LucasFinalmente consegui identificar o rosto que havia por trás daquela máscara, a máscara que certamente guardarei pelo resto da minha vida. Nicole estava me mostrando que eu poderia, sim, ultrapassar as barreiras que eu mesmo havia imposto. Não nego que sempre tive receio de entregar meus sentimentos; não foi fácil admitir que estava apaixonado por ela. Minha primeira regra sempre foi não me apaixonar, não me apegar, sempre adorei ter minha liberdade. No entanto, ela conseguiu a proeza de me conquistar por completo, corpo, alma e coração. Sentia uma necessidade genuína de tê-la ao meu lado; ela trazia leveza e bom humor à minha vida, preenchendo o abismo que antes existia entre mim e meus sentimentos.Agora, ao lado dela, eu me encontrava imerso em uma sensação de completude e vitalidade sem precedentes. Com delicadeza, distribuí suaves mordidas ao longo de suas pernas, deixando-me envolver pelo calor emanado de sua pele, uma sensação que reverberava até os meus lábios. Ela me obse
Eufórica e visivelmente ofegante, Nicole segurou minha mão, guiando-me delicadamente para que me deitasse. Acomodei-me sobre o colchão macio, e ela, com uma graça felina, posicionou-se sobre mim, seus olhos brilhando com uma mistura de desejo e audácia.— Meu Deus... nunca experimentei algo assim, pensei que meu coração não suportaria... — Ela lutava para formar as palavras, cada frase interrompida por sua respiração entrecortada.— Ataque? Só se for de prazer... mas fique tranquila, até hoje, não soube de ninguém que pereceu ao alcançar o ápice do gozo. Você é uma tentação irresistível, uma rebelde encantadora. Mas não pense que chegamos ao fim. — Com um sorriso que prometia mais travessuras, ela se inclinou sobre mim, deslizando minha cueca para baixo com uma lentidão torturante, observando-me com um olhar de satisfação. Suas mãos percorreram meu mem'bro que sentia por ela um desejo palpável, que pulsava intensamente, ansiando por se perder na doçura de seu ser, almejando uma explos
A suave fricção de sua inti'midade contra minha perna provocava ondas de calor entre nós. Com os olhos fechados, ela se entregava aos movimentos, seus ge'midos baixos e cheios de desejo enchendo o quarto.— Agora é a sua vez, sente-se, venha. — Ela lançou-me um sorriso encorajador. Com delicadeza e firmeza, desenrolei o prese'rvativo sobre meu mem'bro pulsante, sob seu olhar fascinado. Era impossível não notar e apreciar a rapidez com que seu entusiasmo se acendia.Nicole parecia sem jeito, consciente da diferença de tamanho entre nós, mas com cuidado, encontrou sua posição sobre mim. Com suavidade, meus dedos exploraram sua inti'midade, confirmando sua prontidão vibrante, um prelúdio promissor do que estava por vir. Ao posicionar-me na entrada de sua bo'ceta, ela iniciou um movimento cauteloso. A leve passagem da ponta da cabeça do meu mem'bro contra sua boc'etinha a fez reagir, seus movimentos ganhando urgência e fluidez enquanto sorria provocante. Com cuidado, alinhei-me à sua entr
LaraÁudio "Deu tudo errado, Sabrina. Droga, tudo ao contrário do planejado. A mulher não conseguiu nada com ele; ele simplesmente a ignorou. Temos que agir e rápido. Estou quase certa de ter visto a Nicole colocando aquela ma'ldita máscara. Sim, era ela. Não posso deixar isso passar."A mensagem foi enviada para Sabrina enquanto eu lutava internamente para manter a calma. Minhas mãos tremiam, dominadas por uma raiva que parecia crescer a cada segundo. Forcei-me a respirar fundo, tentando dissipar a vontade de acelerar o carro e tomar atitudes precipitadas. Não havia mais dúvidas em minha mente: Nicole estava por trás da máscara, tramando algo.Logo depois, a resposta de Sabrina chegou, trazendo um sopro de alívio e reforçando minha determinação."Calma, Lara. Você fez como combinamos? Subiu lá para conferir?""Na verdade, não. Acabei indo para o quarto à frente, que tinha reservado para a mulher. Não consegui me obrigar a bater na porta dele, seria me expor demais."A troca de mensa
NicoleLucas Foster, com a sua reputação de cafajeste e charmoso sugador de energias, superou todas as minhas expectativas. Exausta e faminta, encontrei-me numa espécie de torpor pós-êxtase, reflexo da intensidade com que Lucas se entregou a mim e, paradoxalmente, da maneira como parecia revitalizar cada parte do meu ser apenas com a sua presença. Foi uma experiência que jamais havia imaginado, nem mesmo nos recantos mais ousados da minha fantasia.O receio de revelar a minha identidade como a deusa anônima que o cativou estava sempre presente, assombrando-me com o medo de rejeição ou julgamento. Contudo, a reação de Lucas foi a mais surpreendente das revelações, uma aceitação que trouxe consigo uma paz até então desconhecida por mim. Neste momento, não restava sombra de dúvida sobre os sentimentos e a conexão que compartilhávamos; apenas o futuro mantinha-se envolto em incertezas. Mas, curiosamente, essa névoa sobre o que viria a seguir não me perturbava. Pelo menos, não agora. Naque
Como prometido, Lucas se conteve, não se permitindo alcançar o clímax dentro de mim. Minha mão, então, tomou a iniciativa, garantindo que ele não ficasse na expectativa. Senti o calor de seu go'zo sobre minha pele, enquanto ele, com os olhos fortemente cerrados, se entregava ao ápice de seu prazer. Após esse momento íntimo, decidimos tomar banho juntos, prolongando a conexão e cumplicidade que nos envolvia.— Foi intencional esconder essa mancha? — ele perguntou, deslizando as mãos ensaboadas pelas minhas costas, marcando cada palavra com a suavidade de seu toque.Olhei para ele, permitindo que um sorriso contido florescesse em meus lábios.— Foi, sim, ou você saberia que era eu — respondi, brincando entre a verdade e a revelação, um jogo sutil que nos envolvia.— Então desde sempre você me queria, sua danada. Queria que eu fosse o primeiro... — Ele disse, afastando meus cabelos para o lado e se encurvando abraçando o meu corpo, sua respiração quente contra meu ouvido. — Se guardou pa
Esperava Lucas no quarto, a ansiedade misturada com uma ponta de culpa pela insistência. Ele tinha ido buscar meu lanche, revoltado e reclamando, mas, no final, cedeu.Ao vê-lo entrar, meus olhos brilharam ao ver as sacolas em suas mãos; uma onda de alívio e gratidão me invadiu, sabendo que finalmente mataria a fome que parecia me consumir.— Pronto, está aqui o seu lanche, e vê se come e volta a deitar. — Lucas disse, um tanto impaciente, mas eu apenas sorri, vitoriosa. Consegui fazê-lo ir até a lanchonete na rua do hotel para me trazer um lanche completo. Me deliciei só de observar o hambúrguer e as batatas fritas enquanto observava ele tirar a roupa, restando apenas de cuecas.Me aproximei, envolvendo-o em um abraço e cobrindo-o de beijos. — Obrigada, obrigada, te devo essa. — Minha gratidão era sincera, cada palavra acompanhada de um beijo.— Tem sorte que a rua estava vazia, senão ficaria com fome. — Ele tentou manter um tom de reclamação, mas o calor de seu corpo contra o meu fa
LucasDirigir até a empresa naquela manhã se transformou em uma experiência inédita, marcada por uma sensação de prazer que eu raramente associaria a uma simples viagem ao trabalho. Na verdade, meu dia estava tingido com uma nuance especial, uma espécie de rebeldia silenciosa que permeava minhas ações. Enquanto o carro deslizava pela estrada, eu me peguei sorrindo, um gesto espontâneo que refletia a leveza que sentia por dentro. Era como se, ao "chutar o balde", eu tivesse deixado para trás não apenas meus preconceitos, mas também uma carga de preocupações que há tempos pesava sobre meus ombros.Acredito que nunca me senti tão livre e leve como naquela manhã. Meus pensamentos voavam alto, livre das amarras que os prendiam ao chão. Por um momento, permiti-me sonhar acordado, imaginando como seria viver com essa sensação de liberdade todos os dias. "Que isso vire rotina, por favor", pensei comigo mesmo, enquanto uma risada escapava, quase involuntária, ao contemplar a ideia de transform