Irina

Eu não acredito que fiz isso, decidi publicar o meu diário como um livro. Estou aqui com a minha nova amiga e editora russa, Yana Asimov.

Ela está mais ansiosa do que eu e está me deixando um pouco mais animada ver sua empolgação. E eu falo para ela:

— Você disse para mim que não precisarei usar meu nome e que posso criar um pseudônimo. Também quero saber as opções para título do livro que tem disponível.

— Sim, Irina. Poderá escolher o nome que quiser. Quanto ao título, as opções que eu tinha em mente já foram registradas e usadas. Você terá que escolher um título que ache adequado para o seu livro.

— Para o meu pseudônimo, tenho algo já definido. Esse apelido carinhoso foi dado a mim pela dona do Flor, Rosalinda, será Lírio Azul. E é esse o pseudônimo que quero usar.

— Lírio Azul? Suponho que seja por causa de seus olhos. Acabei de ter uma ideia para o título do seu livro. Que tal: Diário de Uma Mulher da Vida? Acho perfeito para o que se retrata ali dentro das histórias que