Ao chegar ao hospital, foi a morena quem falou com seu médico, pedindo-lhe que fizesse uma revisão completa da sua amiga, porque ela não estava bem e contou que a viu vomitar.O médico, ao ouvir o que havia acontecido e notar que a jovem castanha parecia um pouco pálida, imediatamente ordenou que lhe fizessem um exame completo para encontrar a origem do seu desconforto."Caro, tenho medo", dizia Débora, porque ela tinha medo de pensar que havia algo errado e nunca percebeu, e esse medo cresceu ao ver que vários exames lhe foram aplicados.— Fique calma, seja o que for que você tiver, estarei ao seu lado para apoiá-la, certo? — comentou, segurando suas mãos para tentar transmitir calma.A castanha só concordou e, após esperar alguns minutos, chegou uma enfermeira com os resultados dos exames.— Obrigado, querida —disse o médico de forma sedutora, piscando para ela, fazendo com que ela apenas sorrisse e virasse lentamente para sair do consultório, fazendo as amigas rirem com essas ações.
A saída foi algo bom para Débora, que parecia mais alegre com o ocorrido, já que elas até comeram fora e Carolina lhe comprou um presente de aniversário.Depois de terminarem de comer, voltaram juntas para o apartamento da castanha, porque Carolina insistiu que não queria deixá-la sozinha na rua.As amigas avançaram com tranquilidade entre risadas e conversas, chegaram ao prédio de apartamentos e pegaram o elevador.Infelizmente, o agradável ambiente terminou quando saíram do elevador e viram uma mulher mais velha batendo e gritando na porta do apartamento da castanha.— Sua maldita muda! Abre essa porta! — gritava uma mulher mais velha de cabelos pretos grisalhos, que continuava batendo na porta sem parar, até que notou a presença delas ao seu lado — Quem diabos você pensa que é? — declarou, olhando com ódio para a castanha — Por que você não está em casa? Ah... quem te disse que podia sair? Tsc... não é à toa que meu pobre filho sofre por sua causa.— Senhora Petrovic, a senhora sabe
Após o escândalo, Roger acompanhou sua mãe de volta para casa, não sem antes ameaçar Débora dizendo que à noite conversaria seriamente com ela sobre o assunto.— Ah... obrigada, meu filho — dizia aliviada a mulher ao chegar ao carro — mas como você soube?— Fabián recebeu uma ligação de um de nossos amigos da polícia, que nos informou que estavam enviando um par de oficiais para a casa — disse ele, ajudando-a a subir no veículo — por isso saí do escritório para ver o que essa idiota tinha feito, mas jamais pensei que aquele idiota do Cooper tentaria fazer com que te prendessem.— Oh Deus... lamento, meu amor, mas é que você sabe que fico irritada quando me fazem esperar e também não pensei que aquela idiota sairia de casa.— Nem sabia que ela saía de casa, mas já passou, mãe, e à noite eu a repreenderei por ser tão irresponsável e ousar te deixar fora do apartamento, fazendo com que você passasse um mau momento.— Sim, filho, castigue-a para que ela não volte a sair sem nos avisar. Fab
Sem que o casal percebesse, havia alguém os seguindo e conseguiu gravar sua conversa e também tirar várias fotos como evidência.Ao ver que a pessoa que os estava seguindo se afastou, ela procurou ligar para seu chefe para notificá-lo do que conseguiu.— Perfeito, volte para o escritório com cuidado — disse seu chefe, terminando a chamada — ah... realmente é o cúmulo do cinismo — opinou um homem moreno, cujo olhar de safira demonstrava raiva naquele momento.— Certamente é uma boa notícia para você como advogado, porque com todas essas provas ganharemos o caso — comentou seu colega, um jovem ruivo — sua fama aumentará com essa demanda.— Eu sei, mas não faço isso por isso, faço porque ela é amiga da minha esposa e me ofereci a ajudar não pela fama, mas porque não acho justo que façam isso com essa pobre garota — mencionou, pegando seu paletó para vesti-lo.— Aonde você vai, Cristian? — perguntou o ruivo.— Não é óbvio? Vou ver minha cliente para informá-la sobre essa descoberta e, se p
Ela suspirou com tristeza, mas rapidamente deu algumas palmadinhas em suas bochechas."Vamos, Débora, não é hora de lembrar o passado, agora devo me concentrar em me afastar dele", repreendeu-se.Depois disso, procurou continuar seu trabalho e quando deram 7 horas da noite, ela desligou seu computador e se levantou para ir à cozinha preparar o jantar, já que Roger disse que iria conversar com ela naquela noite.Assim que terminou de servir o jantar, ouviu batidas na porta, o que a estranhou, pois ninguém a visitava à noite.Ao abrir, ficou surpresa ao ver Carolina novamente e dessa vez estava acompanhada pelo marido."Olá" — cumprimentou-os com um sorriso, embora esse sorriso tenha desaparecido ao ver que ambos pareciam nervosos e preocupados.— Olá Débora, boa noite — cumprimentou Cristian, enquanto entravam no apartamento e logo fechava a porta."Aconteceu alguma coisa?" — a atitude dos dois a desconcertou um pouco.— Venha, amiga, você precisa sair daqui agora mesmo — disse Carolina
Voltando um pouco no tempo...Depois de terminar a refeição, Roger levou sua amada para casa porque ela não deveria fazer muitos esforços em seu estado atual. Uma vez sozinho, ele voltou a ligar o celular, ficando surpreso com a quantidade de mensagens e chamadas perdidas de Fabián... algo que o deixou confuso, porque seu amigo sabia onde ele estava e que não deveria incomodá-lo. Então, ele abriu uma das mensagens para ver o que estava acontecendo e, ao lê-la, se assustou, deixando o celular de lado e tentando voltar rapidamente para a empresa. A mensagem era: Seu pai está aqui, volte rápido.Obviamente, isso era um mau sinal, porque seu pai não tinha ido à empresa desde que lhe entregou a presidência, a menos que algo ruim estivesse acontecendo. Ao chegar, viu que nenhum funcionário o olhava ou cumprimentava, o que o irritava, mas ele não podia reagir porque, com certeza, isso era obra de seu pai. Ignorou isso e avançou para o seu escritório, vendo que seu pai estava fazendo Fabiá
— Se soubesse a verdade, não a chamaria dessa forma.— Que verdade? — perguntou confuso, porque seu pai sempre mencionava isso quando se falava de Débora.— Não sei por que me pergunta sobre isso, se você mesmo sabe — declarou irritado — criança ingrata, é melhor você parar com essas bobagens porque só está humilhando o nosso sobrenome.— Eu não estou humilhando nada, na verdade é aquela muda que está se meten...— Débora... — interrompeu-o seu pai, irritado.— O quê?— Tão difícil é chamá-la pelo nome?— Nunca a chamarei pelo nome, para que perceba o quanto a odeio.— Se você sabe que para herdar verdadeiramente a empresa por completo, seu avô pediu que você desse um neto a ele.— Então não se preocupe, pai, na verdade eu queria te dar essa ótima notícia: em breve você será avô — declarou Roger muito feliz.— O quê... Débora já está...?— NÃO, claro que não, porque estaria — disse o moreno com repugnância.— O quê... mas você me disse... — nisso o mais velho franziu a testa — espera,
— Uau... é um lugar lindo — disse Carolina. Débora também estava admirada ao apreciar o lugar para onde Jayden os levou. — Eu tinha ouvido que esse tipo de casa particular é de outro mundo... e realmente é — comentou Cristian ao ver as casas ao redor, que eram espaçosas. No lugar, sentia-se um ambiente familiar e desde a entrada até as ruas, via-se vários guardas de segurança cuidando do local.— É o que meu pai chama de: lares privados para ricos não tão ricos — brincou Jayden — foi meu primeiro projeto quando assumi a presidência; foi pensado para aquelas pessoas exigentes que são ricas, mas não se sentem confortáveis em uma grande mansão com empregados, embora queiram segurança — explicou — para as quais este lugar é ideal, porque é uma casa que parece comum, mas tem um espaço privado, você tem vizinhos por perto, alguns comércios e uma segurança rigorosa 24 horas por dia.— Sabe, eu tinha ouvido falar desse conceito, embora na TV o chamem de casas para os ricos pobres — disse C