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A trituração do metal, seu gemido masculino.

O cheiro de destruição, o seu fedor de álcool.

Meu corpo batendo na gaiola de proteção em volta de mim, os dedos carnudos tentando me levar, me dominar, me reivindicar.

Diga-me que você me ama. Diga!

Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo.

Congratulo-me com o impacto fodido do carro, porque ele bate essas palavras da minha boca. Posso vê-lo, senti-lo, ouvi-lo, tudo ao mesmo tempo, como se estivesse em todos os lugares e em lugar nenhum, tudo ao mesmo fodido tempo. No carro e fora dele. A ressonante triturar, inconfundível de metal enquanto fico sem peso, momentaneamente livre da dor. Sabendo que uma vez que falei essas três palavras, apenas dor pode vir.

O fodido veneno vai me comer pedaço por pedaço até que eu sou o nada, que já sei que sou.

O medo maldito me paralisa, o fodido me consome dinamite explodindo numa câmara de vácuo.

Meu corpo bate a frente, mas meu cinto de ombro me estrangula imóvel, como Hadley me
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