[A ação do Grupo Cruz está instável, caindo diretamente.]...Joyce tremeu a ponta dos dedos e clicou para abrir.O vídeo não estava muito claro, era visível que fora filmado do ponto de vista de um transeunte na maior loja do shopping em Cidade Brisa Leve.O conteúdo exibido mostrava Maia começando a insultar uma idosa que vestia a mesma roupa que ela."— O que está acontecendo aqui? Vocês fazem negócios com qualquer pessoa? Como ousam deixar essa senhora do interior, tão fora de moda, usar a mesma roupa que eu? Quem ela pensa que é? Apenas uma mendiga da rua, uma pessoa fedorenta, por que ela está aqui?"A arrogância de Maia transparecia claramente no vídeo."— Uma cliente distinta? Você acha que ela pode pagar? Tirem a roupa dela e a expulsem daqui!"E ao lado no vídeo, Joyce começou a apoiar."— Não estão agindo rápido? O que significa uma velha senhora fedorenta? A Sra. Maia certamente não é uma pessoa sem recursos!"Joyce assistia gradualmente, e seu rosto parecia ter perdido tod
Joyce abriu a boca, com os cantos dos lábios tremendo, e se levantou.Ela olhou para Rafael, com os olhos cheios de lágrimas:— Rafael, você precisa me ajudar, sou sua noiva, nossos interesses estão interligados!Ela estendeu a mão para tocar a roupa de Rafael, mas ele se esquivou.Os olhos de Rafael estavam frios e sombrios, e um traço de desgosto passou pelo fundo de seus olhos:— As coisas estão fora de controle, as ações do Grupo Cruz estão despencando, Joyce, eu me lembro dessa vingança.Ele disse isso e passou por ela, saindo.Maia, furiosa, empurrou ela:— Você ainda tem coragem de falar, a culpa é sua, você prejudicou nossa família Cruz!Joyce ficou parada por alguns segundos, então soltou uma risada fria.Ela empurrou Maia com força e olhou para ela com desilusão:— Chega, não fui eu quem te obrigou a insultar a velha senhora, você deveria odiar Sarah, não eu. — Joyce fez uma pausa antes de continuar. — Você não ousa odiá-la, mas ela ousa te enfrentar. Isso começou com você, e
Sarah ergueu um sorriso e acenou para ele com uma inocência radiante, como se não fosse ela a pessoa que desejasse vê-lo morto.— Quem é esse, tão bonito? — Perguntou Letícia, ao avistar Rafael, segurando suas lágrimas e acenando com a mão. — Entre logo!Rafael comprimiu os lábios, escondendo sua expressão, e adentrou o recinto.Ele reverenciou Letícia e perguntou:— Como está se sentindo?Ele havia vindo no dia anterior, mas não entrou para ver Letícia, o que de fato foi uma falta de cortesia.Letícia sorriu alegremente e segurou a mão dele para bater palmas:— Muito melhor, aquela mulher desavergonhada me empurrou, querendo que eu morresse, mas eu não vou morrer, quem deveria morrer são elas. Você é amigo da Sarah? É o namorado dela?Letícia avaliou Rafael com admiração, ela sempre teve uma boa impressão de jovens limpos e bonitos.O olhar de Rafael escureceu, e ele estava prestes a responder.Ouvindo Sarah rir levemente, ela se aproximou e respondeu indiferentemente:— Sra. Letícia,
Sarah disse essas palavras levemente e, em seguida, retornou ao quarto do hospital.Rafael empalideceu, sentindo algo preso na garganta e o sangue subir à cabeça, incapaz de falar.Após alguns segundos, ele recuperou a razão e saiu calmamente do hospital.Ele queria se aproximar dela, mas ao mesmo tempo a temia.Seu afeto por ela não era profundo e intenso, mas a leve conexão entre eles facilmente agitava suas emoções, levando-o a uma postura um tanto permissiva.Não era amor profundo, mas ser rejeitado o deixava insatisfeito e com um sentimento de humilhação inexplicável, como se ela tivesse o provocado intencionalmente para esse dia.O orgulho masculino não permitiria que ele entrasse em histeria para esclarecer as coisas, muito menos que ficasse implorando de forma humilhante.Ao sair do prédio do hospital, parecia que algo havia sido retirado de seu peito, deixando um vazio indescritível.Sarah estava ao telefone com Murilo ao lado:— Chamar a polícia? Não é necessário, seria um ex
Rafael, de olhos profundos, exibia uma expressão sombria.Ele sabia que Joyce não estava sendo verdadeira.Uma vez que Joyce se recusava a revelar a verdade, ele naturalmente não permitiria ser manipulado por ela.Ele retrucou desinteressadamente:— Como eu deveria ajudá-la?Imediatamente, um lampejo de esperança surgiu em Joyce:— Será que ela poderia simplesmente desaparecer, sem mais nem menos?Os olhos de Rafael escureceram instantaneamente, e seus braços, ao segurar o volante, se tensionaram levemente, com as veias proeminentes.Joyce mordeu o lábio, cautelosa, sondando:— Ou talvez, criar uma oportunidade para explorarmos seu ponto fraco? Assim, ela seria forçada a obedecer!Era um plano que Joyce havia elaborado por muito tempo e, com as habilidades de Rafael, realizar essas duas coisas não seria difícil, o desafio era convencê-lo.Mas, após ouvir a primeira sugestão, a expressão dele mudou visivelmente, e ela rapidamente recorreu à segunda opção.Ela encarou Rafael, ansiosa, e
Ao adentrar o grande portão da fábrica, um silêncio mortal imperava. Em um instante, ele percebeu o perigo ao redor, uma sensação de frio e alerta o invadiu.Contudo, antes que pudesse se virar, foi atacado por trás com força.O golpe acertou precisamente sua cabeça.Rafael desmaiou....Durante o desmaio, muitas imagens fragmentadas atravessaram sua mente.Essas lembranças dispersas pareciam tentar preencher os três anos que lhe faltavam.Essas cenas, memórias reais que ele havia experimentado e perdido, provocavam uma dor quase como se seu coração estivesse sendo dilacerado, sufocante. A dor se iniciava no coração e se espalhava pelo corpo inteiro, como se cada poro estivesse imerso em uma tristeza asfixiante, seus sentimentos por aquela mulher se tornaram ainda mais complexos e profundos, até que ele viu o mar profundo na calada da noite, com sua luz fria e solitária e fogos de artifício explodindo impetuosamente.Seu anel não foi entregue, a pessoa que ele procurava havia desapare
Cláudio fez uma pausa antes de continuar: — Mas ainda funcionava uma câmera naquele prédio abandonado, que capturou o comportamento "estranho" de Joyce.Rafael franzia a testa: — Estranho?Ele abriu o vídeo.Joyce, tropeçando e correndo, chegou ao terraço, pálida e aterrorizada.No vídeo, não aparecia outra pessoa atrás dela, mas parecia que uma mão invisível a empurrava para frente.Joyce parou diante de um monte de cordas, tremendo e se agachou, parecendo que não conseguia mais conter um choro alto.Ela se virou, xingando de forma incoerente.Com a voz rouca e aguda, ela gritou uma frase meio abafada: "— Você quer se vingar de mim, eu sei, porque eu te matei antes, mas não se esqueça, quem te jogou no mar foi Fernanda, você tem coragem de tocá-la?"Rafael estremeceu.Rapidamente, ele viu Joyce usando as cordas à sua frente para se amarrar, começando pelos pés e depois pelas mãos. Após terminar com as mãos, ainda sobrava bastante corda.Ela, chorando e relutante, pulou para a beira
Os olhos negros de Rafael eram profundos como um abismo, e seu rosto exibia uma expressão de dor e conflito. Cláudio, ao observar sua expressão, pensou que algo não estava bem e prontamente ofereceu a ele a medicação e disse:— Presidente Rafael, deseja tomar o medicamento agora?Rafael, com os lábios pálidos, agarrou o medicamento e o atirou ao chão.Cláudio ficou visivelmente surpreso.Rafael olhou para cima, com os olhos e sobrancelhas negros como a noite e falou:— Você não sabia que o remédio tem problemas?Cláudio, alarmado, empalideceu e perguntou:— O quê? — Ele hesitou. — Foi a Sra. Maia quem me deu."Isso significa que a Sra. Maia já estava ciente do problema."O semblante de Rafael estava tenso, seus olhos, sombrios e distantes.Ele parecia ter se transformado, emanando uma aura ainda mais dominante e gélida.Quando ele começou a suspeitar?Desde que ele parou com a medicação lembranças esporádicas começaram a relampejar em sua mente, mas sempre que tomava o medicamento, s