_Você tem certeza que você vai ficar bem?
_Sim, eu vou! Não se preocupe comigo, você precisa voltar, elas precisam de você. _Tudo bem! Mas por favor me ligue todos os dias, se você não ligar eu venho correndo para cá. Abraço a minha melhor amiga e me despeço dela ela teve que voltar para Moscovo já que eu pede por um mês de descanso porque não estou me sentindo bem. o que não é mentira já que eu eu sinto que não estou com vontade de lidar com os assuntos da associação devido a recente descoberta de que meu marido tem uma amante. Faz 2 dias que eu falei com o investigador e ele me deu a confirmação de que ele tem realmente uma amante e que eles estão juntos á 6 anos. o que significa que quando a gente se casou ele já estava com ela. hoje eu decidi sair para o spa, eu preciso relaxar e talvez uma tour pelo spa me ajude a relaxar. Depois de sair do spa e de um dia de tratamentos e cuidados com a pele, voltei para o hotel e minha vida voltou a ser monótona. mas dessa vez eu não tinha a companhia da minha melhor amiga. No dia seguinte decide sair para uma das boates da cidade, eu não era uma garota que ia para esses lugares, mas sinto que minha juventude foi roubada de tal maneira que penso que preciso recuperar um pouco dela. Eu estava vestindo um vestido preto curto e saltos altos da mesma cor. só para simbolizar o meu luto, pois eu perdi meu coração e a esperança de ser amada, então porquê não se enganar pela beleza dessa cidade e dos homens que vivem nela? Já que meu marido se diverte com as outras. O lugar estava cheio, a música estava tão alta que eu achei que eu iria ficar surda. rodei o lugar inteiro vendo as pessoas e a organização a minha volta, caminhei entre as pessoas até chegar ao bar onde estavam duas moças e, no meu delas estava um homem com aparência bem mais velha. Talvez uns 36. _Oi, você pode me dar algo forte, por favor? gritei o máximo que consegui para o barman que me olhava com um sorriso sedutor. Em poucos minutos ele me deu um copo com bebida, que bebe em um gole e desceu queimando minha garganta. _Pode me dar mais desse? ele assentiu e me deu mais um. _Você é nova aqui? _O quê? _ eu disse fazendo gesto de que não ouvi devido ao som auto. _Você é nova aqui?_ Ele gritou mais alto enquanto se aproximou ligeiramente do meu rosto que já eu estava inclinado sobre o balcão. _Não, eu nunca tinha vindo. _Então seja bem-vinda, eu sou Teodor e você? _Natasha! continuei bebendo enquanto conversava com o Teodor e eu fiquei ali por horas enquanto eu bebia uma bebida que eu nunca tinha bebido antes. _Eu tenho que ir tá! eu já estava meio bêbada e prendendo algumas palavras. _Posso te ver de novo? _Claro, não é como se fosse crime._ Eu ri como se eu fosse louca, levantei a mão balancei me despedindo dele_Tchauuuu! Saí da balada tropeçando em meus pés e nas pessoas e fiquei esperando pelo táxi. mas nenhum passava e o que já tinha começado a me deixar preocupada. já passava da meia noite quando decide caminhar pelas ruas que quase parecia deserta, me auxiliando apenas do G****e map. Passei alguns minutos caminhando quando um carro parou a minha frente e de repente vi a porta do motorista ser aberta e de lá sair uma figurinha famíliar, que eu tanto conheço e, por incrível que pareça, eu senti saudades dele. Era Aleksei, seu rosto tinha uma expressão assustadora, como se fosse um psicopata. O que fez meu corpo gelar e tremer de medo. Antes de eu pudesse dizer qualquer coisa ele me cortou. _Corra..._ Sua voz era como um sussurro e era áspera e fria, o que fez sentir calafrios. _O... o quê? _Corra, porque se eu te pegar... você vai desejar estar morta. O álcool que eu havia ingerido simplesmente sumiu e os meus pés ganharam vida. corri o mais rápido que os meus pés conseguiram em lado contrário ao dele. Com o desespero guiando meus movimentos, desviei para uma viela estreita, onde a escuridão era ainda mais densa. Os muros altos e as sombras cerradas não me davam segurança, mas tampouco eu tinha outra escolha. Meu corpo reagia sozinho, movido por instinto. Tirei meus saltos e, apesar das pedras duras, eu corri como louca pelas vielas. Avancei até encontrar uma cerca enferrujada que delimitava uma propriedade abandonada. Não havia tempo para pensar; as opções eram limitadas. Com um impulso que nem sabia que possuía, agarrei a cerca e comecei a escalá-la, ignorando as pontas afiadas que rasgavam a pele das minhas mãos e meus pés. Atrás de mim, o som dos passos se aproximava. — Boa escolha... — a voz ecoou novamente, fria, mas com um tom de diversão macabra. — Fica mais fácil assim. Ignorei. O medo me fez alcançar o topo da cerca com uma rapidez impressionante. Pulei do outro lado e caí no chão úmido, o impacto espalhando dor pelos meus tornozelos, mas não me permiti parar. Em vez de correr em direção à casa que despontava ao fundo da propriedade, mergulhei para o lado, escondendo-me entre as ervas altas e os escombros que se espalhavam pelo terreno. Prendi a respiração, tentando ser invisível enquanto ele continuava. — Você acha que consegue se esconder? — a voz dele vinha mais próxima agora, como se estivesse em todos os lugares ao mesmo tempo. — Eu gosto disso. Gosto quando eles lutam. Me encolhi ainda mais, pressionando a mão contra a boca para silenciar os soluços. O som de seus passos ficou mais nítido, cada vez mais próximo. Ele havia escalado a cerca também. Minhas mãos tocaram algo frio e metálico no chão: um pedaço de cano velho, mas pesado o suficiente para ser uma arma improvisada. Apertei-o com força, lutando contra o pânico, enquanto seus passos pararam bem perto. A erva ao meu lado se mexeu. Ele estava ali. A centímetros de mim. — Vamos acabar logo com isso. — A voz dele era agora quase um sussurro, e eu sabia que ele podia me sentir. Senti meu corpo ser puxado com força das ervas altas. Tentei lutar, mas suas mãos eram como ferro, e meu corpo, esgotado, não tinha forças para resistir. Quando ergui o olhar, encontrei os olhos que tanto conhecia, mas que agora estavam irreconhecíveis, cheios de ódio e algo mais sombrio. — Eu te avisei para correr — ele disse, a voz áspera, mas controlada, como se cada palavra fosse uma lâmina afiada. — Mas é típico seu, não é? Nunca escuta. Meu coração martelava contra o peito, e o pânico me consumia. Não precisava perguntar o que ele queria; os olhos dele já diziam tudo. Mas mesmo assim eu não sábio que ele tanto me culpava. — O que você quer de mim? — sussurrei, minha voz falhando. Ele riu, mas o som era seco, carregado de amargura. — Quero que aprenda qual é o seu lugar. Achou que pudesse me desafiar? Minhas pernas estavam fracas, mas minha mente lutava para encontrar uma saída, alguma forma de escapar. — Você está me machucando... — tentei dizer, tentando fazê-lo ouvir razão._ Eu nunca quis de desafiar eu nem sei o que fiz. O desespero já havia me atingido, eu estava lutando com todas as forças que eu encontrava, mas seu aperto era áspero e dolorido. Eu tinha a certeza que minha pele já está vermelha de tanta pressão que ele colocou no aperto. Ele se inclinou para mais perto, e o tom frio de sua voz fez cada fio de cabelo do meu corpo se arrepiar. — Machuquei? Você ainda não viu nada. Senti um impacto na cabeça, algo que me tirou o equilíbrio. A visão começou a se desfazer, as sombras ao nosso redor engolindo tudo. — Boa noite, querida — ele murmurou, e então tudo ficou preto.Sinto dor em algumas partes do meu corpo e a cabeça lateja. Tento abrir os meus olhos, mas está tudo tão escuro que não consigo ver nada. Eu respiro profundamente, mas só sinto o cheiro de algo podre, forte, que me faz engasgar. Tento controlar a respiração, para não respirar com tanta intensidade, mas está difícil. O pânico vai tomando conta de mim, sinto a garganta apertada. Tento mexer as mãos, mas elas estão amarradas com força. Meus pés também, presos na cadeira. Eu estou completamente imobilizada. A venda nos meus olhos me impede de saber o que está acontecendo, só ouço os sons do gotas caindo. E nada mais. O medo me consome. Eu não quero gritar. Sei que ninguém virá, sei que estou sozinha. Eu não tenho mais meus pais para me defender, eu não tenho ninguém para me proteger do meu marido. Depois de alguns minutos de tentativas frustradas, de tentar me soltar e de ficar perdida na minha própria mente, eu escuto passos. Passos lentos, firmes. A cada som, meu corpo estremece. Ele
Já passam 5 meses desde a tortura que Aleksei me fez passar. Foi naquela noite em que chorei as minhas últimas lágrimas, a última em que me permiti ser frágil e a última tentativa de conquistar o impossível. Eu não faço mais nada para melhorar o nosso relacionamento e, sinceramente, isso mantém a minha saúde psicológica estável. Alguns dizem que me tornei mais fria, mas, para a minha melhor amiga, tornei-me uma pessoa mais responsável. Estou sentada à mesa com o meu marido. O silêncio era tenso, mas não durou muito. — Sempre tão quieta... — disse Aleksei, sua voz carregada de sarcasmo enquanto mexia no café. — Parece que agora nem se dá o trabalho de fingir que se importa. Olhei para ele, sem expressar nenhuma emoção. — Talvez porque eu realmente não me importe — retruquei friamente, voltando a atenção para o meu prato. Aleksei bufou, um som curto, antes de balançar a cabeça. — Você é mesmo inacreditável. Senta aqui, age como uma rainha intocável, mas esquece que tudo isso... —
ANOS ANTES:_Vamos, Elisa! Vai ser legal, por favor._Você sabe que o meu pai nunca vai me permitir sair, não é?_Quem disse que a gente precisa falar para ele?_O que você está a planear?_Esteja pronta às 6 e não se discute mais!Lúcia sai da cama e caminha em direção à porta. Abre-a e fica parada, olhando para Elisa, que ainda está deitada._Não se esqueça, usa aquele vestido que eu te dei. Beijinhos._ Ela faz gestos de beijos e sai, trancando a porta.Elisa joga-se na cama, olha para o teto, puxa as suas cobertas e acaba por adormecer.Pouco tempo depois, dona Joana, tia de Elisa, uma senhora de 36 anos, bate à porta e entra, segurando uma bandeja com comida.Ela deixa a comida na mesa de cabeceira e abana um pouco Elisa._Elisa, meu amor, levanta. Levanta que a tia fez um pouco de comida para ti. Tu não desceste para almoçar, então levanta, meu amor._Uhh... Tia... Não precisava.Elisa espreguiça-se, levanta e abraça a tia antes de continuar:_Não precisava mesmo se dar ao trabal
MOMENTOS ACTUAIS: Elisa Abre a porta do banheiro com a toalha cobrindo seu corpo e outra amarrada em seu cabelo. Mas logo se assusta com a figura a sua Frente. _ Aleksei?... O que você está fazendo aqui? _Porquê? Eu não deveria Estar aqui? _ Não... Eh.. Não é isso. Apenas estou surpresa por você estar aqui. Normalmente você avisa quando vem. Ele se aproxima dela e a pega pela cintura e lhe dá beijos e chupões no pescoço, traçando um caminho até a sua orelha, causando arrepios no corpo de Elisa. _ Você é minha!! E eu venho quando eu quiser para te ver, entendeu? _ Ele sussura em seu ouvido. Ele tira a toalha e desliza as suas mãos pelo corpo de Elisa, ela tenta protestar, mas sua voz se perdeu e um suspiro involuntário. Aleksei passou a sua mão direta em um dos seus seios, enquanto a outra a mantinha mais perto dele. Seu toque era possessivo, como se quisesse marcar o corpo dela. _ Minha...!_ Ele diz enquanto ainda dá chupões em seu pescoço. Ele a j**a na cama e os dois se perd
_Eu não acredito que esse desgraçado foi capaz de fazer isso com você.Mia estava andando de um lado para o outro, nervosa. Ela estava nervosa e, ao mesmo tempo, sentindo pena de mim. Eu sei que não era necessariamente pena, mas o olhar dela me fez sentir infeliz por estar nessa situação.Estamos no hospital. Ela me arrastou para cá logo que viu a minha situação. Depois que eu não respondi às diversas mensagens que ela havia mandado, ela veio até a minha casa e me encontrou em um estado deplorável.Nem mesmo as empregadas puderam me ajudar, pois têm ordens de não me ajudar.Mas, mesmo assim, eu já não me importo._Melhor você se sentar, ou vai acabar criando um buraco aqui.Dou um meio sorriso só para aliviar a tensão.Ela finalmente se senta e me olha com aquele olhar de repreensão. Ela sabe sobre a minha vida. Apesar de ser uma pessoa comum, que não está ligada à máfia, ela não me julga e nem me tratou diferente._Por que você não pede ajuda aos seus pais? Talvez eles deem um jeito
O galpão era frio e úmido, o tipo de lugar onde onde eu gosto de torturar os meus inimigos, eles me temem pois sabem o quão psicopata eu sou. Construí o meu império para que meus inimigos me temessem, para que antes dos meus aliados tentarem me trair, saibam que o inferno os esperam. Eu sou o inferno deles, e é a mim que todos devem temer. As paredes de concreto estavam manchadas pelo tempo, pelas diversas vidas de infelizes que tiveram o azar de cruzar o meu caminho. O cheiro de sangue me faz me sentir em casa, meu lugar. Eu nasce para matar.Eu estava encostado em uma das colunas de metal, com um cigarro aceso entre os dedos. A brasa queimava devagar, iluminando brevemente o meu rosto sempre que eu tragava. À minha frente, o centro do galpão, onde Dimitri estava amarrado nas correntes, suas mãos estão amarradas acima da sua cabeça, o deixando a poucos metros do chão, e os pés estavam também amarrados. Ele tremia, mas tentava manter a cabeça erguida. Apesar de estar aqui a três dias
Logo que Aleksei saiu, corri para o meu quarto e arrumei uma pequena mala com algumas coisas que eu sabia que iria precisar: algumas roupas, sapatos e outros itens essenciais. Depois de tudo pronto, me joguei na cama, tentando acalmar os pensamentos que me sufocavam. O sono veio lentamente, como um alívio temporário para o turbilhão que se formava dentro de mim.Acordei antes do amanhecer, ainda pensando em como vai ser reencontrar os meus pais. Sabia que não precisava me despedir de ninguém além da Mia. Para a minha sorte, Aleksei tinha dado ordens para que seus homens me deixassem ir sem questionamentos. Peguei minha mala, desci as escadas da mansão em silêncio e saí quando ainda era madrugada.O carro me levou ao aeroporto, e o voo para Nova York foi longo. Passei as horas olhando pela janela, tentando ensaiar mentalmente como seria encontrar minha família depois de três anos. Mas o verdadeiro desafio seria outro: convencer meus pais de que meu casamento estava bem, quando, na verd
Voltei para a casa dos meus pais quando já era noite. Assim que entrei na sala, encontrei meus pais... e a pessoa que eu menos esperava ver ali.— Aleksei...? O que você está fazendo aqui?Ele se levantou, fixando em mim um olhar severo, mas, ao mesmo tempo, mascarado por uma calma que ele nunca demonstrou ter comigo.— Como assim "o que estou fazendo aqui"? Vim acompanhar a minha esposa. — Ele disse, estendendo a mão em minha direção.Hesitei em segurá-la, mas meu corpo, traidor, já havia sido seduzido pelo homem do qual eu deveria fugir para não quebrar ainda mais os cacos do meu coração partido. Caminhei lentamente até ele, estendi minha mão e, no instante em que nossos dedos se tocaram, um arrepio percorreu meu corpo, fazendo os pelos da minha nuca se levantarem. Ele me puxou para o seu lado e envolveu sua mão firme em minha cintura.Eu sei, eu sei que a água não se transforma em vinho da noite para o dia, mas, naquele momento, deixei que ele me fizesse sentir amada, mesmo que fos