Capítulo 57
Chegamos à Alcateia Garra-Férrea em silêncio e saímos do carro nesse mesmo silêncio.

Não sei por que a atmosfera parece sombria, mas é assim que me sinto e eu não gosto disso. A sensação que Romano transmite me assusta, não de uma forma fatal, mas de uma maneira preocupante.

Ele passa por mim, e a ação me surpreende antes que eu possa impedi-lo.

— Você está bem?

Minha mão toca a manga do terno de Romano, mas ele se afasta com tanta força que eu também recuo.

Meus olhos se arregalam de pânico quando olho para ele, e seu rosto está rígido.

Algo está errado.

Caminho até ele e seguro firmemente a manga de sua camisa.

— O que está acontecendo?

— Nada.

Eu bufo e franzo a testa.

— Isso não é nada. Você parece que algo está errado e a sensação é a mesma, então o que está errado?

— Eu disse que nada está errado! Agora tire as mãos de mim.

As palavras cortam-me como facas.

Solto a manga de Romano como se ela me queimasse e me afasto dele.

Ele segue para dentro da casa da Alcateia e eu fico ali p
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