Capítulo 34
Mais uma noite sozinha, em meio as paredes brancas, e o acolchoado de seda fina comprado em Milão. Esfrego o tecido entre os dedos lembrando dos últimos dias que foi usado e muito bem aproveitado, Joaquim sabe o que faz, e no momento está me deixando plenamente satisfeita e ao mesmo tempo frustrada.

Confesso que gostaria que estivesse aqui, sua companhia me alegra, acho graça quando acordo ao meio da noite e está encolhido em seu canto com o corpo totalmente exposto, não tendo a coragem de puxa-lo para sí. É um cavalheiro sem dúvidas, a pena me consome por ser tão espaçosa, o cubro e agarro em seu peito, deixando meu corpo descansar por detrás do seu.

Durmo tranquila quando está comigo. Segura, seria a palavra que se encaixaria, pode ser pelo fato de ser militar, e está sempre com sua arma ao coldre da calça dobrada na poltrona do quarto, ou porque a todo instante acolhe-me em seus braços e não me julga, ao menos me contradiz, só aceita como sou, sem questionamentos, além de tudo supor
Maná Alves

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