Bianca já estava a 2 horas debaixo da água quente. Ela sentia seu corpo vermelho. E nesse momento estava sentada embaixo da ducha. O cabelo que ela não queria molhar no começo já estava encharcado.Em meio a pensamentos e outros ela tentava se animar. —Esse cabelo vai sair como uma palha daqui. Nunca recebeu tanta água quente. Talvez eu fique assim por algum tempo. —Ela pensava no que os tabloides falariam quando ela finalmente aparecesse em público com a aparência totalmente descuidada. Logo ela balançava a cabeça, já que isso dificilmente iria acontecer algum dia.Do outro lado. Apolo já estava nervoso com a demora de Bianca. Agora ele não conseguia mais ver sua silhueta. Ela já estava a tempo demais sentada ao chão. Ela levava contra si para não abrir a porta do banheiro e a tirar de lá. Mas enquanto não tomava coragem para a ver totalmente sem roupa e molhada ela de tempos em tempos perguntava se ela estava bem.—Vamos, precisa sair daí. Não ache que não abro essa porta e te tiro
Bianca pensou algumas vezes se deveria descer para dormir no quarto de seu segurança. Ela analisava sua imagem no espelho acima da cabeça e estava se sentindo totalmente ridícula. —O que eu acho que estou fazendo? Isso é carência, eu me conheço bem, não posso fazer isso com o Apolo. Tudo isso é para que eu não fique sozinha, fazer comida ou durma em companhia. Mas posso acabar confundindo os sentimentos dele.— Ela analisou bem a situação, até chegar na conclusão que não seria prudente passar a noite fora de seu quarto.Bianca sentia que Apolo gostava dela, desde muito tempo, a proteção e o cuidado não eram puramente de um simples segurança. Aquilo ia além de um tratamento entre um empregado e uma patroa. Até mesmo ele aceitar passar a noite com ela, isso significava muitas coisas. Ela analisou sua imagem, a camiseta de Apolo tinha lhe servido muito bem, e o cheiro que vinha dela, era de um perfume forte e masculino e apesar de parecer que o tecido estava um pouco velho, ela nao pode
Claro que seria melhor sair pela porta, do que arriscar pela janela novamente. O que ele não esperava que ao girar a chave, e aquele barulho fosse o suficiente para acordar aquela mulher dormindo, aquele cujo sono parecia tão pesado.— Apolo? É você que está aí? — Bianca disse com uma voz muito arrastada de sono.Apolo se virou lentamente, já que aquela voz que você estava esperando naquele momento o pegou desprevenido, rendendo um belo susto. —Merda! Merda! — Ele dizia baixinho após o susto.Ele se partiu com o pescoço de Bianca esticado. Talvez fosse melhor dizer que logo que era ele, e não um doido que invadiu o quarto de uma jovem e ficou a observá-la dormindo.— Sim, sou eu. Me desculpe te acordar. É que eu precisava me certificar que você ainda estaria aqui. —Ele foi se aproximando da cama.Bianca coçava os olhos e depois se espreguiçava, seu sono foi pouco, mas aquele momento parecia o suficiente para descansar.Ao sentar na cama, tentou se justificar, sobre ter mudado de idei
—É uma pena.eu gostava desse homem. —Apolo falou com pesar.—Você vai continuar trabalhando aqui, após ele falecer? Digo, seu trabalho é ser segurança particular da filha não é?—Creio que eu vou continuar. —Apolo parecia estar meio distante. —Acho melhor eu ir embora. Já está tarde, talvez não seja tão bom eu estar por aqui. — Ele completou.—Não vou dizer que não estranhei você aqui. A essa hora, está de madrugada. Isso tudo é saudade do velho?Apolo analisou bem a pergunta. Seria estranho dizer que sim, até porque, quem está tão preocupado com o patrão para interromper uma noite de sono para ver se estava tudo bem. Mas o colocaria e
Apolo ficou observando Bianca por um tempo. Aquilo parecia ser crises de ciúmes. Coisa que antes nunca tinha acontecido. Até porque ao acompanhar ela em várias casas noturnas, mulheres ficavam em cima como um enxame. Apolo se sentia constrangido em vários momentos, mas Bianca estava tão ocupada dançando e se exibindo para outros homens que nem ligava sobre o que estava acontecendo com seu segurança. Já que o papel dele era justamente ficar de olho nela, não ao contrário.Mas Apolo não entendia o porquê daquilo agora. Será que ela finalmente descobriu que talvez gostava dele? Isso seria perfeito demais para Apolo. Não deveria ser isso na verdade. Era mais possível ser carência, sentimento de posse. Não que para Apolo isso foi um problema, mas tinha que admitir que aquilo não era bem ideal.—Não vai me dizer que isso é ciúmes? — Apolo disse após a observar.Bianca já estava terminando de tomar o café, ignorando totalmente o olhar de Apolo sobre seu rosto.—Ciúmes? Onde você está com a
Bianca não se encontrou com Apolo aquela manhã. Mas sabia que ele estava nas partes da propriedade. Mas não se preocupou em procurá-lo. Talvez fosse bom manter certas distância a ela ter confessado que estava querendo ficar com ele por carência.—Mas será realmente carência? —Ela se perguntava enquanto se acomodava para ler o seu romance. Livro no qual fazia pelo menos 5 meses que estava tentando terminar, mas sem sucesso. —Óbvio é carência, o que estou pensando, me recuso a estar apaixonada nesse momento. —Ela pensou novamente novamente em voz alta.A última vez em que se apaixonou, foi a pelo menos 3 anos atrás, e teve um final trágico, já que o se ama da época a traiu com a melhor amiga dele. Ela sempre achou estranha essa amizade, a garota saia para todo lado com o namorado de Bianca. Chegando a confundir quem não sabia com quem ele realmente namorava.Samuel era um cara bonito. E a história começou desde o último último do colegial, ele era jogador de futebol e totalmente
—Onde você está indo? —Ele perguntou para Bianca, um pouco distante.Ela escutou a voz dele, mas não virou para responder. Apenas continuou o trajeto em silêncio.Ao chegar ao destino, ela abriu um vidro de álcool que tirou de dentro da sacola. Ao ver a cena Apolo se apressou para chegar mais perto, pois já tinha percebido o que ela estava tentando fazer.—Não deve fazer isso sozinha. Pode ser perigoso. —Ele tentou tirar o vidro da mão de Bianca, mas sem sucesso.Ela segurou com firmeza. Embora não queria, mas ela estava prestes a explodir com Apolo, por causa da intromissão e claro, o ciúmes.Ela respirou fundo na intenção de manter a calma. Apolo sabi
—Por Deus, o homem não está bem! — Sandra gritou desesperada. Sr. Pedro estava sozinho no quarto, após o enfermeiro ter uma urgência e ir ao banheiro.O som do aparelho que media seu coração estava apitando alto. Ele estava tendo uma parada cardíaca. E por sorte Sandra estava entrando para dar uma boa limpada naquele quarto.As cortinas já estavam fechadas e o ambiente estava escuro. Estava um tanto quanto assustadora toda aquela cena. Já que apenas um aparelho e uma luz vermelha apitava sem parar. Bianca estava no banho. Com vontade de recuperar sua dignidade já que estava se sentindo feia. Até mesmo a nova enfermeira estava com a aparência mais bonita que a dela. E isso ela não admitia acontecer. O Cheiro de cinzas estava incomodando o seu nariz, o fazendo coçar um banho longo seria muito bem vindo aquele momento.Quando ela se sentou na banheira já quente, ela escutou o grito de Sandra. Imediatamente se lembrou do seu pai.—Ele nao pode estar morrendo agora. Não agora.— Ela se des