115. Capitulo

Com as taças de vinho elegantemente equilibradas em uma mão, aproximei-me de Nicole, que se encontrava absorta na contemplação da lua, da varanda. A cena diante de mim era digna de um pintor renomado: ela, vestindo sua máscara enigmática, observava o céu noturno, onde o brilho prateado da lua competia em intensidade e esplendor com o seu próprio. A luz suave do luar delineava sua silhueta, realçando as suas lindas curvas.

Entreguei-lhe a taça com um gesto suave, e ao se virar para mim, seus olhos encontraram os meus por um instante, revelando um misto de surpresa e contentamento. Ela avançou em minha direção e me envolveu em um abraço que, embora carregado de carinho, trazia consigo um peso de despedida. Aquele gesto, tão doce e, ao mesmo tempo, tão melancólico, fez meu coração apertar com a premonição de que a noite poderia não se desenrolar como eu havia cuidadosamente planejado.

No entanto, a determinação faz parte de quem sou, e a ideia de desistir não encontrava espaço em meu ser
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