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A preocupação persiste em seus olhos. —Você está bem? Você já comeu alguma coisa? Você quase desmaiou lá. Acho que você precisa comer alguma...

—Estou bem. Obrigada, — digo enquanto levanto devagar. Acho que eu o surpreendo quando estendo a mão e aperto a sua. —Como você está indo?

Ele encolhe os ombros com indiferença, embora o gesto não seja nada disso. —Contanto que ele esteja bem, então vou ficar bem.

Ele acena para mim enquanto vira para recuperar seu posto nas portas do hospital, antes que possa dizer qualquer outra coisa. Meus olhos acompanham seus movimentos por um momento, os comentários cruéis da imprensa reverberando através de minha mente, enquanto construo a coragem para caminhar de volta para a sala de espera.

Fecho meus olhos por um momento. Forço-me mesma a sentir qualquer coisa que não seja a dormência que consome minha alma. Tento puxar das minhas profundezas de desespero, o som de sua risada, o gosto de seu beijo, até a sua natureza teimosa e determi
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