Irina

Quando a nonna do Tommaso se aproxima de nós olha para ele e diz algo:

— O que estão fazendo aqui? Estão nos procurando? Não vou fugir com meus bisnetos. Vocês estão longe da mansão.

— Nonna, não seja ríspida com nós dois. Estamos apenas andando um pouco e gostaríamos de saber se quer descansar, nós ficamos com os gêmeos.

— Meu neto, eu criei você e suas irmãs, de quebra ainda veio seu primo para morar aqui. Você acha mesmo que vou precisar de ajuda com esses dois anjinhos? Olhe como eles já reconhecem a minha voz. Podem ir aproveitar o resto do dia de vocês, vou ficar com eles e refletir um pouco na vida.

— Como quiser, nonna. Mas não ande sozinha com eles por aí, leve uma das funcionárias da casa. Estaremos no quarto se precisar de um de nós.

A nonna apenas faz um aceno de mão como quem diz tanto faz e caminha na direção de um lindo vinhedo e eu falo para Tommaso:

— Ainda não conheci os vinhedos daqui.

— Será um prazer mostrar tudo para você, mas antes quero levá-la a um luga