Charlotte parou de me beijar por um momento, e eu senti a falta imediata do toque de seus lábios na minha pele. Mas então, ela se afastou lentamente, saindo do meu colo com um movimento gracioso. Fiquei decepcionado por não ter mais a sensação de seu corpo perto do meu, mas ao mesmo tempo, estava curioso para ver o que ela iria fazer em seguida.
Ela deslizou para fora do sofá até ficar de pé diante de mim. Olhei para cima, admirando a visão dela parada ali, tão linda e tentadora. Seus cabelos longos estavam levemente bagunçados pelo nosso momento de paixão, e havia um brilho de desejo em seus olhos azuis que me deixava ainda mais excitado.
Então, Charlotte levou as mãos até seus cabelos, e comecei a assistir fascinado enquanto ela os prendia em um rabo de cavalo alto e apertado. Seu cabelo longo e escuro estava todo puxado para trás,
Levantei Charlotte do chão com um movimento rápido, puxando seu corpo quente e macio contra o meu. Apertei sua cintura com força, pressionando cada curva do seu corpo no meu. Então, capturei seus lábios nos meus em um beijo apaixonado e cheio de desejo, provando o gosto de nos dois misturados.Ao mesmo tempo, comecei a puxar o zíper do seu vestido com pressa. Com um puxão forte, arranquei o tecido fino do seu corpo, deixando-a completamente nua nos meus braços. Meu pau pulou ao ver a visão do seu corpo nu e perfeito, cada curva e cada centímetro da sua pele macia.Parei por um momento para admirar cada detalhe do seu corpo. Seus seios fartos e empinados, com mamilos rosados e durinhos. Sua barriga lisa e seu quadril largo e curvo. As coxas longas e as pernas tonificadas. Você era uma verdadeira obra de arte, uma deusa do sexo.
CharlotteO frio suave da manhã nublada me arrancou do sono. Um vento úmido e preguiçoso se infiltrava pela janela entreaberta, carregando o cheiro de chuva e um silêncio calmo que só existia nos domingos. Espreguicei-me devagar, os lençóis macios escorregando por meu corpo até descobrirem minhas pernas.Quando coloquei os pés para fora da coberta, algo me fez parar.Meias.Max tinha colocado meias em mim.Sorri, sem conseguir evitar. As dele, provavelmente. Um pouco largas, quentinhas e com cheiro de amaciante caro misturado ao perfume dele. Era algo pequeno, quase bobo… mas me atingiu de um jeito estranho. Como se, silenciosamente, ele estivesse cuidando de mim enquanto eu dormia.Me levantei devagar, andando pelo apartamento silencioso. O som suave de algo fritando veio da cozinha, junto com o cheiro de café recém-passado. E lá estava ele. De costas, sem camisa, só de moletom escuro e com os cabelos bagunçados. Virou levemente o rosto ao ouvir meus passos e sorriu.— Dorminhoca. —
O dia seguia com uma calma quase estranha pra nós dois. Nada de reuniões, ligações ou mensagens urgentes. Nenhuma pressa. Nenhuma cobrança. Só nós dois, no apartamento dele, enquanto a chuva ainda tamborilava preguiçosa contra os vidros da varanda.Eu estava sentada no sofá com um livro no colo — um romance antigo, meio esquecido na minha bolsa — e Max estava deitado de lado, com a cabeça encostada no braço do sofá, zapeando os canais da TV sem nenhum real interesse.De vez em quando, ele me olhava.— Você vai me trocar por esse cara? — ele perguntou, franzindo o cenho para a capa do livro.— Ele é um duque inglês com uma reputação duvidosa, Max. Você ainda tá na frente.Ele bufou rindo, se esticando até roubar o marcador de página e fechar meu livro com um clap! exagerado.— Eu aceito esse elogio como um convite. — disse, antes de se inclinar por cima de mim.O beijo veio de surpresa, quente e lento. Aquele tipo que não exige nada, só entrega. Como se o mundo lá fora fosse um conceit
Foi ideia minha, mas Max topou sem hesitar. E por mais surpreendente que pareça... ele sabia o que estava fazendo.— Você tem cara de quem sobrevive à base de delivery — comentei, enquanto separava os ingredientes na bancada.Ele ergueu um tomate com uma faca na mão, encarando como se fosse um adversário digno.— Porque delivery é prático. Mas saber cozinhar é questão de sobrevivência quando se vive sozinho.— Impressionada. — sorri, lavando os legumes. — Aposto que metade da empresa desmaiaria se te visse aqui agora, com esse avental e tudo.Ele deu um passo mais perto, e eu mal consegui fingir que não reparei no je
O interfone ainda ecoava quando Max apertou o botão, resmungando como se o mundo estivesse contra ele.— Quem é? — perguntou seco.A resposta do outro lado veio em um tom animado e debochado.— Abre logo, Max. Esqueci a chave. De novo.Ele soltou um suspiro alto, olhou pra mim com aquele típico ar de “me salva” e disse, sem o menor entusiasmo:— É a Maya. Eu juro que avisei que não era pra aparecer sem avisar.— É sua irmã, Max — falei, rindo enquanto ele caminhava em direção à porta. — Deve ter um passe livre vitalício. A tarde com Maya foi mais leve do que eu imaginei. A gente riu, dividiu histórias, e eu a vi lançar olhares para o irmão que diziam mais do que qualquer palavra. Olhares de cuidado, de uma irmã que conhecia os muros que Max construiu... e talvez, torcesse para que eu conseguisse escalar cada um deles.Quando ela foi embora, nos despedimos com um abraço apertado. Um daqueles que dizem “obrigada” sem precisar dizer nada.Agora, o apartamento estava silencioso de novo. Max estava na varanda, apoiado na grade, olhando a cidade como se ela tivesse todas as respostas que ele procurava. As luzes da rua refletiam no vidro da janela, e o vento mexia os fios escuros do cabelo dele.Fiquei observando por alguns segundos, antes de me aproximar devagar. Envolvi meus braços ao 9.4 - Você é minha parte favorita do silêncio.
Acordei com aquele cheiro inconfundível de café sendo passado. Aquele aroma quente, acolhedor, que prometia um começo de dia suave. Pisquei algumas vezes, confusa por um segundo — porque não era o apartamento dele. Era o meu.E ainda assim, lá estava ele.Max.Descalço, de camiseta preta e moletom cinza, mexendo na minha cafeteira como se fosse o dono da cozinha. A luz suave da manhã entrava pela janela, refletindo nos cabelos bagunçados dele, e por um instante, eu só observei. Porque não tinha como não sorrir.— Bom dia, dorminhoca — ele disse sem olhar, como se sentisse que eu estava ali.— Max? — falei ainda sonolenta
Depois do café da manhã, fui direto para o banheiro com a intenção de ser rápida. Max ainda estava largado no sofá, com aquela cara de quem não tinha pressa nenhuma. Liguei o chuveiro e entrei, deixando que a água quente lavasse a preguiça do corpo — e o pensamento insistente de como era perigoso me acostumar com aquela rotina.Mal fechei os olhos e comecei a espalhar o sabonete pelo corpo, ouvi a maçaneta girar.— Max? — chamei, desconfiada.Ele apareceu segundos depois, já tirando a camiseta.— Bom dia de novo — disse com aquele sorriso safado no canto da boca.— Você não acha que devia esperar a sua