com ele, já que teve que interromper o romance por pensar no futuro.O que ela não esperava era que ele estava Amanda ainda com mais força Bianca. E sobre ela. O ciúmes e a inveja estava crescendo a cada dia, mesmo ela negando para si mesmo.
Era a hora de procurar Gabriela. Além de querer passar um tempo na cidade para esquecer um poucos seus problemas. Bianca queria entender porque de tanta mudança da amiga, desde que voltou do intercâmbio.Bianca sabia exatamente onde a encontrar. Aí entra no cômodo de pintura do seu falecido pai, lá estava ela. Gabriela, feito uma artista sentada no banco pintando uma grande tela. Ela chega com calma, não queria fazer barulho para eu atrapalhar o andamento da obra. Gabriela estava com as costas viradas para a porta, enquanto dava pinceladas cuidadosas.Bianca foi chegando em passos lentos, e reparou no que ela estava pintando. Ali naquela tela estava uma grande casa de 3 andares, e um casal apaixonado na sacada. Estava por acabar, e a metade estava apenas no esboço, mas já dava para identificar exatamente o que era aquilo.—Isso é magnífico, as pinceladas… Estilo Van Gogh, parece que você realmente fez bem aproveitou desse intercâmbio.Gabriela ao escutar a voz da amiga, fez uma paus
Ao chegar ao carro, Bianca se sentia pior. Mas queria por tudo ir para a Mansão, e não para um hospital.—Você tem certeza disso? Você está bem, está pálida. Pelo amor de Deus, não morre Bianca! —Gabriela dizia em desespero enquanto dirigia o carro.—Não quero voltar para aquele lugar. Preciso apenas do meu quarto.—Merda! Não deveríamos ter saído de casa.Gabriela pisou fundo no acelerador. Queria chegar o mais rápido possível. Para alguém ao menos ajudar. Ao entrar pelos portões da Mansão, ela estacionou na frente da porta principal e gritou com toda a sua força por Apolo.—Apolo! Me ajuda. Bianca não esta bem.Apolo já estava na sala principal, esperando pela chegada das duas, após perceber a ausência de Bianca, e o bilhete em cima da cama. A vontade era de ter ido atrás delas. Mas achou melhor pelo menos uma vez respeitar a decisão dela de sair com a amiga. Já que o clima entre os dois estava estranho, desde mais cedo.—Não deveriam ter saído sozinhas. —Apolo corria para abrir a
Bianca surpreendeu Apolo, após pedir para que ele se afastasse. Apesar de sentir que foi um pouco grossa, achou necessário, já que o excesso de cuidado estava a deixando incomodada. Além de que tinha um acordo com Gabriela. Não queria que a casa ficasse com energia negativa, nem que sua amiga ficasse magoada. Após olhar a expressão dele mudando, ela tentou amenizar a situação.—Não me leve a mal, está bem? Mas precisamos colocar alguns limites, alem de que a Gabriela…Apolo não permitiu que ela terminasse de falar.—O que tem a Gabriela. Não vai me dizer que ela falou alguma coisa.—Não! Mas sei que ela gosta de você. Acho melhor nos afastar e aí ficaremos apenas como funcionário e patrão. Não quero que fique magoada.Uma onda de raiva percorreu o corpo de Apolo. —Tudo aquilo era por causa de Gabriela, uma mulher que não deveria nem ter voltado para a Mansão. —Ele pensou.Apolo se afastou alguns passos. —Preciso acordar Susane. Mas você não vai ficar sozinha. Por ordens médicas, pr
—Tem um tempo que não nos falamos direito. Você está se sentindo bem? —Apolo perguntou, com uma voz mansa.Bianca que estava secando suas lágrimas. Se sentiu um pouco feliz por saber que Apolo ainda se preocupava com ela.—Sim! Está tudo bem. Acho que agora finalmente vamos poder viver. Não é? —Ela falou com a voz manhosa.—Acredito que sim. Eu senti sua falta esses dias. —Não era bem isso que Apolo queria falar, mas quando ele percebeu, já tinha dito.Bianca olhou bem aos seus olhos.—Eu também, eu senti muito a sua falta. Eu me senti sozinha, e é uma pena que temos que fazer isso. —Bianca disse sem quase respirar.—Eu li a matéria que saiu no outro dia. É difícil saber que pensam que eu quero te dar um golpe, ou algo parecido. O que eu sinto por você é algo genuíno.Bianca engoliu a seco sua saliva. Ele finalmente estava se declarando, dessa vez sem embaraço, apenas com um pesar na voz. —Eu acredito que seja. —Ela segurava em sua mão. E estava sendo sincera.—E você? O que sente? —