Sarah empalideceu e falou com rigidez:— Medo, ele tem muito medo!"Colocar Riqueza para acompanhar um dogue brasileiro? Devemos ter pena de Riqueza, ele nem para um lanche do dogue brasileiro serviria! Melhor deixar Riqueza vivo!"Riqueza ainda estava lá, sentado com arrogância, sem ter consciência do perigo iminente.Letícia suspirou com pesar e acariciou Riqueza:— Que pena.Sarah rapidamente pegou suas coisas:— Vamos, Sra. Letícia, o motorista está nos esperando lá embaixo!Ela estava preocupada que Letícia pudesse mudar de ideia.Sarah levou Letícia para os grandes shoppings.Ela achou que Letícia faria grandes compras, Sarah estava pronta para pagar, mas Letícia apenas olhou, sem comprar nada.Letícia disse:— É muito caro, uma peça de roupa por trezentos mil, eles estão roubando? Esses sapatos não são para pessoas idosas? Temos muitos desses no mercado da nossa aldeia!Sarah queria pagar, mas Letícia não permitiu e ainda repreendeu Sarah, andando e parando a manhã inteira, sem
Uma senhora do campo teve a audácia de vestir a mesma roupa que ela, o que representava um verdadeiro insulto!O gerente da loja hesitou por um instante e se aproximou educadamente para explicar:— Sra. Maia, esta senhora também é nossa estimada cliente.— Estimada cliente? Você acha que ela tem condições de pagar? — Maia, indignada, ficou parada ali e falou diretamente. — Tire a roupa dela e expulse ela daqui!Joyce, ao lado, não conseguiu se conter e exclamou:— Vamos lá, o que é uma velha fedorenta? A Sra. Maia não é pobre!O gerente ainda não tinha respondido.Letícia ouviu a conversa e, se virando, falou irritada:— O que adianta ter dinheiro? Vocês são tão grosseiros. — Letícia fez uma pausa e continuou. — Só porque estou usando, ninguém mais pode usar? Eu vou usar sim, não vou tirar, vou comprar tudo isso, quero que embalem para mim!Letícia estava furiosa, era a primeira vez que alguém a humilhava apontando o dedo para seu nariz.O gerente imediatamente sorriu constrangido e ma
A ambulância chegou rapidamente, e Letícia foi prontamente levada na maca.Sarah falou algo para Ian e, pelo canto do olho, viu Joyce com uma expressão de pânico, procurando por Maia; ambas estavam prestes a sair.Ela rapidamente as alcançou, agarrando o braço de Joyce.Joyce tropeçou e, antes que pudesse se estabilizar, recebeu um tapa no rosto.Ela cobriu o rosto e começou a gritar, tremendo de indignação, enquanto nenhum dos funcionários presentes ousava intervir.Mas não acabou por aí; Sarah não a soltou e deu a ela outro tapa.Joyce estava aterrorizada, e seu grito era tão trágico que alguém desavisado poderia pensar que ela havia sido esfaqueada.Assustada e em pânico, ela se escondeu atrás de Maia.Sarah queria bater novamente, o que indubitavelmente afetaria Maia.Mas ela não se importou e, ao levantar a mão novamente, Maia gritou com desdém:— Sarah, você enlouqueceu?Os olhos de Sarah estavam frios, ela apertou os punhos, respirou fundo e, de repente, sorriu:— Certo, não dev
"Finalmente chegou."— Como está a senhora? — Perguntou ele, com voz baixa e um olhar complexo, ignorando completamente os estranhos ao redor.Sarah o encarou, apertou os lábios e, com uma voz fria e indiferente, disse: — Ela não morreu. Isso decepcionou vocês?Seu olhar finalmente se fixou em Maia e Joyce.Rafael, surpreso, aprofundou o olhar, e sua voz, inconscientemente, se tornou mais fria: — Sarah, não fale sem pensar. Foi apenas um acidente.Sarah sorriu levemente, com um traço de indiferença no canto da boca: — Acidente? Foi sua noiva que empurrou minha parente, a Sra. Letícia. Eu vi com meus próprios olhos. Está me dizendo que isso foi um acidente?Sua voz era calmamente incisiva.Raquel se aproximou de longe, com uma expressão tranquila que não conseguia esconder o desdém em seus olhos: — Presidente Rafael, não precisamos falar dessas inutilidades. Diga logo como vamos lidar com isso!Rafael notou o desdém nos olhos de Raquel, suas sobrancelhas se franzindo levemente.Ele
Joyce, incapaz de se conter, chorava suavemente:— A culpa é minha, só trouxe problemas para o Rafael desde que voltei. — Joyce fez uma pausa e continuou. — Srta. Sarah, sei que você me odeia. Como noiva do Rafael, você pode me tratar como quiser, mas por favor, não transforme isso em um grande escândalo. Isso prejudicaria o Rafael.Sarah nem sequer olhou para ela, se limitando a esboçar um sorriso frio para Rafael.Logo após, ela se levantou suavemente e voltou a se sentar no sofá.Rafael franzia a testa levemente, sentindo como se seu peito estivesse obstruído por algodão, o que dificultava sua respiração.Ele teve um pressentimento de que as coisas não eram tão simples quanto Maia havia dito.De repente, ele se virou e saiu rapidamente.Joyce mordeu o lábio e seguiu-o imediatamente.Maia hesitou por um momento e acenou para Heloísa.Heloísa a seguiu como se nada estivesse acontecendo.Chegaram ao corredor da escada.Maia entregou um cartão bancário previamente preparado, sorrindo, e
Sarah esperava do lado de fora até Ian aparecer. Raquel se aproximou, com uma expressão séria: — Você não deixou as câmeras de vigilância ligadas? Aquilo tudo são provas? Sarah sorriu levemente: — Fique tranquila, mamãe, eu não seria tão descuidada. Raquel suspirou aliviada e deu um tapinha no ombro dela. Ela se virou para Heloísa e Lara, falando de forma gentil e bondosa: — Vocês podem ir para casa. Vocês já se preocuparam o suficiente, agora deixem conosco! Heloísa nem tinha pensado em ficar para ajudar. A família Dias é tão rica que contratar dez ou oito cuidadores não é problema, especialmente porque já receberam a indenização, ela estava muito satisfeita. Ela sorriu e acenou com a cabeça: — Está bem, então vamos voltar. Se precisarem, é só chamar! Raquel acenou com a cabeça, e então pediu ao motorista que as levasse de volta ao hotel. Sarah e Raquel entraram uma após a outra no quarto do hospital. O quarto de Letícia era grande, espaçoso e bem iluminado
Rafael permaneceu em silêncio por alguns segundos, a mandíbula tensa, ostentando uma expressão sombria. Ele reconheceu que se irritara profundamente ao assistir ao vídeo; Maia cometera um erro, mas Joyce, que empurrara alguém, era ainda mais reprovável. Ponderou diversas vezes sobre chamar a polícia, mas Joyce, em lágrimas, relatara quão difícil fora conseguir um doador para Fernanda no exterior... Ele devia um favor a Joyce; portanto, se sentiu obrigado a auxiliá-la desta vez.A voz de Rafael saiu baixa e rouca, um tanto áspera: — Sarah, Joyce realmente cometeu um erro, mas não a ponto de merecer prisão. Ademais, foi ela quem salvou a vida de Fernanda...Sarah não conseguiu evitar um riso gelado, interrompendo-o: — Era isso que você queria dizer? Não se esqueça de que eu também salvei sua irmã. — Ela fez uma pausa antes de prosseguir. — Não, você esqueceu. Você não se lembra do nome do doador; só se lembra de Joyce, não é? Você é grato a ela pela vida de sua irmã, então desc
[A ação do Grupo Cruz está instável, caindo diretamente.]...Joyce tremeu a ponta dos dedos e clicou para abrir.O vídeo não estava muito claro, era visível que fora filmado do ponto de vista de um transeunte na maior loja do shopping em Cidade Brisa Leve.O conteúdo exibido mostrava Maia começando a insultar uma idosa que vestia a mesma roupa que ela."— O que está acontecendo aqui? Vocês fazem negócios com qualquer pessoa? Como ousam deixar essa senhora do interior, tão fora de moda, usar a mesma roupa que eu? Quem ela pensa que é? Apenas uma mendiga da rua, uma pessoa fedorenta, por que ela está aqui?"A arrogância de Maia transparecia claramente no vídeo."— Uma cliente distinta? Você acha que ela pode pagar? Tirem a roupa dela e a expulsem daqui!"E ao lado no vídeo, Joyce começou a apoiar."— Não estão agindo rápido? O que significa uma velha senhora fedorenta? A Sra. Maia certamente não é uma pessoa sem recursos!"Joyce assistia gradualmente, e seu rosto parecia ter perdido tod